Box 7.3. Mi<strong>no</strong>rias e discriminação na União Europeia: o retrato da EU-Midis (tabela 7.1.box)No a<strong>no</strong> de 2008, a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia(European Union Agency for Fundamental Rights – FRA) realizou a primeirapesquisa, chamada Enquete sobre mi<strong>no</strong>rias e discriminação na União Europeia(European Union Mi<strong>no</strong>rities and Discrimination Survey – EU-Midis). O estudo foibaseado em entrevistas com indivíduos integrantes de mi<strong>no</strong>rias étnico-nacionaise grupos de imigrantes de todos os 27 Estados-membros da União Europeia,sobre experiência discriminatória, vitimização (especialmente de naturezaracista), recurso a instituições de defesa contra discriminação e o conhecimentoda legislação específica sobre esta matéria.Em cada país, as mi<strong>no</strong>rias foram escolhi<strong>das</strong> com base <strong>no</strong>s seguintes critérios:i) peso populacional de cada grupo nas diferentes realidades nacionais,ii) resultados dos relatórios de pesquisa nacionais da Rede contra Racismo eXe<strong>no</strong>fobia (Racism and Xe<strong>no</strong>phobia Network - Raxen), coordenada pelo FRA, eiii) possibilidade de agregação em grupos maiores, tornando-se assim passíveisde futuras comparações entre os países.O mesmo questionário padrão foi aplicado em todos os países que formama União Europeia. A amostra contou com 23.500 pessoas de ambos os sexos, comidade acima de 16 a<strong>no</strong>s, pertencentes às mi<strong>no</strong>rias cita<strong>das</strong>, além de uma amostrade 5.000 pessoas do grupo populacional principal de dez Estados-membros. Nesteúltimo caso, a ideia era controlar os resultados visando sua comparação em relaçãoa alguns temas-chave, como, por exemplo, a relação dos distintos grupos coma polícia. Para poder fazer parte da pesquisa, os imigrantes e mi<strong>no</strong>rias deviamse autoidentificar com o grupo pesquisado, estar vivendo naquele país por pelome<strong>no</strong>s 12 meses e ter conhecimento suficiente do idioma nacional.Os resultados do inquérito revelaram um quadro de uma regulare constante discriminação enfrentada por estas mi<strong>no</strong>rias em <strong>no</strong>vecampos da vida cotidiana: <strong>no</strong> trabalho, na busca por emprego, na buscapor moradia, <strong>no</strong>s serviços médicos, na procura por assistência social,<strong>no</strong> ambiente escolar, <strong>no</strong>s espaços de lazer e <strong>no</strong>s estabelecimentoscomerciais e <strong>no</strong>s bancos.Nos 12 meses anteriores à pesquisa, em pelo me<strong>no</strong>s uma <strong>das</strong> <strong>no</strong>veáreas da vida social pesquisa<strong>das</strong>, os imigrantes e membros de mi<strong>no</strong>riasétnicas haviam revelado ter sofrido alguma forma de discriminação: 47%dos ciga<strong>no</strong>s/rom; 41% dos africa<strong>no</strong>s subsaaria<strong>no</strong>s; e 36% dos africa<strong>no</strong>sprovenientes do Norte da África. Entre os turcos e os europeus da EuropaCentro-Oriental, o percentual dos entrevistados dos que declararamter sofrido alguma discriminação foi, em ambos os casos, de 23%. Asmi<strong>no</strong>rias russas e da Ex-Iugoslávia foram as comparativamente me<strong>no</strong>safeta<strong>das</strong> (14% e 12%, respectivamente) por ações discriminatórias.Em 2008, dos 45 grupos pesquisados <strong>no</strong>s 27 Estados da UniãoEuropeia, os ciga<strong>no</strong>s/rom, na República Tcheca, foram os queapresentaram as maiores taxas de discriminação (64%). Estes foramseguidos pelos africa<strong>no</strong>s residentes em Malta (63%), pelos africa<strong>no</strong>ssubsaaria<strong>no</strong>s residentes na República da Irlanda (54%) e pelos <strong>no</strong>rteafrica<strong>no</strong>sresidentes na Itália (52%). É interessante também <strong>no</strong>tar queos brasileiros que moravam em Portugal participaram da pesquisa, com44% dos entrevistados relatando casos de discriminação. Assim, estegrupo, comparativamente aos demais, era o décimo que mais informavater sido vitimado por episódios discriminatórios.Mais da metade (55%) dos migrantes e dos membros de mi<strong>no</strong>riasentrevistados pela FRA consideravam que a discriminação com basena origem étnica estava generalizada <strong>no</strong> seu país de residência, emais de um terço (37%) declarou ter vivido pessoalmente situações dediscriminação <strong>no</strong> período pesquisado.Na pesquisa realizada, os principais grupos afrodescendentesou africa<strong>no</strong>s analisados foram agregados a partir de característicascomuns, seja em termos étnico-raciais, dentro <strong>das</strong> diferentes realidadesnacionais, seja a partir de condições imigratórias, socioeconômicas e culturais.Assim, foram classificados como africa<strong>no</strong>s subsaaria<strong>no</strong>s: os africa<strong>no</strong>s na França,Irlanda e Portugal; os somalis