OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

More documents

Recommendations

Info

(6). Gênese, XIV, 18. (7). Tácito, Anais, VI, 28,31. 390 (8). Segundo os Evangelhos, João reconheceu imediatamente Jesus como o Messias e o batizou como tal. A este respeito os relatos são contraditórios, pois mais tarde João, prisioneiro de Antipas em Makerus, mandou perguntar a Jesus: “És tu aquele que deve vir, ou ainda devemos esperar um outro?” (Mateus, XI, 3). Esta dúvida tardia prova que, se tinha suspeitado o Messias em Jesus, João não estava totalmente convencido. Mas os primeiros redatores dos Evangelhos, sendo judeus, apresentavam Jesus como tendo recebido sua missão e sua consagração de João Batista, profeta judeu e popular.
IV A VIDA PÚBLICA DE JESUS. O ENSINAMENTO POPULAR E O ENSINAMENTO ESOTÉRICO. AS CURAS. <strong>OS</strong> APÓSTOL<strong>OS</strong> E AS MULHERES 391 Até agora, procurei esclarecer com sua luz própria a parte da vida de Jesus que os Evangelhos deixaram na sombra ou envolveram com o véu da lenda. Mencionei a iniciação e o desenvolvimento de alma e de pensamento, pelos quais o grande nazareno chegou à consciência messiânica. Em uma palavra, tentei refazer a gênese interior de Cristo. Uma vez reconhecida essa gênese, mais fácil será o resto de minha tarefa. A vida pública de Jesus foi narrada pelos Evangelhos. Nesses textos existem divergências, contradições, falhas. A lenda, encobrindo ou exagerando certos mistérios, reaparece ainda aqui e ali. Mas no conjunto distingue-se uma tal unidade de pensamento e de ação, um caráter tão forte e tão original, que nos sentimos indiscutivelmente em presença da realidade, da vida. Não é possível reconstituir as inimitáveis narrativas, que, em sua simplicidade infantil ou em sua beleza simbólica, dizem mais do que todas as ampliações. Mas o que importa hoje é esclarecer o papel de Jesus pelas tradições e as verdades esotéricas; é mostrar o sentido e o alcance transcendental de seu duplo ensinamento. Qual a grande nova de que era portador o essênio já célebre, que voltava das margens do Mar Morto à sua pátria, a Galiléia, para ali pregar o Evangelho do Reino? Como iria ele mudar a face do mundo? O pensamento dos profetas completara-se nele. Forte pela doação inteira de seu ser, vinha partilhar com os homens aquele reino do céu que conquistara com suas meditações e lutas, com suas dores infinitas e alegrias sem limite. Ele vinha descerrar o véu que a antiga religião de Moisés havia lançado sobre o além. Vinha dizer: “Crede, amai, agi, e que a esperança seja a alma de vossas ações. Há, no além desta terra,
Page 1 and 2:
Édouard Schuré OS GRANDES INICIAD
Page 3 and 4:
2° O Conceito Psicológico: a evol
Page 5 and 6:
RAMA O Ciclo Ariano I AS RAÇAS HUM
Page 7 and 8:
o sopro de Jeová na boca de Adão,
Page 9 and 10:
E corno nasceu a religião? Dizem q
Page 11 and 12:
intuição, sua capacidade de adivi
Page 13 and 14:
da unidade de Deus oculto, absoluto
Page 15 and 16:
um vidente se volta para sua origem
Page 17 and 18:
(1). Esta divisão da humanidade em
Page 19 and 20:
entre os escandinavos. A religião
Page 21 and 22:
amigo divino da foicezinha de ouro.
