Box 2.3. Et<strong>no</strong>botânica e o uso <strong>das</strong> plantas medicinais (ewé) nas religiões de matriz afrodescendenteDentre as categorias indica<strong>das</strong> pelo IBGE como “outro tipo de serviço” estavamexpressamente indicados os curandeiros e os centros espíritas. Conforme vistona tabela 2.9, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2008, em todo o <strong>Brasil</strong>, o percentual dos que declararamter nesta alternativa seu local habitual de atendimento à saúde foi de 0,1% dapopulação residente. Este número relativo foi exatamente o mesmo do quehavia sido verificado <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 1998, quando 0,1% da população residente haviadeclarado a mesma opção.A este respeito, cabe uma reflexão mais aprofundada sobre os resultadosobtidos pelos sucessivos suplementos da PNAD que trataram do acesso e utilizaçãode serviços de saúde. Por um lado, parece evidente que a forma mais adequadade atendimento regular à saúde da população seja através de estabelecimentosde saúde habilitados. Contudo, lida por outro ângulo, a questão pode revelaroutros temas comumente não explorados.Ao longo da história brasileira, especialmente após a fundação da república,as práticas religiosas de matriz afrodescendente foram duramente persegui<strong>das</strong>pelo Estado brasileiro, dentro de uma mescla de discriminação institucional denatureza racial e étnica. O jurista Hédio Silva Jr. (1998), comentando o Código Penalde 1890, já mencionava a expressa menção ao espiritismo e ao curandeirismo,tipificados como crimes. Por mais que esta lei, <strong>no</strong> que tange ao espiritismo,tenha sido posteriormente revogada, a partir do Código Penal de 1940 os marcoslegais até bem pouco vigentes parece que favoreciam a contínua perseguição dostemplos. Assim, Ordep Serra (1998) apontou que até o a<strong>no</strong> de 1976, em Salvador(BA), para poder funcionar, os terreiros eram obrigados a se registrar, pagandotaxas, nas delegacias de costumes. Em São Luís (MA), tal dispositivo vigorou até1988. Portanto, verifica-se que, ao longo da história brasileira, o Estado, em <strong>no</strong>mede uma suposta preservação da segurança e da saúde da população, abrigou umhistórico de preconceito, discriminação e perseguição aos terreiros de candomblée demais templos religiosos da matriz afrodescendente.Para além de seu aspecto mais propriamente legal (liberdade de culto),<strong>no</strong> interior deste debate emerge uma outra questão. Esta é relacionada aosconhecimentos tradicionais de usos medicinais de determinados tipos de ervas (ewé),tais como conservados pelos sacerdotes <strong>das</strong> religiões de matriz afrodescendente.Neste caso, não se trata de uma questão associada aos possíveis efeitos positivospara a saúde <strong>das</strong> pessoas quando da mobilização da religião ou da fé. Mas, sim,de conhecimentos tradicionais que foram sendo acumulados ao longo do tempo,passados de geração em geração, e cujo desconhecimento de formas medicinaisde aplicação somente pode ser entendido como uma perda para toda a sociedade.O antropólogo Pierre Verger (1995), em magistral pesquisa sobre o uso<strong>das</strong> plantas na sociedade Iorubá, listou 250 tipos de ervas (ewé) aplica<strong>das</strong> comfinalidades medicinais (sem considerar simultâneos usos litúrgicos) e portandodezenas de diferentes possibilidades alternativas de uso.Seguindo aquela linha, diversas pesquisas recentemente realiza<strong>das</strong>evidenciaram que por todo o <strong>Brasil</strong> segue sendo prática corrente a vendade ervas medicinais em feiras-livres e mercados populares, com finalidadeslitúrgicas e medicinais, seguindo as tradicionais formas de uso tal como usa<strong>das</strong><strong>no</strong>s templos religiosos da matriz afrodescendente. Azevedo & Silva (2006), empesquisa realizada <strong>no</strong> entor<strong>no</strong> da área da Serra do Mendanha, <strong>no</strong> município doRio de Janeiro (RJ), apontaram o uso de 127 espécies, sendo 70,1% utiliza<strong>das</strong>com finalidades terapêuticas. Pires e col. (<strong>2009</strong>) indicaram que, <strong>no</strong>s terreirosde candomblé da microrregião de Ilhéus, eram usa<strong>das</strong> 78 espécies, e as comfinalidades medicinais correspondiam a 53,2%. Freire e col. (<strong>2009</strong>) entrevistarammateiros na região de Juazeiro do Norte (CE) e verificaram a aplicação de 117plantas, e, destas, tinham aplicação medicinal 81,2%, e aplicação medicinalassociada com finalidades ritualísticas, mais 11,9%. Mandari<strong>no</strong> (2008) revelouo uso de 68 plantas <strong>no</strong> terreiro pesquisado <strong>no</strong> município