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Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010

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ancos em 6,8 pontos percentuais, <strong>no</strong> Norte, e em 6,6 pontospercentuais, <strong>no</strong> Nordeste.Nas demais regiões do país, as assimetrias de cor ou raçaigualmente se manifestavam, porém, com intensidade me<strong>no</strong>r. Dessemodo, comparativamente aos brancos, os pretos & pardos eram maisafetados pela forma mais extrema de insegurança alimentar: em 3,5pontos percentuais <strong>no</strong> Centro-Oeste; em 3,9 pontos percentuais <strong>no</strong>Sudeste; e em 4,5 pontos percentuais <strong>no</strong> Sul.Operando pelos extremos em termos dos indicadoresobservados pelos grupos de cor ou raça em cada região, a diferençaentre o peso dos indivíduos brancos em situação de segurançaalimentar que residiam <strong>no</strong> Sul (77,1%) e dos pretos & pardosna mesma situação que residiam <strong>no</strong> Nordeste (36,8%) era de40,3 pontos percentuais, ou, em termos proporcionais, 2,1 vezessuperior.Já a diferença entre o percentual de pretos & pardos residentesna região Nordeste vivendo em condições de IA grave (16,3%) e debrancos residentes na região Sudeste (2,6%) na mesma situaçãofoi de 13,7 pontos percentuais, ou, em termos proporcionais, 6,2vezes superior.Tendo em vista o conjunto de indicadores analisados ao longoda presente seção, não surpreende que a maioria dos indivíduosque vivessem em domicílios com situação de segurança alimentartenha sido, justamente, de cor ou raça branca. Desse modo, <strong>no</strong> a<strong>no</strong>de 2004, em todo o <strong>Brasil</strong>, o peso relativo do grupo de cor ou raçapreta & parda <strong>no</strong> total dos que viviam em condição de segurançaalimentar era de 37,4%, lembrando que seu peso na populaçãoresidente, naquele a<strong>no</strong>, era de 48,0%.Nas regiões geográficas brasileiras, entre os indivíduos queestavam em situação de segurança alimentar, os pretos & pardoseram maioria absoluta nas regiões Norte (67,7%) e Nordeste (62,6%),porém em peso inferior à sua participação na população como umtodo (<strong>no</strong> entor<strong>no</strong> de 70,0%). Nas demais regiões, <strong>no</strong> interior docontingente que vivia em situação de segurança alimentar, os pretos& pardos responderam por 13,6% <strong>no</strong> Sul, por 31,6% <strong>no</strong> Sudeste epor 50,2% <strong>no</strong> Centro-Oeste. Mais uma vez, em to<strong>das</strong> aquelas trêsregiões, a participação proporcional dos pretos & pardos entre osque viviam em condição de segurança alimentar se apresentavainferior ao peso relativo de sua participação nas correspondentespopulações residentes.Gráfico 4.1. População residente de acordo com prevalência e níveis de intensidade da situação de insegurança alimentarsobre os grupos de cor ou raça selecionados (brancos e pretos & pardos), <strong>Brasil</strong>, 2004 (em % da população)Fonte: IBGE, microdados PNAD (Suplemento “Segurança Alimentar”)Tabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: a população total inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>radaGráfico 4.2. População residente em situação de segurança alimentar, segundo composição de cor ou raça(brancos, pretos & pardos e outros), <strong>Brasil</strong> e grandes regiões, 2004 (em % da população em situação de segurança alimentar)Fonte: IBGE, microdados PNAD (Suplemento “Segurança Alimentar”)Tabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: outros inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>rada128 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>

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