na Dinamarca, Finlândia e Suécia; os africa<strong>no</strong>s emMalta (que foram identificados na sua maioria como da África Subsaariana); eos surinameses e afro-caribenhos <strong>no</strong>s Países Baixos. Apesar de serem gruposdistintos de diferentes contextos étnicos e geográficos, todos puderam serreconduzidos a uma matriz “Black African” comum.No caso dos negros e afrodescendentes, em razão da sua origem étnica,22% do total dos entrevistados declararam ter sido vítimas de discriminaçãopelo me<strong>no</strong>s uma vez durante a procura de emprego. Outros 17% revelaram tersofrido discriminação na avaliação de seu desempenho nas funções de trabalhoe 7% expressaram que vivenciaram esta situação quando da busca por moradia.Ainda sobre este grupo, declararam ter vivido situações de discriminação: 7%,na busca por serviços essenciais; 7%, por parte de pessoal médico (seja emestruturas públicas que priva<strong>das</strong>), 6% por funcionários de agências de empregoou assistência social; e 6% nas escolas; neste caso, fossem eles alu<strong>no</strong>s ou paisdestes últimos.Do total de entrevistados do grupo negro e afrodescendente, 11%expressaram já ter se confrontado com situações de discriminação ao tentar entrarem estabelecimentos comerciais, ou uma vez dentro deles. Aproximadamente14% disseram ter sido alvo de comportamento discriminatório quando entraramou tentaram entrar em um restaurante, café, bar, boate. Outros 4% expressaramter sofrido discriminação quando tentaram abrir uma conta bancária ou obtiverum empréstimo pelo banco. Ainda comentando o mesmo grupo, 27% informaramTabela 7.1.box. População residente Black African que apresentou declaraçãopositiva de ter sido vitima de discriminação ou violência causada porpertencimento étnico <strong>no</strong>s últimos 12 meses <strong>no</strong> país de residência,União Europeia, 2008 (em % dos entrevistados)Sofreu discriminaçãoNa busca de trabalho 22No trabalho 17Na busca de moradia 7Por pessoal médico 7Por agências de emprego ou assistência sociais 6Por funcionários da escola 6Em restaurante, café, bar, boate 14Em lojas ou estabelecimentos comerciais 11No acesso a serviços bancários 4Não denunciou a discriminação vivida 80Foi vítima de violênciaFoi vítima de alguma forma de violência 33Sofreu agressão ou ameaça 9Não denunciou a agressão ou ameaça 60Sofreu grave atitude inconveniente diante de sua pessoa (serious harassment) 18Não denunciou a moléstia 84A agressão, ameaça ou atitude inconveniente foi um crime racial 18Foi parado pela polícia 27Porque era imigrante 9Foi maltratado 20Fonte: FRA, EU-MIDIS <strong>2009</strong>Tabulações LAESERNota: Black African = negro e afrodescendente276 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>
terem sido parados pela polícia <strong>no</strong>s últimos 12 meses. Destes, 9% consideraramter sido especificamente interceptados pela polícia devido à sua origem étnicami<strong>no</strong>ritária e 20% de terem sido maltratados naquela ocasião, testemunhandoa percepção, entre os entrevistados, da existência de um tratamento étnicoracialmentediscriminatório por parte da polícia do conjunto dos países daComunidade Europeia.Quando indagados sobre cincos tipos de vitimização (furto de veículo,assalto a casa, roubo, agressão ou ameaça pessoal e moléstia), 33% dos negrose afrodescendentes responderam terem sido vítimas de pelo me<strong>no</strong>s um dessesatos. No caso de ataques físicos ou ameaças, 9% reportaram ter sofrido estetipo de violência e 18% expressaram ter sofrido alguma forma de grave atitudeinconveniente diante de sua pessoa (serious harassment). Quase um em cadacinco negros e afrodescendentes (18%) que haviam sido vítimas de ataques físicos,ameaças ou moléstias graves, declararam ter sido vitimados por motivações denatureza racial ou racistas.Por outro lado, as vítimas negras e afrodescendentes não se mostraramconfiantes na ação do aparato policial. Desse modo, apenas 20% dos indivíduosvítimas de discriminação denunciaram o mais recente incidente de discriminaçãojunto à autoridade competente. As razões mais aponta<strong>das</strong> entre os negros eafrodescendentes que não denunciaram o ato discriminatório vivido foram: aconvicção de que “nada aconteceria” (59%), por ser “trivial demais” (39%) e pelodesconhecimento sobre como realizar a denúncia (35%). Do mesmo modo, 60% dosentrevistados que declararam ter sofrido agressão não a denunciaram às autoridadescompetentes. Entre os que passaram por episódios de grave atitude inconvenientediante de sua pessoa (serious harassment), somente 16% denunciaram os da<strong>no</strong>ssofridos. Entre os que não denunciaram a violência ocorrida, 47% apontaram afalta de confiança na polícia. Pelo mesmo motivo, chegava a 44% o percentual devítimas de grave atitude inconveniente diante de sua pessoa (serious harassment)que não fizeram a denúncia às autoridades competentes.Estes últimos indicadores podem ser considerados