Page 23 and 24:
Dá a tocha ao homem e a taça à m
Page 25 and 26:
luminosos por seu caminho. Essa ra
Page 27 and 28:
elefantes, dos tigres e das gazelas
Page 29 and 30:
IV O TESTAMENTO DO GRANDE ANCESTRAL
Page 31 and 32:
emblema da religião ariana. Esses
Page 33 and 34:
V A RELIGIÃO VÉDICA Por seu gêni
Page 35 and 36:
somente o fogo terrestre do relâmp
Page 37 and 38:
etornam, que vêm novamente e torna
Page 39 and 40:
(2). A. Barth. Lés réligions de L
Page 41 and 42:
KRISHNA A Índia e a Iniciação Br
Page 43 and 44:
manifestações violentas e terrív
Page 45 and 46:
inserido, no grande poema Mahabhara
Page 47 and 48:
das serpentes, porque delas se serv
Page 49 and 50:
covarde que tem medo dos Devas. Vol
Page 51 and 52:
eremitério dos anacoretas sorria,
Page 53 and 54:
estendida sobre ela, forçava-a a d
Page 55 and 56:
IV A JUVENTUDE DE KRISHNA Ao pé do
Page 57 and 58:
sabendo que tu e eu formamos um só
Page 59 and 60:
um hino de reconhecimento a Maadeva
Page 61 and 62:
saborear todas as volúpias da terr
Page 63 and 64:
a ordem do rei, e sua resposta foi:
Page 65 and 66:
acobreada. Do céu tempestuoso, des
Page 67 and 68:
Vasichita parecia vê-lo, pois seu
Page 69 and 70:
(1). Na Índia antiga, estas duas f
Page 71 and 72:
VI A DOUTRINA DOS INICIADOS Krishna
Page 73 and 74:
- Assim, mesmo os bons são forçad
Page 75 and 76:
só de teus olhares. És a verdade.
Page 77 and 78:
de uma vez entre os homens, aparece
Page 79 and 80:
silêncio, amou muito mais a verdad
Page 81 and 82:
perdido na outra vida. Se, ao contr
Page 83 and 84:
Mas Ardjuna, aniquilado pelo desale
Page 85 and 86:
- Eu sei aonde vais. Como nós te a
Page 87 and 88:
quanto Amaravati, a cidade de Indra
Page 89 and 90:
assim à Índia sua alma religiosa,
Page 91 and 92:
Se Buda não figura neste livro, n
Page 93 and 94:
HERMES Os Mistérios do Egito I A E
Page 95 and 96:
Todos os anos, no solstício do ver
Page 97 and 98:
II HERMES A raça negra, que sucede
Page 99 and 100:
eciprocamente. Em resumo, a histór
Page 101 and 102:
101 salvaram a alma do Egito da tir
Page 103 and 104:
III ÍSIS. A INICIAÇÃO. AS PROVAS
Page 105 and 106:
105 hieráticas por detrás das qua
Page 107 and 108:
107 desaparecia num poço assustado
Page 109 and 110:
109 desenhada no meio permitia-lhe
Page 111 and 112:
111 juramento do silêncio e da sub
Page 113 and 114:
113 em que ele quase caíra era men
Page 115 and 116:
115 atarracadas da cripta. Um coro
Page 117 and 118:
V A VISÃO DE HERMES (1) 117 “Um
Page 119 and 120:
119 Mais alto ainda, Marte brande o
Page 121 and 122:
121 insondáveis estão semeadas de
Page 123 and 124:
123 olhava esses astros, que lhe pi
Page 125 and 126:
Mas, quando nela derramamos o óleo
Page 127 and 128:
MOISÉS A Missão de Israel I A TRA
Page 129 and 130:
129 espectador impassível da tempe
Page 131 and 132:
131 nome de Beni-Jacó. Para o esta
Page 133 and 134:
133 interiores das revelações esp
Page 135 and 136:
II INICIAÇAO DE MOISÉS NO EGITO.
Page 137 and 138:
137 Hosarsif abaixou-se, apanhou um
Page 139 and 140:
139 também a função de inspetor
Page 141 and 142:
141 insubmissos, desses errantes, d
Page 143 and 144:
143 (4). Mais tarde (Números, III,
Page 145 and 146:
145 redação dos textos que possu
Page 147 and 148:
147 textos. São Jerônimo, malgrad
Page 149 and 150:
149 universal, com seus reinos, seu
Page 151 and 152:
151 natural: a doutrina da alma e s
Page 153 and 154:
153 Infinito; alma universal, luz a
Page 155 and 156:
155 de subir. Sente que seus eflúv
Page 157 and 158:
157 qual for a opinião que se tenh
Page 159 and 160:
IV A VISÃO DO SINAI 159 Uma sombri
Page 161 and 162:
161 - Quem sou eu para retirar do E
Page 163 and 164:
163 patriarcal. Porém, naquelas na
Page 165 and 166:
165 emanação do poder judiciário
Page 167 and 168:
167 uma das formas de Belfegor. Sac
Page 169 and 170:
169 Moisés clama: - Aqueles que es
Page 171 and 172:
171 a misericórdia e a sabedoria.
