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Ana Carolina Galvão Marsiglia UM QUARTO DE ... - Home - Unesp

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toda a rede, a partir daqueles anteriormente produzidos na Secretaria Municipal de<br />

Educação de São Paulo entre 2006 e 2007.<br />

184<br />

Antes de prosseguir com a apreciação desse documento, devemos sublinhar<br />

que apesar da SEE continuar guiada pelos pressupostos das pedagogias do “aprender<br />

a aprender”; manter como uma das coordenadoras dessas orientações curriculares a<br />

Professora Telma Weisz, que defende o construtivismo na rede estadual desde a<br />

década de 1980, como já vimos anteriormente; citar como referências bibliográficas<br />

desse documento, Emília Ferreiro, <strong>Ana</strong> Teberosky, Délia Lerner, a própria Telma<br />

Weisz e o PROFA 125 ; não há, nesse material, nenhuma vez, o termo “construtivismo”<br />

ou outro que o assemelhe. O que levou a essa supressão? Teria sido ocasionado pelas<br />

críticas que esse referencial tem recebido da academia? Seria uma forma de tentar<br />

desvincular-se daquilo que há décadas vem produzindo resultados vergonhosos aos<br />

índices educacionais paulistas/nacionais? Uma forma de tentar se “renovar”, para na<br />

verdade manter tudo como está? Continuemos nossa análise...<br />

Dividido em duas partes (língua portuguesa e matemática), atesta o<br />

documento que seu objetivo central é “[...] subsidiar o ensino dos conteúdos mais<br />

relevantes a serem garantidos ao longo das quatro séries do Ciclo I do Ensino<br />

Fundamental”. (SÃO PAULO, 2008f, p. 23).<br />

Assevera ainda que sua concepção de aprendizagem está fundamentada no<br />

entendimento de que o conhecimento é “[...] produto de uma atividade mental por<br />

parte de quem aprende, que organiza e integra informações e novos conhecimentos<br />

aos já existentes, construindo relações entre eles.” (SÃO PAULO, 2008f, p. 7). Sendo<br />

assim, no que tange os saberes sobre a linguagem escrita não é suficiente<br />

125 Confira SÃO PAULO, 2008f, p. 22.<br />

[...] colocar os alunos diante dos textos para que conheçam o sistema<br />

de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que aprendam a<br />

linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações<br />

em que possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora<br />

na aprendizagem do sistema, ora na aprendizagem da linguagem que<br />

se usa para escrever. (SÃO PAULO, 2008f, p. 8).

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