Box 7.2. A xe<strong>no</strong>fobia como política de Estado: a Itália de Sílvio BerlusconiO contextoO Primeiro-ministro italia<strong>no</strong> Sílvio Berlusconi foi eleito pela última vez naprimavera de 2008. Para formar seu quarto gover<strong>no</strong>, confiou o Ministério doInterior a Roberto Maroni, integrante do partido de direita Liga Norte (LegaNord). Esta agremiação veio se caracterizando por suas posições abertamenteracistas e contrárias à imigração e aos imigrantes. Na verdade, esta indicaçãoviria a sinalizar um período de crescente repressão às mi<strong>no</strong>rias étnicas residentesnaquele país, tal como, de fato, veio ocorrendo desde então.Desde os seus primeiros dias o gover<strong>no</strong>, Berlusconi veio atuando com aintenção de difundir um clima de medo e intolerância em relação aos estrangeiros,usando amplamente o binômio imigração (clandestina) e insegurança pública. Emdiversas declarações públicas presta<strong>das</strong>, o Primeiro-ministro italia<strong>no</strong> equiparouabertamente os imigrantes aos crimi<strong>no</strong>sos. A mídia italiana também veiocontribuindo para o crescimento dos sentimentos de intolerância, dando amploespaço e repercussão para os casos de criminalidade cometidos especificamentepor imigrantes. Isto apesar dos dados do próprio Ministério do Interior, contidos<strong>no</strong> <strong>Relatório</strong> sobre a Criminalidade na Itália de 2007, mostrarem que a taxa deestrangeiros regulares denunciados era apenas levemente superior (6%) à dapopulação total (5%).Dentro desta concepção, uma <strong>das</strong> primeiras ações do gover<strong>no</strong> italia<strong>no</strong>, deimpacto fortemente simbólico, foi definir como “emergência” a presença nas cidadesdos rom/ciga<strong>no</strong>s, que passaram a ser identificados, fichados e removidos de algunscampos para outras áreas sem nenhum consentimento ou planejamento prévio.Esta medida seria apenas o começo de uma dura sequência de atos institucionaisde perseguição aos imigrantes e mi<strong>no</strong>rias étnicas naquele país desde então.O acordo com KhadafiO fenôme<strong>no</strong> <strong>das</strong> migrações por mar em direção à Itália assumiu relevância pelaprimeira vez <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 1990. Estima-se que o número de migrantes irregulares quechegaram às costas italianas por mar, em 1999, tenha sido de aproximadamente50 mil pessoas. Mas, naquela época, a Itália era um país de trânsito para outrosdesti<strong>no</strong>s. Porém, desde então, o perfil, as rotas, o número de pessoas e pontosde chega<strong>das</strong> variaram sensivelmente. De acordo com os dados divulgados peloMinistério do Interior, o número de imigrantes que entraram irregularmente<strong>no</strong> território italia<strong>no</strong> via mar passou de cerca 22 mil pessoas por a<strong>no</strong>, <strong>no</strong> biênio2005-2006, para quase 37 mil em 2008.Na verdade, o número de imigrantes irregulares que entram na Itáliavia mar é apenas um peque<strong>no</strong> percentual do total dos irregulares presentesnaquele país. Segundo o <strong>Relatório</strong> sobre Criminalidade na Itália de 2007,a participação dos que entraram via mar sobre o total dos irregulares, em2006, foi de 13%, enquanto 23% entraram pelas fronteiras terrestres. Osoverstayers, isto é, as pessoas que entraram com um visto regular <strong>no</strong> paíse alongaram a permanência além do prazo permitido, representavam amaioria dos imigrantes irregulares, respondendo, em 2006, por 64% do totalde estrangeiros residentes naquele país.De qualquer maneira, em 2008, o gover<strong>no</strong> italia<strong>no</strong> assi<strong>no</strong>u em acordocom Muammar al Khadafi, presidente da Líbia. Pelo acordo, foi previsto uminvestimento de € 5 bilhões, a ser realizado em 25 a<strong>no</strong>s, em infraestruturas eserviços básicos naquele país do Norte da África, além da expansão da participaçãodo petróleo líbio <strong>no</strong> mercado italia<strong>no</strong>. Em troca, o gover<strong>no</strong> líbio passaria a atuar<strong>no</strong> monitoramento da fronteira marítima <strong>no</strong> Canal da Sicília, <strong>no</strong> Mediterrâneo,visando a interceptação e repatriação forçada de barcos transportando possíveisimigrantes e refugiados. Não parece ter incomodado