13.04.2013 Views

OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

185<br />

dóricas, aquele vigoroso rebento do antigo espírito ariano, primeiro haviam<br />

brotado, para reflorescer em seguida na Grécia, através do santuário de Apolo.<br />

– O uso desse gênero de simbolismo é provado pela história posterior. Em<br />

Delfos, havia uma classe de sacerdotes trácios. Eram os guardiões da alta<br />

doutrina. O tribunal dos Anfictiões era antigamente defendido por uma<br />

guarda trácia, isto é, por uma guarda de guerreiros iniciados. A tirania de<br />

Esparta suprimiu essa falange incorruptível e a substituiu pelos mercenários<br />

de força bruta. Mais tarde, o verbo traciar foi aplicado ironicamente aos<br />

devotos das antigas doutrinas.<br />

(3). Estrabão afirma positivamente que a poesia antiga era a língua da<br />

alegoria. Dinis de Halicarnasso confirma-o e confessa que os mistérios da<br />

natureza e as mais sublimes concepções da moral foram encobertos por um<br />

véu. Não é, pois, por metáfora que a antiga poesia se chamou a língua dos<br />

Deuses. Esse sentido secreto e mágico, que faz sua força e seu encanto; está<br />

contido em seu próprio nome. A maior parte dos lingüistas considera a<br />

palavra poesia derivada do verbo grego poíeien, fazer, criar. Etimologia<br />

simples e muito natural na aparência, mas um pouco em desacordo com a<br />

língua sagrada dos templos, de onde saiu a poesia primitiva. É mais lógico<br />

admitir com Fabre d'Olivet que poièsis vem do fenício phohe (boca, voz,<br />

linguagem, discurso) e de ish (Ser superior, ser princípio, em sentido figurado:<br />

Deus). O etrusco Aes ou Aesar, o gálico Aes, o escandinavo Ase, o copta Os<br />

(Senhor), o egípcio Osíris têm a mesma raiz.<br />

(4). O Baco com face de touro se encontra no XXIX hino órfico. É uma<br />

lembrança do antigo culto que, de maneira nenhuma, pertence à pura tradição<br />

de Orfeu. Este depurou completamente e transfigurou o Baco popular em<br />

Dionísio celeste, símbolo do espírito divino que evolui através de todos os<br />

reinos da natureza.<br />

Coisa curiosa, encontramos o Baco infernal das bacantes no Satã com<br />

face de touro, que as bruxas da Idade Média evocavam e adoravam em seus<br />

sabás noturnos É o famoso Bafomé, do qual a Igreja acusou os Templários de<br />

serem sectários, para desacreditá-los.<br />

(5). Palavra fenícia composta de aur, luz, e de rofae cura.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!