Box 6.4. Ações afirmativas <strong>no</strong>s Estados Unidos e seus efeitos em termos do acessodos afrodescendentes ao ensi<strong>no</strong> superior (gráfico 6.1.box. e tabela 6.5.box.)Desde o final da Guerra Civil <strong>no</strong>rte-americana (1861 – 1865), os EUA passarama adotar diversas medi<strong>das</strong> segregacionistas contra a população negra, comespecial intensidade <strong>no</strong>s estados do Sul, como, por exemplo, Louisiana,Alabama, Geórgia e Mississipi. Este conjunto de medi<strong>das</strong>, uma vez codificadona forma de leis, ficou conhecido como Jim Crow. Este <strong>no</strong>me não diz respeito aalgum eventual formulador, mas, sim, a um termo que designa o <strong>no</strong>me de umpersonagem de um tipo de apresentação teatral bastante popular <strong>no</strong> séculoXIX, chamado Minstrelsy, <strong>no</strong> qual atores brancos, fantasiados de negros, osimitavam de forma ridícula, reforçandoassim os tradicionais estereótipos sobreeste grupo (SELLMAN, 1999).A Jim Crow representava, portanto,uma espécie de síntese do conjunto deleis segregacionistas adota<strong>das</strong> pelos EUAapós o período da Guerra Civil, e durouquase incólume até os movimentospelos direitos civis <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 1950 e 1960.Estas leis consagravam o direito dosbrancos discriminarem os negros <strong>no</strong>smais variados aspectos da vida social,como a entrada em espaços públicos,áreas de lazer, direito de voto, acessoao emprego, nas escolas etc. Em 1896,a Suprema Corte dos EUA, diante do caso“Plessy v. Fergunson”, em uma releiturado 40º artigo da Constituição <strong>no</strong>rteamericana,que regia a igualdade detodos perante às leis, consagraria estaconcepção segregacionista na fórmulajurídica “iguais, mas separados” (separatebut equal) (Cf. TUTTLE, 1999a e 1999b).No que tange ao direito à educação,a fórmula Plessy v. Fergunson implicava aseparação <strong>das</strong> escolas dos brancos e dosnegros. Naturalmente, tal via tão somenteconsolidaria as diferenças em termos dos investimentos sociais nas escolas deum e outro grupo. No final dos a<strong>no</strong>s 1920, estima-se que, <strong>no</strong> estado do Alabama,o dispêndio médio por parte do gover<strong>no</strong> com as escolas dos estudantes brancosfosse igual a $ 36,00 por pessoa, ao passo que nas escolas dos alu<strong>no</strong>s negros estevalor seria quase quatro vezes inferior ($ 10,00). Caracterizavam, enfim, as escolasnegras, a sua superlotação, a falta de preparo dos professores, as bibliotecascom poucos livros e problemas generalizados de infraestrutura (TUTTLE, 1999c).Ao longo dos primeiros a<strong>no</strong>s do século XX, a National Association forAdvanced for Colored People (NAACP, em tradução livre, Associação Nacionalpara o Progresso <strong>das</strong> Pessoas de Cor) desenvolveu diversas iniciativas junto aostribunais <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s <strong>no</strong> sentido da mitigação dos problemas enfrentadospelos negros com a vigência <strong>das</strong> leis racistas. Com o tempo, estas lutas passarama questionar a própria Jim Crow. E, de fato, foi justamente na seara do acesso àeducação e da superação do segregacionismo <strong>no</strong> acesso às escolas que a NAACPcentrou suas estratégias. Em 1954, por iniciativa dessa Associação, a SupremaCorte dos EUA, diante do caso “Brown v. Board of Education”, passou a considerar osistema “iguais, mas separados” como inconstitucional, abrindo, assim, caminhopara transformações institucionais futuras (TUTTLE, 1999d).Na passagem dos a<strong>no</strong>s 1950 para a década de 1960, sob a liderança dopastor Martin Luther King, emergiram fortes levantes organizados pelos negros<strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s, exigindo direitos econômicos, sociais, civis e políticos. Estemovimento ficou conhecido como Movimento pelos Direitos Civis (Civil RightsMovement) e trouxe <strong>no</strong> seu esteio o avanço da derrubada <strong>das</strong> leis segregacionistase as conquistas <strong>das</strong> políticas <strong>das</strong> ações afirmativas (termo empregado pelaprimeira vez pelo presidente <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong> Lyndon Johnson, em 1965, paradesignar ações postas em prática <strong>no</strong> sentido da promoção <strong>das</strong> condições deacesso às oportunidades de emprego para os negros).Com todos os avanços e recuos que estas medi<strong>das</strong> tiveram, é certo quedesde então as lutas perpetra<strong>das</strong> pelo movimento negro <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>Gráfico 6.1.box. População residente acima de 25 a<strong>no</strong>s de idade com ensi<strong>no</strong> superior completo, segundoos grupos raciais selecionados (White e Black), EUA, 1950-2008 (em % da população acima de 25 a<strong>no</strong>s)Fonte: United States Census Bureau, microdados Census of Population and Housing e American Community Survey (Minnesota Population Center,IPUMS International: Version 5.0 [Machine-readable database], <strong>2009</strong>. Disponível em: http://usa.ipums.org/usa/)Tabulações: LAESERNota 1: White = brancos; Black = afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>. No questionário original o campo de resposta para população Black englobavatambém as opções Afroamerican e NegroeNota 2: White e Black não incluem as pessoas de origem hispânica - lati<strong>no</strong> americanaNota 3: a população total inclui os Ameríndios e os nativos do Alaska; Chineses; Japoneses; Outros Asiáticos e originários de Ilhas do Pacífico;Outras raças; declaração de dois grupos de raciais de origem e de três ou mais grupos raciais de origem; e as pessoas de origem hispânica - lati<strong>no</strong>americanaconseguiram alterar significativamente as condições de vida dos negros daquelepaís, sendo talvez um excelente exemplo a recente eleição de Barack Obama paraa presidência daquela nação. Mas, para além deste caso específico, os efeitos<strong>das</strong> lutas pelas ações afirmativas ocorri<strong>das</strong> <strong>no</strong>s EUA também podem ser vistas àluz dos indicadores sociais de acesso à universidade <strong>no</strong>rte-americana. A análisecobrirá o período entre 1950 até os a<strong>no</strong>s mais recentes.No a<strong>no</strong> de 1950, 1,6% da população <strong>no</strong>rte-americana acima de 25 a<strong>no</strong>sde idade tinha diploma de ensi<strong>no</strong> superior. Entre os brancos, este percentualera de 1,7%, e entre os afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s, de 0,5%, ou seja,inferior a um terço, comparativamente ao outro grupo. Entre 1950 e 1960, 5%dos brancos <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s passaram a ter o diploma de nível superior.Entre os afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s, o percentual passou a ser de1,9%, pouco superior aos indicadores dos brancos dez a<strong>no</strong>s antes. Mas estemovimento já estava influenciado pelos movimentos sociais negros do período.No a<strong>no</strong> de 2008, quarenta a<strong>no</strong>s depois do auge do movimento pelos direitoscivis, o percentual de <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s acima de 25 a<strong>no</strong>s com diploma de nívelsuperior era de 17,5% da população, sendo de 19,3% entre os brancos e de 11,6%entre os afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s. As diferenças proporcionais, <strong>no</strong>indicador, entre brancos e afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s, que eram de240,0% em 1950, caíram para 156,9%, em 1960, chegando a 80,4% em 2000e a 67,0% em 2008.228 <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>das</strong> <strong>Desigualdades</strong> <strong>Raciais</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; <strong>2009</strong>-<strong>2010</strong>
Outro indicador eloquente diz respeito ao peso relativo dosafrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s em algumas profissões queexigem diploma de nível superior, tal como ocorria <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de1950 e <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2000.Em meados dos a<strong>no</strong>s 1950, os afrodescendentes <strong>no</strong>rteamerica<strong>no</strong>scorrespondiam a 0,7% dos arquitetos, 1,0%dos engenheiros civis, 1,4% dos matemáticos, 1,1% dosquímicos, 2,1% dos físicos, 2,7% dos dentistas, 1,1% doseco<strong>no</strong>mistas, e 1,0% dos advogados. Nas carreiras como asde engenheiro elétrico, engenheiro industrial, engenheiromecânico e engenheiro químico, a presença negra era quasetraço estatístico. Em algumas profissões como engenheiroaeroespacial, de materiais e metalúrgico, engenharia dopetróleo, astrô<strong>no</strong>mos, psicólogos, nem traço estatístico osnegros eram, pois dos dados disponíveis há a indicação deque seriam 0%.Passados cinquenta a<strong>no</strong>s, os negros <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>sperfaziam 3,1% dos arquitetos, 3,2 dos engenheiros aeroespaciais,3% dos engenheiros de materiais e metalúrgicos, 3,4% dosengenheiros do petróleo, 4,4% dos engenheiros químicos, 3,6%dos engenheiros civis, 4,8% dos engenheiros elétricos, 4,0% dosengenheiros industriais e mecânicos, 6,5% dos matemáticos, 1,7% dosastrô<strong>no</strong>mos, 6,2% dos químicos, 4,6% dos físicos, 3,4% dos dentistas,4,6% dos eco<strong>no</strong>mistas, 3,5% dos psicólogos e 3,8% dos advogados.De qualquer maneira, se é bem verdade que esta mudançade perfil é reflexo de déca<strong>das</strong> de árduas lutas dos negros peloreconhecimento dos seus direitos civis e políticos, por outrolado, é inequívoco que em to<strong>das</strong> as profissões assinala<strong>das</strong> opeso