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OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

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grandes reformadores, ele atacava, não aos homens, que podiam ser<br />

excelentes por exceção, mas às doutrinas e às instituições, que são os<br />

moldes da maioria. Era preciso que o desafio fosse lançado, que a<br />

guerra fosse declarada aos poderosos do momento.<br />

A luta travou-se inicialmente nas sinagogas da Galiléia, para<br />

continuar sob os pórticos do templo de Jerusalém, onde Jesus passou<br />

vários dias pregando e desafiando seus adversários. Nisto, como em<br />

toda sua prática, Jesus agiu com um misto de prudência e audácia, de<br />

reserva meditativa e ação impetuosa, que caracterizavam sua natureza<br />

maravilhosamente equilibrada. Não tomou a ofensiva contra os<br />

adversários. Esperou seu ataque, para rebatê-lo. E ele não tardou.<br />

Desde o início da vida pública do profeta, os fariseus; tinham-lhe<br />

inveja por causa de suas curas e de sua popularidade. Logo perceberam<br />

nele seu mais perigoso inimigo. Então o abordaram com a urbanidade<br />

zombeteira, a malevolência astuciosa, velada de doçura hipócrita que<br />

lhes era própria. Como sábios doutores, como homens de importância e<br />

de autoridade, pediram-lhe explicações para seu relacionamento com<br />

homens do povo e pessoas de má vida. Por que, enfim, seus discípulos<br />

ousavam tratar as espigas de trigo aos sábados? Tantas violações graves<br />

contra suas prescrições!<br />

Jesus respondeu-lhes com doçura e grandeza, por meio de<br />

parábolas de ternura e mansidão. Experimentou com eles sua palavra de<br />

amor. Falou-lhes do amor de Deus, que se alegra mais por um pecador<br />

arrependido do que por alguns justos. Contou-lhes a parábola da ovelha<br />

perdida e do filho pródigo. Confundidos, eles calaram-se. Porém, tendo<br />

novamente confabulado entre si, voltaram à carga, reprovando-o por<br />

curar os doentes no sábado. “Hipócritas! replicou Jesus com súbita<br />

indignação no olhar. Não tirais a corda do pescoço de vossos bois, para<br />

conduzi-los ao bebedouro, no dia de sábado? E a filha de Abraão não<br />

foi libertada neste mesmo dia das cadeias de Satã?” Não sabendo mais o<br />

que dizer, os fariseus acusaram-no de expulsar os demônios em nome<br />

de Belzebu. Jesus respondeu-lhes, com graça e profundeza, que o<br />

demônio não se expulsa a si mesmo. E acrescentou que o pecado contra<br />

o filho do Homem seria perdoado, mas não o pecado contra o Espírito

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