de São Cristóvão (SE).Tucan e col. (2004), em pesquisa realizada <strong>no</strong> município pantaneiro de Corumbá(MS), mencionaram 49 plantas utiliza<strong>das</strong>, sendo 24,5% usa<strong>das</strong> com exclusivafinalidade medicinal e outras 25,5% com finalidades medicinais e litúrgicas.Estes exemplos, que cobrem apenas parte da produção acadêmica recente sobrea questão, ajudam a evidenciar que, mesmo <strong>no</strong>s dias atuais, tais práticas estãodissemina<strong>das</strong> por todo o país nas suas mais varia<strong>das</strong> regiões.Freire e col. (<strong>2009</strong>, p. 2) apontaram que “quanto à posologia, não foi observadoum rigor na quantidade a ser administrada. Boa parte dos usos <strong>das</strong> plantas ébaseada na experiência, porém a grande maioria dos informantes demonstroupreocupação em relação à dose e contra-indicações, pois algumas plantas tornam setóxicas ou abortivas de acordo com a quantidade ingerida, a exemplo da Caninana(Chiococca alba (L.) Hitchc.)”. Ou seja, o reconhecimento da efetiva existência deuma tradição de plantas de uso medicinal por parte dos iniciados dos templosreligiosos de matriz afrodescendente não implica que estejam automaticamenteresolvi<strong>das</strong> outras tantas questões, como posologia, contraindicações ou mesmoformas mais abrangentes de uso que poderiam ser desenvolvi<strong>das</strong> de formaconsorciada com o conhecimento científico convencional.Não parece exagero supor que estes conhecimentos tradicionais abrigamgrande potencial em termos de sua aplicação prática, que, porém, permanecedesconhecida da grande maioria da população, muitas vezes por preconceito esuperstições acerca de suas origens.2.4.b. Número de consultasmédicas (tabelas 2.12. e 2.13.)De acordo com os indicadores da PNAD 2008, a maioria doshomens (54,4%) que havia recebido consulta médica <strong>no</strong>s últimos 12meses o havia feito apenas de 1 a 2 vezes. No caso <strong>das</strong> mulheres quehaviam recebido consulta médica, o percentual <strong>das</strong> que o fizeramentre 1 e 2 vezes foi de 43,9%. No outro extremo, em termos donúmero de consultas, as mulheres que tinham recebido 13 consultasou mais perfizeram 4,3%, e os homens, 3,0%.No contingente branco do sexo masculi<strong>no</strong> que havia tidoconsulta médica <strong>no</strong> último a<strong>no</strong>, o percentual dos que haviam feito<strong>no</strong> máximo duas vezes vez foi de 52,7%; de 3 a 5 vezes, 29,8%; de 6a 12 vezes, 14,2%; e mais de 13 vezes, 3,2%. No grupo preto & pardodo mesmo sexo, o peso dos que haviam recebido consulta médicaentre 1 e 2 vezes foi de 56,1% (3,5 pontos percentuais superior aooutro grupo); de 3 a 5 vezes, 28,5%; de 6 a 12 vezes, 12,7%; e maisde 13 vezes, 2,7%.Conforme visto acima, o contingente femini<strong>no</strong>, comparadoaos homens, apre sentava maior constância de frequência ao52 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>
médico. Este comportamentose repete quando o indicador édecomposto pelos grupos de corou raça. Assim, <strong>das</strong> que haviamrecebido atenção deste tipo deprofissional <strong>no</strong> último a<strong>no</strong>, <strong>no</strong>caso <strong>das</strong> mulheres brancas,42,8% o fizeram entre 1 e 2 vezes;33,5% entre 3 e 5 vezes; 19,3%entre 6 e 12 vezes e 4,5% mais de13 vezes. No grupo <strong>das</strong> mulherespretas & par<strong>das</strong>, o peso relativo<strong>das</strong> que haviam procurado omédico entre 1 e 2 vezes foi de45,2% (2,4 pontos percentuaissuperior ao outro grupo); de 3a 5 vezes, 32,9%; de 6 a 12 vezes,17,9%; e 13 vezes ou mais, 4,0%.Na tabela 2.13 verifica-sea composição de cor ou raça esexo do número total de pessoasque haviam recebido consultamédica, de acordo com asdiferentes faixas de quantidadede consultas. Assim, do total depessoas que haviam recebidoconsulta médica <strong>no</strong> último a<strong>no</strong>, ospretos & pardos responderam por48,8% (relembrando que o pesorelativo deste contingente na população total, em 2008, era de 50,6%).Quando aquele indicador era desagregado pelo número deconsultas médicas, verifica-se que o peso relativo dos pretos &pardos de ambos os sexos nas diferentes faixas de consultas caíaà medida que aumentava o número de visitas. Assim, os pretos &pardos, em 2008, em todo o <strong>Brasil</strong>, corresponderam a 50,3% dosque haviam recebido de 1 a 2 consultas; a 48,0% dos que haviamrecebido de 3 a 5 consultas; a 46,4% dos que haviam recebido de 6 a12 consultas; e a 45,5% dos que haviam recebido mais de 13 consultas.2.4.c. Consultas médicas por contingentesportadores de estado de saúde muitoruim ou ruim (gráfico 2.7. e tabela 2.14.)Nesta subseção serão