13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4. PREMISSAS DO ESPAÇO CISTERCIENSE PORTUGUÊS<br />

<strong>cister</strong>ciense não é monótona. Cada edifício ajusta-se à mesma<br />

«forma» ex<strong>em</strong>plar. M<strong>as</strong> é <strong>de</strong>ixado espaço para alguma<br />

singularida<strong>de</strong>.” 121<br />

Mesmo quando <strong>as</strong> condicionantes do terreno o não permitiam como é o c<strong>as</strong>o<br />

<strong>de</strong> Alcobaça os <strong>cister</strong>cienses adaptavam o plano, tendo sido neste c<strong>as</strong>o feita<br />

uma rotação na planimetria.<br />

A Regra <strong>de</strong> S. Bento nada refere sobre a arquitectura do mosteiro, ou<br />

sobre a utilização <strong>de</strong> um plano tipo. Apen<strong>as</strong> menciona os espaços<br />

indispensáveis à vida monástica <strong>de</strong> modo a encontrar no claustro todos os<br />

el<strong>em</strong>entos necessários à vida (Fig. 141).<br />

Fig. 141 Regra <strong>de</strong> S. Bento com <strong>de</strong>senho <strong>de</strong><br />

esfera armilar <strong>de</strong> D. Manuel I datada do século<br />

XV (BN)<br />

Segundo A. Dimier o monge <strong>de</strong> S. Bento, ou seja o que segue a sua Regra é<br />

inseparável do seu mosteiro dado que este resume-se a toda a sua existência<br />

constituindo <strong>de</strong> igual modo todo o seu horizonte.<br />

“(…) pois, <strong>de</strong> acordo com a Regra, a morada dos monges <strong>de</strong>veria<br />

ser no claustro.<br />

Também porque aqueles santos varões tomavam conhecimento<br />

<strong>de</strong> que S. Bento não construíra os mosteiros n<strong>as</strong> cida<strong>de</strong>s n<strong>em</strong> nos<br />

c<strong>as</strong>telos ou <strong>em</strong> al<strong>de</strong>i<strong>as</strong>, comprometiam-se eles a imitá-lo.” 122<br />

121 I<strong>de</strong>m; pp.108-109<br />

253

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!