ambos os gover<strong>no</strong>s que talacordo contrarie a Convenção de Genebra sobre Refugiados, de 1951. Como provado sucesso do acordo, em <strong>2009</strong>, o número de ingressantes irregulares pelo marem terras italianas se reduziu para me<strong>no</strong>s de 10 mil pessoas.O Pacote de SegurançaEntre as demais medi<strong>das</strong> toma<strong>das</strong> em pouco mais de dois a<strong>no</strong>s de gover<strong>no</strong>, amais incisiva e que mais chamou a atenção pública nacional e internacionalfoi a apresentação do “Pacote de Segurança”. Este pacote correspondeu a umconjunto de medi<strong>das</strong> legislativas, propostas pelo gover<strong>no</strong> Berlusconi em matériade segurança pública e com fortes repercussões sobre as condições de vida dapopulação estrangeira.Na Lei 125/08 foi introduzida o “agravante de clandestinidade”, que previu,em caso de condenação, um aumento em um terço da pena, caso o autor seja umestrangeiro irregular. Esta medida, fortemente criticada internamente e pelasorganizações internacionais, levanta sérias dúvi<strong>das</strong> de constitucionalidade, jáque violaria o princípio da igualdade, estabelecendo um tratamento diferenciadopara os estrangeiros em relação aos italia<strong>no</strong>s.Já em julho de <strong>2009</strong>, foi aprovada a Lei 94/<strong>2009</strong>, Disposições em matéria desegurança pública. Esta Lei, além de instituir o ca<strong>das</strong>tro obrigatório de moradoresde rua e institucionalizar grupos de vigilância (“ronde”) de cidadãos, previu asseguintes medi<strong>das</strong> em relação aos estrangeiros:• Criação do crime de ingresso e residência ilegal, com pagamento de multaentre € 5.000 e € 10.000 e repatriação sem necessidade de autorizaçãojudiciária;• Necessidade de exibição do “permesso di soggior<strong>no</strong>” (comprovante deinscrição como estrangeiro regular na polícia italiana) para realizar ocasamento entre um estrangeiro e um cidadão italia<strong>no</strong>, além do aumentodo prazo para requerer a cidadania por casamento;• Introdução da possibilidade de verificação da idoneidade higiênicosanitáriada moradia, para estrangeiros e italia<strong>no</strong>s, <strong>no</strong> caso de solicitaçãoda comprovação da residência. Naquele país, a residência é necessária paraque uma família possa ter acesso a serviços básicos como escola, médicode família ou programas assistenciais, que deve ser solicitada na Prefeiturado município onde se mora;• Necessidade de exibição do “permesso di soggior<strong>no</strong>” para aceder adocumentos do registro civil. Isto significa, por exemplo, impossibilitaro registro de crianças nasci<strong>das</strong> na Itália filhas de imigrantes ilegais, ou aemissão de declarações de óbito para pessoas nesta situação que tenhamfalecido;• Necessidade de exibir documentos de identidade quanto solicitados pelasautoridades e polícia, com penas de até um a<strong>no</strong> de detenção e multa deaté € 2.000 para o caso da não apresentação;• Necessidade de exibir o “permesso di soggior<strong>no</strong>” para poder enviardinheiro para o país de origem, incluindo a exigência de denúncia pelosestabelecimentos de Money Transfer, caso não se apresente o documento;• Detenção administrativa <strong>no</strong>s Centros de Identificação e Expulsão (CIE) deestrangeiros flagrados em situação irregular. No caso, ocorreu a extensão dos60 dias, previstos pela Lei anterior, para um período máximo de seis meses;• Necessidade de comprovação do conhecimento da língua italiana epagamento de taxa de € 80 a € 200 para prorrogação ou extensão do“permesso di soggior<strong>no</strong>”;• Revogação da proibição de expulsão de estrangeiros com familiares italia<strong>no</strong>sde terceiro ou quarto grau;• Elevação da pena para quem favorece a imigração ilegal, mesmo dianteda singela oferta de hospedagem a pessoas nesta condição. De qualquermodo, é sugestivo que a Lei não preveja punições aos empregadores detrabalhadores ilegais.O Decreto-lei apresentado ao Parlamento previa também a obrigatoriedade,por parte do pessoal médico, de denunciar os imigrantes ilegais que recorressemàs estruturas do serviço público de saúde. No projeto original, a mesma exigência270 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>
