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OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

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perguntar-lhe a razão daquilo, com estas palavras: “Com que autoridade<br />

fazes estas coisas?” A esta pergunta capciosa, Jesus, segundo seu<br />

hábito, respondeu com outra pergunta não menos embaraçosa para seus<br />

adversários: “O batismo de João, de onde vinha? Do céu ou dos<br />

homens?” Se os fariseus respondessem “vem do céu”, Jesus lhes diria:<br />

Então, por que não acreditastes nele? E se eles dissessem “vem dos<br />

homens”, eles teriam de temer o povo, que considerava João Batista um<br />

profeta. Então responderam “Nada sabemos sobre isso”. Jesus então<br />

declarou: “Eu também não vos direi com que autoridade faço estas<br />

coisas”. Mas, tendo aparado o golpe, ele tomou a ofensiva e<br />

acrescentou: “Em verdade vos digo que os humildes e as mulheres de<br />

má vida alcançarão o reino de Deus antes de vós”. Depois ele os<br />

comparou, em uma parábola, ao mau vinhateiro que matou o filho do<br />

Senhor para herdar a vinha, e chamou a si mesmo “a pedra angular que<br />

os esmagaria”.<br />

Por estes atos, por estas palavras, vê-se que, em sua última viagem<br />

à capital de Israel, Jesus quis cortar totalmente suas possibilidades de<br />

fuga. Há muito tempo tinham, de sua própria boca, os dois grandes<br />

argumentos de acusação necessários para perdê-lo: suas ameaças contra<br />

o templo e a afirmação de que era o Messias.<br />

Aqueles últimos ataques acabaram de exasperar seus inimigos. A<br />

partir de então sua morte, decidida já pelas autoridades, foi só uma<br />

questão de tempo. Desde sua chegada, os membros mais influentes do<br />

Sinédrio, saduceus e fariseus, reconciliados no ódio contra Jesus,<br />

tinham-se entendido para matar “o sedutor do povo”. Hesitavam<br />

somente em detê-lo publicamente, porque temiam um levante popular.<br />

Várias vezes já, soldados enviados contra ele voltavam, ou seduzidos<br />

por sua palavra ou assustados com a multidão que o cercava. Várias<br />

vezes os soldados do templo tinham-no visto desaparecer no meio deles<br />

de forma incompreensível. Foi assim que o imperador Domiciano,<br />

fascinado, sugestionado e como que cego pelo mago que queria<br />

condenar, viu desaparecer Apolônio de Tiana, diante do tribunal e<br />

rodeado de guardas!

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