guimarães rosa - Academia Mineira de Letras
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132 _______________________________________________ REVISTA DA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS<br />
Dados biográficos<br />
Eduardo Almeida Reis nasceu no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 8 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />
1937. É filho <strong>de</strong> José Cândido Almeida dos Reis e Sara Cal<strong>de</strong>ira Brant. Casouse<br />
com Christina Ribeiro Lunar<strong>de</strong>lli, com quem teve três filhas. Divorciou-se<br />
em 1999 e casou novamente, com Cibele Maria Andra<strong>de</strong> Ruas.<br />
Estudou o curso primário no Externato Guy <strong>de</strong> Fontgalland, no Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> fez ainda os cursos ginasial e científico, no Instituto<br />
Educacional Brasil-América. Formou-se bacharel em Ciências Jurídicas e<br />
Sociais, pela Universida<strong>de</strong> do Estado da Guanabara, atual UERJ, em 1961.<br />
Seu primeiro livro, O pinto e a sra. sua mãe (a arte <strong>de</strong> empobrecer<br />
criando galinhas), foi lançado em 1965. Nos anos seguintes publicou De<br />
Colombo a Kubitschek, Histórias do Brasil (Historiae Brasiliae a Columbo<br />
usque Nonô), (1967), Zebu para principiantes (1972), A arte <strong>de</strong> amolar o boi –<br />
Manual do proprietário <strong>de</strong> sítios e fazendas (1974), As vacas leiteiras e os<br />
animais que as possuem (1981), Mulher, eleição e eucalipto (1981), O aprendiz<br />
<strong>de</strong> fazen<strong>de</strong>iro (1982), O papagaio cibernético (1984), A dieta inteligente<br />
(1986), Amazônia Legal & Ilegal (1992), Bumerangue (1995), Pau-<strong>de</strong>-tinta<br />
(memória <strong>de</strong> um país em construção) (1995), Burrice emocional (1999), Amor<br />
sincero custa caro (2002) e Muito ajuda quem não atrapalha.<br />
Com seu humor “botequineiro” aliado à fina ironia, Eduardo Almeida<br />
Reis já mereceu da crítica os seguintes comentários: “O mais divertido<br />
humorista brasileiro” (Guilherme <strong>de</strong> Figueiredo, O Globo), “Gênio rural”<br />
(David Nasser, revista Manchete), “Montaigne porra-louca” (João Ubaldo<br />
Ribeiro, O Globo), “O rei dos chatos” (um leitor da revista A Granja), “Não sei<br />
<strong>de</strong> nenhum que lhe possa ombrear e igualar o fulgor <strong>de</strong> sua graça e, mais do<br />
que isso, do seu estilo” (Abgar Renault), “Eduardo Almeida Reis foi uma das<br />
gratas surpresas, nestes 20 anos <strong>de</strong> meu batente <strong>de</strong> crítica literária, no registro<br />
<strong>de</strong> livros. Tem estilo personalíssimo, linguagem <strong>de</strong>spojada, enxuta, ensina e<br />
critica sob o riso benfazejo. Não o percam” (Osvaldo Lopes <strong>de</strong> Brito, Diário da<br />
Manhã).<br />
Não foram poucos os lugares por on<strong>de</strong> Eduardo Almeida Reis passou,<br />
em viagem ou como local <strong>de</strong> moradia – Rio <strong>de</strong> Janeiro, Estados Unidos da<br />
América, Miranda, no Mato Grosso do Sul, a mineira Lagoa da Prata, fazendas<br />
no interior do Estado do Rio, Juiz <strong>de</strong> Fora (MG) – até fincar pé em Belo<br />
Horizonte.