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Ana Carolina Galvão Marsiglia UM QUARTO DE ... - Home - Unesp

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– Para além da teoria da curvatura da vara” seria mais adequada a menção a<br />

momentos, visto a interdependência existente entre eles. São, portanto, etapas que<br />

se articulam toda vez que se quer ensinar algo. Nas palavras de Saviani (2008, p. 59-<br />

60) é necessário<br />

momentos.<br />

31<br />

[...] levar em conta que o empenho em apresentar simetricamente aos<br />

cinco passos de Herbart [pedagogia tradicional] e de Dewey<br />

[pedagogia nova] as características do método pedagógico que, no<br />

meu entendimento, se situa para além dos métodos novos e<br />

tradicionais, correspondeu a um esforço heurístico e didático cuja<br />

função era facilitar aos leitores a compreensão do meu<br />

posicionamento. Em lugar de passos que se articulam numa<br />

sequência cronológica, é mais apropriado falar aí de momentos<br />

articulados num mesmo movimento, único e orgânico.<br />

Vejamos a organização proposta pela pedagogia histórico-crítica para esses<br />

a) Ponto de partida da prática educativa (prática social): Nesse primeiro<br />

momento, o professor tem uma “síntese precária” em relação ao que irá ensinar, pois,<br />

por um lado, ele domina os conteúdos de ensino e tem experiências em relação à<br />

prática social, mas por outro, seu conhecimento é limitado, pois ele ainda não tem<br />

claro o nível de compreensão dos seus alunos.<br />

Vale destacar que prática social aqui não é entendida como a atividade<br />

particular dos indivíduos, mas sim a forma como estão sintetizadas as relações sociais<br />

em um determinado momento histórico. Por isso Saviani (2008) chama atenção para<br />

o fato de que, nesse ponto de partida, também é preciso considerar a compreensão<br />

sincrética dos alunos em relação à prática social. Os alunos têm domínios<br />

fragmentados, sem visão das relações que formam a totalidade. Essa relação dialética<br />

entre os saberes de professores e alunos define que o ponto de partida da prática<br />

educativa, como uma modalidade de prática social (isto é, está inserida na prática<br />

global), não deve visar o aluno empírico e sim, o aluno concreto, conforme já<br />

explicitamos anteriormente.<br />

O primeiro momento do método articula-se ao nível de desenvolvimento<br />

efetivo do aluno (tendo em vista a adequação do ensino aos conhecimentos já<br />

apropriados) e ao desenvolvimento iminente, no qual o ensino deve atuar.

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