vistos os indicadores de recebimento deconsulta médica de acordo com a condição de saúde dos indivíduosdos diferentes grupos de cor ou raça. Os dados são para todo o <strong>Brasil</strong>,<strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2008. Assim, se é bem verdade que existe a recomendaçãode que mesmo uma pessoa aparentemente saudável procure ummédico, <strong>no</strong> mínimo, a cada 12 meses, tal recomendação é aindamais importante para aqueles que têm a saúde sabidamente frágil(tal como descrito na subseção 2.1.c.).De acordo com os indicadores presentes <strong>no</strong> gráfico 2.7, 89,4%da população que havia declarado seu estado de saúde como muitoruim ou ruim havia consultado um médico <strong>no</strong>s últimos 12 meses.Este indicador é razoavelmente superior aos 75,4%, percentualda população como um todo que também tinha consultado. Poroutro lado, 10,6% dos que apresentavam um quadro de saúdemuito ruim ou ruim não o havia feito.Tabela 2.12. População residente com declaração de consulta médica <strong>no</strong>s últimos 12 meses de acordo como número de atendimentos, segundo os grupos de cor ou raça selecionados (brancos e pretos & pardos) e sexo, <strong>Brasil</strong>, 2008(em % da população que havia tido consulta médica)HomensMulheres1 a 2 consultas 3 a 5 consultas 6 a 12 consultas13 consultas oumaisTotalBrancos 52,7 29,8 14,2 3,2 100,0Pretos & Pardos 56,1 28,5 12,7 2,7 100,0Total 54,4 29,2 13,5 3,0 100,0Brancas 42,8 33,5 19,3 4,5 100,0Pretas & Par<strong>das</strong> 45,2 32,9 17,9 4,0 100,0Total 43,9 33,2 18,6 4,3 100,0Fonte: IBGE, microdados PNAD (Suplemento "Acesso e utilização de serviços de saúde")Tabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: a população total inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>radaTabela 2.13. População residente com declaração de consulta médica <strong>no</strong>s últimos 12 meses de acordo como número de atendimentos, segundo composição de cor ou raça (brancos e pretos & pardos) e sexo, <strong>Brasil</strong>, 2008(em % da população que havia tido consulta médica)1 a 2 consultas 3 a 5 consultas 6 a 12 consultas13 consultas oumaisTotalBrancos 22,8 19,8 18,1 18,2 20,9Homens Pretos & Pardos 24,4 19,0 16,2 15,4 21,0Total 47,6 39,2 34,7 33,8 42,3Brancas 26,0 31,3 34,5 35,5 29,4Mulheres Pretas & Par<strong>das</strong> 25,9 29,0 30,1 30,1 27,7Total 52,4 60,8 65,3 66,2 57,7Ambos os sexos 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: IBGE, microdados PNAD (Suplemento "Acesso e utilização de serviços de saúde")Tabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: a população total inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>radaAo se analisar os indicadores acima, decompostos pelosgrupos de cor ou raça, observa-se que 91,2% dos brancos, quehaviam declarado que seu estado de saúde era muito ruim ouruim haviam procurado médico <strong>no</strong>s últimos 12 meses. Quanto àspessoas pretas & par<strong>das</strong> na mesma condição de saúde, o indicadoralcançava 88,0%. Lido de outra forma, 8,8% dos brancos e 12,0%dos pretos & pardos, com declaração de saúde ruim e muito ruim,não haviam procurado médico <strong>no</strong>s últimos 12 meses.O peso relativo dos indivíduos que apresentavam um quadrode saúde muito ruim ou ruim que tinham feito consulta comum médico <strong>no</strong>s últimos 12 meses crescia com o aumento darenda domiciliar per capita. Por outro lado, em to<strong>das</strong> as faixas derendimentos, os pretos & pardos de condição de saúde muito ruimou ruim apresentavam taxas de frequência ao médico <strong>no</strong> últimoa<strong>no</strong> inferiores às verifica<strong>das</strong> entre os brancos.Entre os indivíduos com declaração de saúde muito ruim ouruim com rendimento domiciliar por pessoa superior a três saláriosmínimos, o peso relativo dos que tinham consultado um médico<strong>no</strong> último a<strong>no</strong> foi de 94,7%, na população como um todo, de 94,9%entre os brancos e de 93,5% entre os pretos & pardos. Nas faixasde rendimento entre 1 e 2 salários mínimos e de até um saláriomínimo, o peso dos brancos com estado de saúde muito ruim ouruim sem ida ao médico <strong>no</strong> período descrito foi, respectivamente,de 92,5% e 89,8%. Entre os pretos & pardos na mesma condiçãode saúde e rendimento domiciliar, o peso relativo dos que nãohaviam procurado médico <strong>no</strong> último a<strong>no</strong> foi, respectivamente, de91,2% e 86,9%.Em termos de consulta a um médico <strong>no</strong>s últimos 12 meses,era de 8,0 pontos percentuais a distância entre o percentual dePadrões de morbimortalidade e acesso ao sistema de saúde 53
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