relativo dos afrodescendentes <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s naquelascarreiras ainda seguia um tanto aquém da sua participação napopulação como um todo.Tais indicadores revelam, destarte, que, naquele país, <strong>no</strong>que tange ao acesso dos negros às oportunidades e direitossociais, muito já se trilhou. Mas também que muito ainda há deser trilhado <strong>no</strong> sentido da plena superação dos efeitos negativosdo racismo sobre as populações afrodescendentes dos EUA.Tabela 6.5.box. Profissões seleciona<strong>das</strong> segundo composição racial dos grupos selecionados(White e Black), EUA, 1950 e 2000 (em % do total de pessoas ocupa<strong>das</strong> na profissão)1950 2000White Black White BlackArquiteto 99,3 0,7 83,0 3,1Engenheiro aeroespacial 99,8 0,0 80,6 3,2Engenheiro de materiais e metalúrgico 97,9 0,0 83,5 3,0Engenheiro do petróleo, minas e geólogo 99,5 0,0 87,5 3,4Engenheiro químico 98,8 0,3 81,4 4,4Engenheiro civil 97,9 1,0 81,5 3,6Engenheiro elétrico 98,6 0,1 76,5 4,8Engenheiro industrial 99,4 0,1 84,4 4,0Engenheiro mecânico 98,9 0,2 84,0 4,0Engenheiro outros 98,9 0,5 80,0 3,7Matemático e cientista matemático 98,6 1,4 75,0 6,5Astronômo 90,6 0,0 84,5 1,7Químico 98,0 1,1 73,8 6,2Físico 96,3 2,1 73,3 4,6Dentista 96,0 2,7 82,3 3,4Eco<strong>no</strong>mista, analista de mercado 94,8 1,1 81,3 4,6Psicólogo 97,4 0,0 89,1 3,5Advogado 98,1 1,0 88,9 3,8Fonte: United States Census Bureau, microdados Census of Population and Housing (Minnesota Population Center,IPUMS International: Version 5.0 [Machine-readable database], <strong>2009</strong>. Disponível em: http://usa.ipums.org/usa/)Tabulações: LAESERNota 1: White = branco; Black = afrodescendente <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>Nota 2: <strong>no</strong> questionário original o campo de resposta para população Black englobava também as opções Afroamericane NegroeNota 3: a população White e Black não inclui as pessoas de origem hispânica - lati<strong>no</strong> americanalongo do período 1988-2008. O estudo será feito através da análise<strong>das</strong> taxas, bruta e líquida, de escolaridade. Estes dois indicadoresjá foram definidos anteriormente, com a única diferença que nestecaso elas foram calcula<strong>das</strong> tendo por referência a população nafaixa de idade de 18 a 24 a<strong>no</strong>s.No período considerado, em todo o país, aumentou o númerode estudantes que frequentavam o ensi<strong>no</strong> superior. Entre os a<strong>no</strong>sde 1988 e 2008, a taxa bruta de escolaridade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superiorda população total passou de 8,6% para 25,5%, significando umincremento de 17,0 pontos percentuais ou, em termos proporcionais,de 197,8%.A taxa bruta de escolaridade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superior da populaçãoresidente branca passou de 12,4%, em 1988, para 35,8% em 2008,correspondendo a uma elevação de 23,4 pontos percentuais, ou umaumento proporcional de 189,2%. Já <strong>no</strong> caso da população preta& parda, a taxa bruta de escolaridade <strong>no</strong> nível superior passoude 3,6%, em 1988, para 16,4%. Esta evolução correspondeu a umaumento de 12,7 pontos percentuais ou, em termos proporcionais,de 350,4%, em 2008.Quando a análise passa para as distâncias entre os grupos decor ou raça, verifica-se que a desigualdade entre brancos e pretos &pardos, <strong>no</strong> que tange à taxa bruta de escolaridade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superior,cresceu durante o período. Assim, a vantagem para o primeiro grupoera de 8,8 pontos percentuais em 1988; de 12,7 pontos percentuaisem 1998; e de 19,5 pontos percentuais em 2008. Por outro lado, aose analisar o ritmo de evolução dos correspondentes indicadores, sepoderá ter uma avaliação um pouco distinta, posto que, conformevisto <strong>no</strong> parágrafo anterior, naquele período de vinte a<strong>no</strong>s, a taxados pretos & pardos avançou de forma mais acelerada que a dosbrancos. De qualquer forma, o forte crescimento proporcional dataxa bruta de escolaridade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superior por parte dos pretos& pardos não pode ser dissociado do ponto de partida do indicador,<strong>no</strong>tadamente baixo <strong>no</strong> final dos a<strong>no</strong>s 1980.Outra informação importante é que o incremento da taxa brutade escolaridade <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> superior se deu de forma mais intensivaentre 1998 e 2008. Assim, entre 1988 e 1998, as taxas brutas <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong>superior permaneceram praticamente inaltera<strong>das</strong>. Ou seja, naqueleintervalo, o indicador teve um aumento relativo de 2,3 pontosAcesso ao sistema de ensi<strong>no</strong> e indicadores de proficiência 229
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