seria feita aos funcionários <strong>das</strong> escolas públicas. A medida foi retirada do textofinal aprovado, mas existem dúvi<strong>das</strong> quanto à situação dos alu<strong>no</strong>s do ensi<strong>no</strong>médio, que, para realizarem o exame final necessário para concluir os estudos,necessitam apresentar um documento oficial <strong>no</strong> ato do exame.A situação atual dos imigrantesSegundo os dados do próprio Ministério do Interior, foram expulsos, entrejaneiro de 2008 e dezembro de <strong>2009</strong>, pouco mais de 42 mil imigrantes (25% dototal de expulsos <strong>no</strong> quinquênio 2005-<strong>2009</strong>). Porém, estes números aparecemparticularmente baixos quando se considera que, para o “Decreto Flusso” de 2007,em que foram oferta<strong>das</strong> 150 mil vagas para a “entrada” de estrangeiros (nãopertencentes à União Europeia) <strong>no</strong> território italia<strong>no</strong> por motivos de trabalho,foram apresentados 740 mil pedidos de regularização. Os pedidos interessaram,na sua maioria, aos imigrantes já residentes na Itália, de forma irregular, masque já possuem um trabalho. Portanto, segundo esta imperfeita estimativa dapresença estrangeira irregular <strong>no</strong> território italia<strong>no</strong>, observa-se que o númerode expulsões, entre 2008 e <strong>2009</strong>, correspondeu apenas a pouco mais de 5% dototal de irregulares.De qualquer forma, o Pacote de Segurança penaliza os imigrantes pelaprópria condição de imigrantes, dificultando sua permanência <strong>no</strong> territórionacional e sua integração na sociedade italiana. As <strong>no</strong>vas regras, ao criminalizarema entrada irregular <strong>no</strong> país, criaram a figura do legal do migrante, produto nãode um comportamento social desviante por parte de um indivíduo, mas deum delito coletivo presumido e aplicável apenas a uma categoria de pessoas.Paradoxalmente, na Itália, a presença da população imigrante está emconstante aumento. Assim, o percentual de estrangeiros passou de 3,4% dapopulação nacional, em 2003, para 6,5% em 1 janeiro de <strong>2009</strong> (totalizando3.891.295 pessoas). Por outro lado, sua contribuição é sempre mais importantepara a eco<strong>no</strong>mia italiana. Em 2007, estimava-se que os cerca de 2 milhões detrabalhadores estrangeiros produzissem quase 10% do PIB nacional. A riquezagerada por este contingente vem contribuindo tanto para o erário público (estima--se que sejam € 3,2 bilhões de contribuição anual ao Tesouro Nacional), como aocaixa do instituto de Previdência Social italia<strong>no</strong> (estima-se em € 7 bilhões ao a<strong>no</strong>).De outro lado, as medi<strong>das</strong> de apoio e proteção a este contingente ficamcada vez mais sufoca<strong>das</strong>. Em 2008, o fundo para a integração dos imigrantescorrespondia a € 5 milhões, na Itália, contra os € 300 milhões da Espanha e os €750 milhões da Alemanha. Contudo, desde então este fundo foi quase esvaziadoem prol dos recursos destinados à segurança e controle.Em janeiro de <strong>2009</strong>, o Comissário para os Direitos Huma<strong>no</strong>s do Conselhode Europa, Thomas Hammarberg, após visita a este país, relatou extremapreocupação com a situação de migrantes e mi<strong>no</strong>rias na Itália (CONSELHO DEEUROPA, <strong>2009</strong>). O <strong>Relatório</strong> de <strong>2009</strong> da Organização Internacional do Trabalho(OIT) sobre a aplicação de convenções e recomendações internacionais criticouabertamente o gover<strong>no</strong> da Itália pela grave discriminação dos trabalhadoresimigrantes e mi<strong>no</strong>rias e a difusão do clima de intolerância, xe<strong>no</strong>fobia e racismo(FILLEACGIL, <strong>2009</strong>). O Alto Comissariado para os Direitos Huma<strong>no</strong>s <strong>das</strong> NaçõesUni<strong>das</strong> já dirigiu 92 recomendações à Itália sobre violações de direitos huma<strong>no</strong>s.Assim, o gover<strong>no</strong> Berlusconi parece mesmo ter conseguido alcançar seu objetivode difundir um clima de hostilidade, <strong>no</strong> qual os estrangeiros são sempre maisestigmatizados, marginalizados e vítimas de violência (LA STAMPA, <strong>2010</strong>).Infelizmente, os dados estatísticos sobre discriminação e episódios de racismona Itália são muitos escassos, refletindo o peque<strong>no</strong> interesse <strong>das</strong> instituiçõesdaquele país sobre