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OS GRANDES INICIADOS - Entre Irmãos

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1º Letters on animal magnetism, de William Gregory, Londres, 1850. –<br />

Gregory era professor de Química na Universidade de Edimburgo. Seu livro é<br />

um estudo aprofundado dos fenômenos do magnetismo animal, desde a<br />

sugestão até a visão à distância e clarividência lúcida, em indivíduos<br />

observados por ele mesmo, de acordo com métodos científicos e com<br />

minuciosa exatidão.<br />

2º Die Mystischen Erscheinungen der menschlichen Natur, von<br />

Maximilian Perty, Leipzig, 1872. – M. Perty foi professor de Filosofia e de<br />

Medicina na Universidade de Berna. Seu livro oferece um imenso repertório<br />

de todos os fenômenos ocultos que têm algum valor histórico. O capítulo<br />

bastante notável sobre a clarividência (Schlafwachen), volume I, encerra vinte<br />

histórias de mulheres sonâmbulas e cinco de homens sonâmbulos, narradas<br />

pelos médicos que os trataram. A história da clarividente Weiner, tratada pelo<br />

autor, é das mais curiosas. – Ver também os tratados de magnetismo de<br />

Dupotet, Deleuze e o livro extremamente curioso: Die Sherin von Prévorst, de<br />

Justinis Kerner.<br />

(4). Exemplos numerosos em Gregory: Letters, XVI, XVII e XVIII.<br />

(5). O filósofo alemão Schelling reconheceu a importância capital do<br />

sonambulismo na questão da imortalidade da alma. Ele observa que, no sono<br />

lúcido, produz-se uma elevação e uma liberação relativa da alma em relação<br />

ao corpo, como jamais acontece no estado normal. Nos sonâmbulos tudo<br />

demonstra a mais intensa consciência, como se todo o ser estivesse<br />

concentrado num foco luminoso que reúne o passado, o presente e o futuro.<br />

Longe de perderem a memória, o passado se esclarece para eles, o próprio<br />

futuro mesmo se revela às vezes num clarão intenso. Se isto é possível na vida<br />

terrestre – pergunta Schelling – não é certo que nossa personalidade espiritual<br />

que nos acompanha na morte, já está presente em nós atualmente, que ela não<br />

nasce nesta ocasião, que ela simplesmente é libertada e se revela assim que<br />

não está mais ligada ao mundo exterior pelos sentidos? O estado depois da<br />

morte é, pois, mais real do que o estado terrestre. Nesta existência, o<br />

acidental, se imiscuindo em tudo, paralisa em nós o essencial. Schelling muito<br />

simplesmente chama de clarividência o estado futuro. O espírito,<br />

desembaraçado de tudo que existe de acidental na vida terrestre, torna-se mais<br />

vivo e mais forte. O mau torna-se pior e o bom, melhor.

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