especialmentepreocupantes, não apenas revelando que os dados oficiais sobre episódios dediscriminação e racismo estão subestimados, como sugerindo que, na UniãoEuropeia, quem discrimina pode estar se sentindo livre para agir impunemente,pois não é denunciado, e tampouco julgado pelos seus atos.A pesquisa EU-Midis revela que os negros e afrodescendentes, e o conjuntodos membros de grupos mi<strong>no</strong>ritários em geral, frequentemente são associadosà imagem estereotipada do crimi<strong>no</strong>so. Mas, por ironia, estes contingentes sãomuitas vezes vítimas de crimes, necessitando, por conseguinte, de auxílio,proteção e apoio. Além disso, a pesquisa expôs a grave falta de conhecimentode legislação antidiscriminatória por parte dos grupos étnicos mi<strong>no</strong>ritários e deimigrantes, revelando a necessidade do fortalecimento dos serviços de apoio aestas pessoas <strong>no</strong> conjunto de seus Estados-membros.Quadro 7.1. Feriados nacionais e bancários em <strong>2010</strong>01 de janeiro Dia Mundial da Paz15 de fevereiro Carnaval16 de fevereiro Carnaval02 de abril Sexta-Feira da Paixão21 de abril Tiradentes01 de maio Dia do Trabalho03 de junho Corpus Christi07 de setembro Independência do <strong>Brasil</strong>12 de outubro Nossa Srª Aparecida02 de <strong>no</strong>vembro Finados15 de <strong>no</strong>vembro Proclamação da República25 de dezembro NatalFonte: http://www.febraban.org.br/ar/_Agencias_SITE/feriados_inicio.aspTabulações LAESERPor outro lado, depondo contra o grau de precisão <strong>das</strong>informações presta<strong>das</strong> pela Seppir, há o fato de que, quandoconfronta<strong>das</strong> com a lista gerada pela Febraban, curiosamenteexistem 81 municípios que segundo esta federação aderiam aoferiado do dia 20 de <strong>no</strong>vembro, mas que simplesmente foramig<strong>no</strong>rados por aquele Ministério quando da elaboração <strong>das</strong>localidades onde há comemoração do dia de Zumbi. Tal problemafoi especialmente visível <strong>no</strong> Estado de São Paulo, onde a Seppir, emsua listagem, deixou de computar 68 municípios. Ora, considerandoque não faz sentido supor que um município que decrete feriado<strong>no</strong> dia 20 de <strong>no</strong>vembro não esteja comemorando o dia de Zumbidos Palmares, fica constatado o fato de que realmente a informaçãoprestada <strong>no</strong> portal da Seppir, que por definição assume o caráterde informação oficial, padece de lacunas.Naturalmente, poder-se-ia considerar também a hipótese deque o dia 20 de <strong>no</strong>vembro seja o dia de um santo em específico,fazendo, assim, com que aquelas localidades decretem feriado, massem vínculo algum com o dia de Zumbi dos Palmares. De fato, empesquisa realizada <strong>no</strong> portal http://www.cancao<strong>no</strong>va.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=20&mes=11, localizou-se queaquele dia é dedicado, <strong>no</strong> calendário católico, ao santo Edmundo,um rei anglo-saxônico que viveu <strong>no</strong> século IX. Mesmo que seopere com esta possibilidade, ou seja, daquelas 81 municipalidadesdecretarem feriado <strong>no</strong> dia 20 de <strong>no</strong>vembro em homenagemaquele religioso, assim sendo listados pela Febraban e não sendocomputados pela Seppir, ainda assim há razões para ceticismoquanto a esta hipótese. Isto pelo fato de serem mais de oito dezenasde municípios brasileiros que dificilmente decretariam, todos eles,um feriado dedicado à memória de um santo aparentemente poucodesconhecido do grande público <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, mesmo entre os fiéis dareligião Católica Apostólica Romana.Desse modo, o fato é que ambas as fontes, Seppir e Febraban,vêm dialogando pouco entre si. Por conseguinte, os indicadoresque serão comentados nesta subseção podem conter algum graude imprecisão.Não obstante, segundo a Seppir, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de <strong>2009</strong>, um total de 753municípios comemorava o dia 20 de <strong>no</strong>vembro com festas cívicas,eventos, feriados ou ponto facultativos. Tal número corresponde a13,5% do total de municípios existentes <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> naquele momento.Das regiões geográficas brasileiras, o maior percentual demunicípios que comemoravam o dia 20 de <strong>no</strong>vembro era da regiãoCentro-Oeste. Assim, nesta região, 48,1% do total de municípiosrealizavam atividades em memória de Zumbi dos Palmares.Curiosamente, em segundo lugar, em termos da proporção demunicípios que comemoravam a data, vinha a região Sul (24,0%). Naregião Sudeste a proporção de municípios que comemorava a dataera de 12,5%. Finalmente, nas regiões Norte e Nordeste, justamenteaquelas onde a proporção de pretos & pardos é maior, a data eraVitimização, acesso à justiça e políticas de promoção da igualdade racial 277
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