13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

112<br />

3. CISTER EM PORTUGAL: DAS ORIGENS À ACTUALIDADE<br />

As fundações e filiações <strong>de</strong> Cister <strong>em</strong> Portugal (Esq. 11) estiveram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

<strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> a objectivos <strong>de</strong> ocupação e <strong>de</strong> administração do território, sobretudo<br />

durante o n<strong>as</strong>cimento e criação da Nacionalida<strong>de</strong>. A estes objectivos<br />

<strong>as</strong>sociaram-se uma coesão e interligação, não só a nível territorial, como também<br />

cultural e civilizacional, sendo o mosteiro <strong>cister</strong>ciense, no contexto português,<br />

também um meio <strong>de</strong> afirmação e <strong>de</strong>fesa do território. Este facto permite<br />

compreen<strong>de</strong>r a v<strong>as</strong>ta escala <strong>de</strong> ocupação do território, a extensão dos seus<br />

domínios e áre<strong>as</strong> <strong>de</strong> influência.<br />

Os Mosteiros <strong>de</strong> S. João <strong>de</strong> Tarouca e <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Alcobaça<br />

<strong>de</strong>stacam-se por ser<strong>em</strong> ambos a c<strong>as</strong>a-mãe <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> mosteiros.<br />

Deste modo os mosteiros <strong>cister</strong>cienses portugueses po<strong>de</strong>m ser sobretudo divididos<br />

<strong>em</strong> dois ciclos t<strong>em</strong>porais e geográficos (Esq. 12).<br />

Esq. 12 Mosteiro <strong>de</strong> S. João <strong>de</strong> Tarouca - Ciclo <strong>de</strong> Tarouca e Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong><br />

Alcobaça -Ciclo <strong>de</strong> Alcobaça (<strong>de</strong>senho e síntese elaborados pela autora)<br />

Por um lado t<strong>em</strong>-se o ciclo <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Tarouca, <strong>as</strong>sociado aos primeiros<br />

t<strong>em</strong>pos e ao berço <strong>de</strong> Cister <strong>em</strong> Portugal, e posteriormente o ciclo <strong>de</strong> Alcobaça,<br />

que engloba também <strong>as</strong> fundações da Congregação <strong>de</strong> Alcobaça, <strong>as</strong>sociado<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento e expansão <strong>de</strong> Cister <strong>em</strong> Portugal. Pela mesma razão são <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stacar os Coutos <strong>de</strong> Alcobaça e os Coutos <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Tarouca, cada um<br />

com <strong>as</strong> su<strong>as</strong> granj<strong>as</strong>. A partir do séc. XIII ganha importância a vertente f<strong>em</strong>inina<br />

<strong>de</strong> Cister <strong>as</strong>sociada à C<strong>as</strong>a Real.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!