Page 173 and 174:
VI A MORTE DE MOISÉS 173 Quando Mo
Page 175 and 176:
175 ainda uma vez. Irritado contra
Page 177 and 178:
ORFEU Os Mistérios de Dionísio I
Page 179 and 180:
179 Devido aos cruzamentos das raç
Page 181 and 182:
181 linguagem dos templos, gêneros
Page 183 and 184:
183 os costumes bárbaros ao luxo e
Page 185 and 186:
185 dóricas, aquele vigoroso reben
Page 187 and 188:
187 Eis as aladas palavras de Orfeu
Page 189 and 190:
189 crime e no ódio, na dor e no a
Page 191 and 192:
191 correspondia uma Cosmogonia, os
Page 193 and 194:
193 Depois vieram os jovens altivos
Page 195 and 196:
195 Diante dessas cenas estranhas,
Page 197 and 198:
197 no êxtase dos Mistérios, cada
Page 199 and 200:
IV EVOCAÇÃO 199 A festa findara c
Page 201 and 202:
201 “Cibele! Cibele! Grande mãe,
Page 203 and 204:
203 brancura, e as rosas de seu sei
Page 205 and 206:
V A MORTE DE ORFEU 205 As florestas
Page 207 and 208:
207 morte, Orfeu deve deixar ao dis
Page 209 and 210:
209 “Levei Eurídice para as prox
Page 211 and 212:
211 falam por minha boca. Venho com
Page 213 and 214:
213 que enquanto os poetas cantavam
Page 215 and 216:
PITÁGORAS Os Mistérios de Delfos
Page 217 and 218:
217 Entretanto, a Grécia de Orfeu,
Page 219 and 220:
219 do esoterismo de Fo-Hi. O últi
Page 221 and 222:
221 puderam ver, em um sangrento p
Page 223 and 224:
223 O jovem sentiu um estremeciment
Page 225 and 226:
225 templos do Egito. E foi a doce
Page 227 and 228:
227 farrapos e acompanhada de todas
Page 229 and 230:
229 De pé diante dos déspotas, co
Page 231 and 232:
III O TEMPLO DE DELFOS. A CIÊNCIA
Page 233 and 234:
233 de Júpiter dividiram entre si
Page 235 and 236:
235 a segunda com seu princípio fe
Page 237 and 238:
237 terrestres e desempenha funçõ
Page 239 and 240:
239 exata, sua imaginação mais vi
Page 241 and 242:
241 templos antigos, com princípio
Page 243 and 244:
243 misteriosas, a influências ast
Page 245 and 246:
245 antigas que encontrava em sua p
Page 247 and 248:
247 - Grandes guerras... homens de
Page 249 and 250:
249 Muito recentemente, M. Charles
Page 251 and 252:
251 inovação. O filósofo foi acu
Page 253 and 254:
AS PROVAS 253 Brilhava sobre uma co
Page 255 and 256:
255 impressionabilidade não suport
Page 257 and 258:
257 Deuses e dos homens”. Compara
Page 259 and 260:
259 reservada à iniciação propri
Page 261 and 262:
261 retomar a vida vulgar, ou quand
Page 263 and 264:
263 comoção de seu próprio pensa
Page 265 and 266:
265 grande Ser, assemelhando-se a e
Page 267 and 268:
267 Pitágoras admitia que o espír
Page 269 and 270:
269 4. Concebido pela vontade que r
Page 271 and 272:
271 assistiam a estas reuniões not
Page 273 and 274:
273 possui uma parcela dessa alma u
Page 275 and 276:
275 Eis, pois, a humanidade constit
Page 277 and 278:
277 ela atravessasse todos os reino
Page 279 and 280:
279 os discípulos de Hermes e de O
Page 281 and 282:
281 espiritual variam segundo a qua
Page 283 and 284:
283 face voltada para a terra, a fi
Page 285 and 286:
285 sente sua consciência retornar
Page 287 and 288:
287 Inconsciente, e só reviverá p
Page 289 and 290:
289 renascerá com os instintos e a
Page 291 and 292:
291 previsões. Admitiam que chegar
Page 293 and 294:
293 parecia encarnar nas atitudes e
Page 295 and 296:
295 o estóico moralizador e o mág
Page 297 and 298:
297 As maiores discussões religios
Page 299 and 300:
299 com este último ponto de vista
Page 301 and 302:
301 em pouco como ele e sua escola
Page 303 and 304:
303 mulher que se esquece e que se
Page 305 and 306:
(1). Orígenes acredita que Pitágo
Page 307 and 308:
307 aqueles que os deuses lhes havi
Page 309 and 310:
V A FAMÍLIA DE PITÁGORAS. A ESCOL
Page 311 and 312:
311 digna de seus pais. Pitágoras
Page 313 and 314:
313 Seguiu-se o desastre de Síbari
Page 315 and 316:
315 golfo de Tarento. As cidades da
Page 317 and 318:
317 apavorados recuam. Sua armada f
Page 319 and 320:
LIVRO VII PLATÃO Os mistérios de
Page 321 and 322:
I A JUVENTUDE DE PLATÃO E A MORTE
Page 323 and 324:
323 música festiva, e o inimigo, t
Page 325 and 326:
325 Depois abandonou o cinzel, dize
Page 327 and 328:
327 Aquele homem mostrou-lhe a infe
Page 329 and 330:
II A INICIAÇÃO DE PLATÃO E A FIL
Page 331 and 332:
331 buscas infrutíferas para encon
Page 333 and 334:
333 mundanos, dos retóricos e dos
Page 335 and 336:
335 A iniciação é a penetração
Page 337 and 338:
III OS MISTÉRIOS DE ELÊUSIS 337 O
Page 339 and 340: 339 empunhando o caduceu. Era o gui
Page 341 and 342: 341 te sorri. Teu esposo celeste, D
Page 343 and 344: 343 EROS - Compreendo. Tua mãe nã
Page 345 and 346: 345 meio do qual eles percebiam vag
Page 347 and 348: 347 Então, chegava-se a uma grande
Page 349 and 350: 349 O que dizia o grande hierofante
Page 351 and 352: 351 Após a época de Alexandre, os
Page 353 and 354: LIVRO VIII JESUS A Missão de Crist
Page 355 and 356: 355 e os deuses no teatro de Baco,
Page 357 and 358: 357 assassina na Gália, no Egito,
Page 359 and 360: 359 confrarias conservaram-se, com
Page 361 and 362: 361 Não menos inquebrantável do q
Page 363 and 364: 363 Esse menino, onde nascerá? De
Page 365 and 366: 365 suas grandes linhas, levando em
Page 367 and 368: II MARIA PRIMEIRO DESENVOLVIMENTO D
Page 369 and 370: 369 Mas para que entre em cena na v
Page 371 and 372: 371 bárbaros de todas as regiões.
Page 373 and 374: 373 santa. Isaías, cuja leitura Je
Page 375 and 376: 375 (7). Todos recordam as descriç
Page 377 and 378: 377 grego significa médicos, terap
Page 379 and 380: 379 ao poder político absoluto e
Page 381 and 382: 381 linho branco, como “o Esposo
Page 383 and 384: 383 Ele viu o rude asceta, peludo e
Page 385 and 386: 385 reinado de Satã, o signo da Be
Page 387 and 388: 387 nome é Satã. Aparece sob tua
Page 389: 389 então aos essênios que ia pre
Page 393 and 394: 393 O que anuncia o novo doutor? O
Page 395 and 396: 395 verdade te digo que, se um home
Page 397 and 398: 397 corpo. Na doutrina espiritualis
Page 399 and 400: 399 ele próprio, com uma gravidade
Page 401 and 402: 401 pensava nas dificuldades de sua
Page 403 and 404: 403 Ainda assim eram os chefes do p
Page 405 and 406: 405 Santo, querendo dizer com isto
Page 407 and 408: 407 tomou com os apóstolos o camin
Page 409 and 410: 409 montanha, como a vida que jorra
Page 411 and 412: 411 de poderosa estatura, erguem, c
Page 413 and 414: 413 perguntar-lhe a razão daquilo,
Page 415 and 416: 415 pensamento dos profetas, naquel
Page 417 and 418: 417 todas as línguas. Elas virão
Page 419 and 420: 419 das mais sublimes alturas aos s
Page 421 and 422: 421 Tal é a instituição da ceia
Page 423 and 424: 423 cordas, cercam-no de braços nu
Page 425 and 426: 425 romano, o judaísmo estreito e
Page 427 and 428: 427 centenas de prisioneiros. Lá V
Page 429 and 430: 429 cruz. O mestre desapareceu; e c
Page 431 and 432: 431 Se rejeitarmos as narrativas de
Page 433 and 434: 433 maneiras: uma, material e absur
Page 435 and 436: 435 altos. Essas três fases repres
Page 437 and 438: VII A REALIZAÇÃO DA PROMESSA. O T
Page 439 and 440: 439 inteligente. Enquanto os delega
Page 441:
Platão, detalhe do afresco A Escol
show all

OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?