supor que tal medo não venha a ser manipulado <strong>no</strong> futuro pelosdetentores do poder político <strong>no</strong> seu sentido de sua perpetuação emsua posição? Mesmo os critérios de condicionalidades, elegibilidadeetc., apesar de expressamente descritos nas correspondentes linhasde ação, ainda parecem, <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> prático, um tanto imprecisos,abrindo margem para dúvi<strong>das</strong> acerca da presença de procedimentosparciais, ou mesmo abertamente clientelísticos. E é fato que o PBFainda possui uma inconsistente capacidade de articulação entre osseus beneficiários e as ações estruturantes em termos econômicos,sugerindo assim que o programa não vem se impingindo a missãode estimular a auto<strong>no</strong>mia <strong>das</strong> famílias que atualmente recebemos proventos. Confirmando-se esta hipótese, estas famílias seriameternamente dependentes do Estado para poder ter um padrãomínimo de vida.Destarte, na contramão <strong>das</strong> intenções inscritas na cartaconstitucional, <strong>no</strong> somatório de tantas ameaças, é evidente quehá o risco de que as políticas de assistência social passem a sergerencia<strong>das</strong> progressivamente como se fossem uma benesse doEstado aos seus beneficiários. De qualquer maneira, mesmo aquelesriscos não podem ser encarados como desmerecedores dos avançosobtidos, especialmente quando se pensa <strong>no</strong>s resultados práticosdaquelas medi<strong>das</strong> em termos da redução <strong>das</strong> situações mais gravesde insegurança alimentar em todo o país, tal como revelaram osindicadores levantados pela pesquisa do Ibase.Articulando o tema acima com o <strong>das</strong> políticas de promoçãoda equidade racial, pôde-se ver que, tal como em meados dadécada de 1980, atualmente, os pretos & pardos são a maior partedos beneficiários <strong>das</strong> políticas assistenciais do Gover<strong>no</strong> Federal,especialmente do PBF. Por um lado, a articulação entre ambos ostemas (SAN e promoção da igualdade racial) acaba incorporandoo paradoxo visto <strong>no</strong> parágrafo acima. Por outro lado, a efetivaçãode políticas de SAN para a população afrodescendente <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>concomitantemente traz outros importantes aspectos específicospara o tema, bem como contribui para que <strong>no</strong>vas questões sejamlevanta<strong>das</strong> para a reflexão dos marcos assumidos pelas políticasassistenciais <strong>no</strong> seu sentido mais geral.Primeiramente, cabe recuperar as informações sobre osníveis de exposição à insegurança alimentar, mais intensivamenteincidente sobre os pretos & pardos do que sobre brancos. Tal cenáriofoi evidenciado pela PNAD, e ratificado por outras bases, como aPNDS e a POF, embora nesta última pesquisa através de outrasferramentas de análise que não a Ebia.Lida de uma forma geral, parece que a principal associaçãoa ser feita entre a variável cor ou raça e os níveis assimétricos deexposição à insegurança alimentar é produto dos níveis desiguais derendimento médio auferido por cada um dos grupos de cor ou raça.Por esse mesmo motivo é que os efeitos <strong>das</strong> políticas compensatóriasde transferência condicionada de renda beneficiaram de formaespecial os pretos & pardos em relação aos brancos.Assim, dentro de um mesmo cenário de pobreza e miséria que,por definição, corresponde à situação <strong>das</strong> famílias beneficia<strong>das</strong>pelo PBF, os pretos & pardos revelaram marcadores sociaiscomparativamente mais desfavoráveis encontrando-se, portanto,em maior situação de privação de acesso aos alimentos e de maiorrisco de exposição à fome. Por outro lado, quando se observam osefeitos do PBF na renda familiar, verifica-se que os pretos & pardostiveram seu poder de compra comparativamente mais ampliado, oque, por sua vez, resultou em escolhas diferencia<strong>das</strong> em relação aooutro grupo, em termos da tríade “custo-saciedade e sabor”. Ditode outro modo, do ponto de vista comparativo, o PBF teve efeitossociais positivos mais favoráveis para aos pretos & pardos do quepara os brancos.De qualquer maneira, à luz dos resultados apresentados, paraalém da constatação empírica da existência <strong>das</strong> assimetrias de corou raça <strong>no</strong> que tange à exposição à insegurança alimentar, algumasquestões de fundo também podem ser problematiza<strong>das</strong> em termosda compreensão do significado daqueles dados. Por conseguinte,tal problematização se imbrica com políticas públicas que tentamarticular os temas da diversidade étnico-racial e a SAN.Conforme já observado, <strong>no</strong> interior do conceito de SAN, sãomúltiplas as situações de insegurança alimentar que podem afetaruma população. Desde a fome e a falta de acesso aos alimentos, atéquestões referentes às práticas alimentares e suas inter-relações como processo saúde-doença e às prevalências crescentes de diferentesproblemas nutricionais, como anemia, obesidade, carências devitaminas, transtor<strong>no</strong>s alimentares, dentre outros. Portanto, aquestão que se coloca se refere a como a dimensão cor ou raça écaptada <strong>no</strong> interior <strong>das</strong> políticas públicas existentes.Nesse sentido, uma importante tarefa é problematizar o quevem se entendendo por população negra <strong>no</strong> âmbito dos espaços dediscussão <strong>das</strong> políticas de SAN. Assim, parece que a identificaçãodesse contingente tende a ser mais facilmente realizada quandojunto ao mesmo se encontram marcadores de natureza identitáriade tipo étnico, seja de fundamentação religiosa, como é o caso<strong>das</strong> comunidades dos terreiros, seja territorial, como é o caso <strong>das</strong>comunidades de remanescentes de quilombos.Quando se faz uma reflexão sobre a SAN junto a esses grupos,é necessário ter em conta que esses padrões culturais específicos,decerto mesclados pelas condições materiais de vida, podem ter umarelação com os hábitos alimentares. Portanto, compreender essasespecificidades é uma tarefa elementar por parte do formuladorde políticas públicas interessado em preservar o bom padrãonutricional e de saúde daquelas populações específicas.No caso da população quilombola, por exemplo, pareceevidente que há um grave problema de Insegurança alimentarpor conta <strong>das</strong> difíceis condições socioeconômicas que aquelascomunidades têm de enfrentar cotidianamente. Tal dificuldade serefletiu negativamente, por exemplo, <strong>no</strong> desenvolvimento corporal<strong>das</strong> crianças residentes nas comunidades de remanescentes dequilombos, tal como revelaram os dados da Chamada NutricionalQuilombola. Contudo, também pode se considerar que a diferençade perfil alimentar <strong>das</strong> comunidades quilombolas possa estarigualmente relacionada a determinantes que vão além dosproblemas de acesso à renda – seja o isolamento geográfico, quefaz com que estes segmentos tenham dificuldades de acesso aomercado, seja derivado de especificidades socioculturais, <strong>no</strong> casoassociado a padrões alimentares específicos e aos tipos de atividadesagrícolas exerci<strong>das</strong> (e que, <strong>no</strong> caso, definitivamente não podem serestringir ao seu aspecto econômico).Reflexão semelhante poderia ser feita para os participantes <strong>das</strong>comunidades de terreiros, incluindo-se os calendários religiosos,que muitas vezes se traduzem em dietas específicas, além de outroselementos diferenciadores <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> sexual-reprodutivo, familiaretc. e que de uma forma ou de outra podem dialogar com a SAN.Na verdade, quando usado como descritivo o referencial étnico,deve-se salientar que nem todos os participantes dessas formas de152 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>
identidade são exatamente negros do ponto de vista de suas formasfísicas. Assim, por exemplo, segundo dados do Censo Demográficode 2000, os brancos formavam a maioria absoluta dos adeptos <strong>das</strong>religiões de matriz afro-brasileira (Cf. PAIXÃO, 2005). Mesmo nascomunidades de remanescentes de quilombos foi possível captargrupos de cor ou raça para além dos pretos & pardos.Todavia, to<strong>das</strong> as pessoas envolvi<strong>das</strong> <strong>no</strong>s terreiros ou nascomunidades quilombolas, independentemente da cor ou raça,estarão vivenciando situações comuns em termos de seus anseioscomunitários e sofrendo <strong>das</strong> mesmas mazelas do ponto de vistado racismo cultural imperante na sociedade brasileira. Portanto,poderão ser discrimina<strong>das</strong> como portadoras de formas religiosasou comunitárias associa<strong>das</strong> aos ancestrais africa<strong>no</strong>s e, como tal,associa<strong>das</strong> pelas formas ideológicas dominantes como primitivasou perigosas. Por sua vez, não haveria motivos para se dissociaresta questão do próprio debate sobre a SAN nessas áreas específicas.De qualquer modo, <strong>no</strong> processo de elaboração <strong>das</strong> políticasassistenciais, é realmente importante que sejam precisados osdescritivos, se mais centrados em sua dimensão étnica ou se vistosem sua dimensão mais propriamente de cor ou raça. E o principalmotivo dessa diferenciação é que os fatores que podem levar asituações de insegurança alimentar <strong>no</strong> seio de um ou de outrocontingente, para além do problema da pobreza, podem não serexatamente os mesmos. Esta hipótese, caso confirmada, poderiagerar diversas lacunas <strong>no</strong> processo de implantação <strong>das</strong> políticaspúblicas <strong>no</strong> caso de o seu formulador não ter a devida sensibilidadepara reconhecê-las.No momento de realização <strong>das</strong> pesquisas demográficas oficiais,dificilmente grupos populacionais específicos são captados, muitopor conta de seu reduzido tamanho em termos relativos. Pelocontrário, em geral, os levantamentos demográficos, tal comocomumente realizados <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, captam grupos populacionaismais amplos, sem referências étnicas específicas em relação aotodo cultural dominante. E esta questão, naturalmente, englobaos grupos de cor ou raça.Quando a reflexão acima é derivada para o tema da SAN,é preciso ter em conta que a cultura alimentar vigente vem sedisseminando