o tema. Porém, de acordo com os únicos dados oficiais sobrediscriminação étnico-racial contidos <strong>no</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> do Escritório Contra aDiscriminação Racial – Unar (ligado ao Dipartimento per le Pari Opportunità, ou, emtradução livre, Secretaria da Igualdade de Oportunidades), baseados nas denúnciasrealiza<strong>das</strong> a um número de telefone 0800 do próprio Unar, foram relatados 1.125casos de discriminação confirmados <strong>no</strong> triênio 2005-2007 (282 em 2005; 218 em2006; e 265 em 2007). No que tange aos casos de racismos relatados pelas mídias,um levantamento realizado por uma Organização Não Governamental (ONG)evidenciou que, entre 1º de janeiro de 2007 e 15 de abril de <strong>2009</strong>, ocorreram 319casos de violência racial em todo o País (LUNARIA, <strong>2009</strong>, p. 113).Os efeitos dessa conjuntura parecem particularmente negativos sobrea juventude italiana. De acordo com uma pesquisa realizada, em <strong>2009</strong>, pelaConferencia <strong>das</strong> Assembleias Legislativas <strong>das</strong> Regiões, <strong>no</strong> âmbito do Observatórioda Câmera dos Deputados sobre Xe<strong>no</strong>fobia e Racismo, com uma amostra de 2.000jovens italia<strong>no</strong>s se constatou que quase a metade deles (45,8%) era racista enão confiava <strong>no</strong>s estrangeiros, enquanto apenas 40% se declaravam abertos às<strong>no</strong>vas etnias que moravam <strong>no</strong> país.Considerando que as projeções do órgão de estatística nacional (ISTAT) preveemque a população italiana de origem estrangeira chegue a 12 milhões de pessoasem 2050, e que, entre estes, será sempre maior o peso de imigrantes de segundaou terceira geração (em 2008, 13,3% do total de residentes de origem estrangeiratinham nascido na Itália – quase 519 mil indivíduos, ante os 160 mil registrados peloCenso de 2001), fica a dúvida sobre como poderá se dar o processo de integração econvivência entre as pessoas de origens distintas em uma mesma nação.Ou seja, a Itália vive a paradoxal situação de ser uma sociedadeprogressivamente multiétnica, mas onde as <strong>no</strong>vas gerações são expostas ainúmeras mensagens de ódio, xe<strong>no</strong>fobia, racismo e medo do outro.A este respeito ver também box 7.3Do ponto de vista do processo de execução do orçamento, <strong>no</strong>a<strong>no</strong> de 2008, 33,0% do montante autorizado foi liquidado. No a<strong>no</strong>de <strong>2009</strong>, esta proporção se elevou para 43,1%. No somatório dos doisa<strong>no</strong>s, somente 36,7% do orçamento autorizado da Fundação CulturalPalmares foi liquidado. Em termos da evolução dos montantesnaqueles dois a<strong>no</strong>s, observa-se que ocorreu uma redução, emtermos reais, de 23,7% <strong>no</strong> total do orçamento liquidado pelo órgão.Do ponto de vista da distribuição do orçamento autorizado poraquela Fundação, observa-se que, <strong>no</strong> somatório dos valores dos a<strong>no</strong>sde 2008 e de <strong>2009</strong>, 30,2% foram destinados às atividades-meio e69,8% foram destinados às atividades-fim. No que tange à mesmacomposição entre os montantes meio e fim do orçamento liquidado,percebe-se que ocorria um maior equilíbrio entre as rubricas. Assim,51,8% do orçamento liquidado foi destinado às atividades-meio, e48,2% foram destinados às atividades-fim.Parte do problema da baixa liquidação do orçamento daFundação Cultural Palmares, ante o montante autorizado, decorredo fato de que o órgão possuía diversas iniciativas junto àscomunidades de remanescentes de quilombos, eixo que vemhistoricamente apresentando maior dificuldade para a efetivaaplicação dos recursos previstos. Tal discussão terá continuidadena subseção que segue.7.4.a.e. Orçamento para ações volta<strong>das</strong> a comunidadesremanescentes de quilombos (tabela 7.22.)Conforme mencionado <strong>no</strong> <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong><strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; 2007-2008, a principal ação articulada peloGover<strong>no</strong> Federal atualmente – e decerto ao longo da históriarepublicana <strong>no</strong> país –, voltada às populações afrodescendentes,Vitimização, acesso à justiça e políticas de promoção da igualdade racial 271
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