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Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010

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A diferença na taxa de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong> <strong>no</strong>segundo ciclo do fundamental para os estudantes brancos domasculi<strong>no</strong>, em comparação às estudantes pretas & par<strong>das</strong> do sexofemini<strong>no</strong>, era de 6,3 pontos percentuais. Já na comparação entre asestudantes brancas do sexo femini<strong>no</strong> e os estudantes pretos & pardosdo sexo masculi<strong>no</strong>, a diferença nas respectivas taxas de eficiênciaera de 26,7 pontos percentuais favoravelmente às primeiras.Em todo o <strong>Brasil</strong>, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2008, quando é vista a taxa deeficiência do sistema de ensi<strong>no</strong> médio decomposta pelos grupos decor ou raça e sexo, observa-se que o indicador foi de 44,6% para todosos estudantes; de 53% para os estudantes brancos; e de 36,8% para osestudantes pretos & pardos. No caso dos estudantes do sexo masculi<strong>no</strong>,a taxa de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong> médio foi de 49,3% paraos brancos e de 33,5% para os pretos & pardos. Já <strong>no</strong> contingente deestudantes do ensi<strong>no</strong> médio de sexo femini<strong>no</strong>, as respectivas taxasde eficiência do sistema foram de 56,3% para as brancas e de 39,5%,para as pretas & par<strong>das</strong>. No que tange às distâncias entre os gruposde cor ou raça, <strong>no</strong> contingente masculi<strong>no</strong>, os estudantes brancosapresentavam indicador 15,7 pontos percentuais superior ao dosGráfico 6.11. Taxa de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong> para a população residente que frequentava o ensi<strong>no</strong> médio, segundo osgrupos de cor ou raça selecionados (brancos e pretos & pardos) e sexo, <strong>Brasil</strong>, 2008 (em % dos estudantes que frequentavam oensi<strong>no</strong> médio)Fonte: IBGE, microdados PNADTabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: a população total inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>radaHomensMulheresTotalTabela 6.17. Taxa de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong> para a população residente que frequentava a escola de acordocom o nível e a rede de ensi<strong>no</strong> (pública e particular), segundo os grupos de cor ou raça selecionados(brancos e pretos & pardos) e sexo, <strong>Brasil</strong>, 2008 (em % dos estudantes que frequentavam as correspondentes séries)Ensi<strong>no</strong>Fundamental - 1° CicloEnsi<strong>no</strong>Fundamental - 2° Cicloestudantes pretos & pardos. A taxa de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong>médio <strong>no</strong> contingente de estudantes do sexo femini<strong>no</strong> era superior,para as brancas, em 16,8 pontos percentuais, comparativamente aoindicador verificado para as pretas & par<strong>das</strong>.Na comparação entre as taxas de eficiência do sistema de ensi<strong>no</strong>médio para os estudantes brancos do sexo masculi<strong>no</strong> e as pretas &par<strong>das</strong> do sexo femini<strong>no</strong>, obtinha-se uma diferença, favoravelmenteao primeiro grupo, de 9,8 pontos percentuais. Na comparação domesmo indicador entre as estudantes brancas do sexo femini<strong>no</strong> eos estudantes pretos & pardos do sexo masculi<strong>no</strong>, obtinha-se umaassimetria, favoravelmente às primeiras, de 22,8 pontos percentuais.Em uma rápida comparação entre os gráficos 6.9, 6.10 e 6.11,pode-se perceber que, semelhantemente ao que ocorreu nascorrespondentes taxas de adequação (que se reduziam paralelamenteà evolução <strong>das</strong> idades), o sistema de ensi<strong>no</strong> brasileiro perdia eficáciaà medida que se avançava <strong>no</strong> nível de ensi<strong>no</strong>. Desse modo, em 2008,em todo o país, conforme já mencionado, a taxa de eficiência erade 48,1% <strong>no</strong> primeiro ciclo do ensi<strong>no</strong> fundamental; de 45,1% <strong>no</strong>segundo ciclo do ensi<strong>no</strong> fundamental; e de 44,6% <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> médio.Ao se analisar a taxa deEnsi<strong>no</strong> MédioPúblico Particular Público Particular Público ParticularBrancos 49,6 68,8 45,7 68,8 45,2 63,5Pretos & Pardos 36,6 65,9 30,9 61,7 32,3 47,2Total 41,5 67,8 36,8 66,4 38,1 58,9Brancas 55,6 72,3 56,3 75,7 52,5 72,7Pretas & Par<strong>das</strong> 45,0 69,4 41,5 66,8 37,8 61,2Total 49,1 71,3 47,4 72,7 44,1 69,4Brancos 52,5 70,5 51,0 72,3 49,2 68,1Pretos & Pardos 40,5 67,6 36,1 64,2 35,3 54,5Total 45,1 69,5 42,0 69,6 41,4 64,2Fonte: IBGE, microdados PNADTabulações LAESER: Fichário <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong>Nota: a população total inclui os indivíduos de cor ou raça amarela, indígena e ig<strong>no</strong>radaeficiência para os estudantesbrancos dos correspondentesníveis de ensi<strong>no</strong>, vê-se queas mesmas foram de 55,8%<strong>no</strong> primeiro ciclo do ensi<strong>no</strong>fundamental; de 54,6% <strong>no</strong> segundociclo do ensi<strong>no</strong> fundamental; e de53,0% <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> médio. Já paraos pretos & pardos o sistema deensi<strong>no</strong> médio concedia taxas deeficiência comparativamentemais baixas: 42,6%, <strong>no</strong> primeirociclo do ensi<strong>no</strong> fundamental;38,1%, <strong>no</strong> segundo ciclo do ensi<strong>no</strong>fundamental; e 36,8% <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong>médio. Assim, na comparação comos pretos & pardos, o sistema deensi<strong>no</strong> concedia taxa de eficiênciaaos brancos 13,2 pontos percentuaissuperior <strong>no</strong> primeiro ciclo doensi<strong>no</strong> fundamental; 16,5 pontospercentuais superior <strong>no</strong> segundociclo do ensi<strong>no</strong> fundamental; e16,2 pontos percentuais superior<strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> médio.Na tabela 6.17, podem servistas as taxas de eficiência dostrês níveis de ensi<strong>no</strong>, segundoa rede de ensi<strong>no</strong> (pública ouparticular), para o <strong>Brasil</strong>, em2008, desagrega<strong>das</strong> pelos gruposde cor ou raça e sexo.Verifica-se que, emtodos os níveis de ensi<strong>no</strong>, astaxas de eficiência na redeparticular foram mais eleva<strong>das</strong>comparativamente à redepública.226 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>

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