igualmente para a grande maioria dos residentes,especialmente através dos meios de comunicação. Dessa forma,tal cultura alimentar dominante pauta as escolhas alimentares deforma indiscriminada. Pode-se indagar se determinados gruposétnicos seriam me<strong>no</strong>s permeáveis a esse processo por questõesculturais, por me<strong>no</strong>r chance de acesso a essas informações oupor maior dificuldade de acesso aos bens comercializados <strong>no</strong>smercados urba<strong>no</strong>s ou metropolita<strong>no</strong>s. Nesse sentido, para além <strong>das</strong>próprias dificuldades de acesso, alguns segmentos da populaçãonegra, como quilombolas e comunidades de terreiro, poderiam termaior resistência à permeabilidade da cultura alimentar vigentena sociedade mais ampla, gerando assim determinados padrõesnutricionais específicos. Mas o que dizer dos amplos contingentesnegros que não vivem dessa forma tão isolada, mas que, aindaassim, encontram diferenciados padrões nutricionais e níveis deexposição à insegurança alimentar? E são exatamente estes gruposmais amplos os que são mais frequentemente captados pelaspesquisas oficiais, tal como, por exemplo, a PNAD e a POF, fontespara a construção da Ebia.Ou seja, na reflexão da SAN, parece que também incidemproblemas e especificidades sobre os afrodescendentes que não estãovinculados social, cultural, religiosa ou afetivamente aos gruposde identidade étnica específica (comunidades de remanescentesde quilombos e de terreiros), mas que também enfrentam asdificuldades <strong>no</strong> interior da sociedade por conta da discriminaçãoque incide sobre as suas marcas raciais (cor da pele, formas faciais,tipos de cabelos). Assim, os efeitos que as práticas preconceituosase discriminatórias, vigentes <strong>no</strong> interior da sociedade, têm sobreesse grupo (ou sobre essas marcas), elevando a probabilidade dosafrodescendentes terem me<strong>no</strong>s acesso aos recursos econômicos,aumentariam a probabilidade dos membros desse grupo se veremsujeitos ao risco da insegurança alimentar.Contudo, mesmo a reflexão acima para a explicaçãodos motivos <strong>das</strong> desigualdades de cor ou raça <strong>no</strong> que tange àinsegurança alimentar pode ser ainda insuficiente, de algum modotambém trazendo o risco de ocultar outros modos operantes domodelo brasileiro de relações raciais em termos <strong>das</strong> diferentesprobabilidades de acesso aos alimentos em quantidade suficientepor parte dos indivíduos dos diferentes grupos.Nesse sentido, por exemplo, a análise a partir de dadosantropométricos, tal como levantados na POF 2002-2003, indicouque não havia diferença importante entre brancos e pretos & pardos<strong>no</strong> que se refere à prevalência de situações nutricionais específicas(déficit e excesso de peso). No entanto, quando diferenciados pelaEbia, os dados indicam distinções importantes, com uma situaçãomais prevalente e mais grave entre os pretos & pardos. Assim, porexemplo, como compreender que, apesar dos pretos & pardosterem níveis de insegurança alimentar maiores, seu IMC sejafundamentalmente compatível ao que ocorre com o grupo de corou raça branca? Poderiam estar existindo estratégias específicasde enfrentamento do problema, onde dimensões comunitáriasou de solidariedade difusa operem de forma mais intensiva <strong>no</strong>interior do contingente preto & pardo? Ou que outra estratégiade sobrevivência poderia estar sendo adotada por este grupo paracompensar sua desvantagem em termos da maior exposição àinsegurança alimentar?No mesmo rumo, já foram comenta<strong>das</strong> as diferenças <strong>no</strong>s tiposde alimentos que os diferentes contingentes de cor ou raça priorizamna compra com os recursos do PBF. Uma hipótese explicativa parao fato poderia estar relacionada à mais baixa renda dos pretos &pardos comparativamente aos brancos. Assim, a partir do aportede recursos do PBF, que caracterizam justamente as famílias commaiores dificuldades de acesso à alimentação, os pretos & pardospoderiam estar conferindo especial preferência à compra dealimentos considerados básicos (arroz e feijão), entre outros. Ouseja, o aumento relativo do consumo de alimentos que compensamdo ponto de vista de “custo-saciedade e sabor” poderia estarsendo explicado pelas condições socioeconômicas mais adversasenfrenta<strong>das</strong> pelas famílias chefia<strong>das</strong> por pessoas pretas & par<strong>das</strong>,comparativamente às famílias chefia<strong>das</strong> por pessoas brancas, que,assim, teriam mais cuidado <strong>no</strong> momento da escolha dos tipos dealimentos que suas famílias irão consumir.Contudo, uma segunda hipótese para explicar aquelas diferençaspoderia estar sendo assumida. Será que pretos & pardos de baixarenda teriam um perfil alimentar intrinsecamente distintode brancos do mesmo estrato social? Em caso positivo, o queexplicaria essa diferença? Mesmo em cidades de grande porte,onde a convivência de brancos e pretos & pardos <strong>das</strong> condiçõessociais mais pobres tende a ser mais estreita, será que as formasAssistência social e segurança alimentar e nutricional 153
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