13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

222<br />

4. PREMISSAS DO ESPAÇO CISTERCIENSE PORTUGUÊS<br />

Em contr<strong>as</strong>te encontravam-se os Cistercienses que reviviam a primitiva<br />

observância da regra <strong>de</strong> S. Bento e nela encontravam a sua fundamentação<br />

ao seguir<strong>em</strong> <strong>as</strong> su<strong>as</strong> vid<strong>as</strong> com simplicida<strong>de</strong> e pobreza 61 s<strong>em</strong> a obstrução <strong>de</strong><br />

costumes acumulados ao longo dos anos.<br />

Os <strong>cister</strong>cienses procuraram um equilíbrio entre Opus Dei, Lectio Divina e<br />

Labor manum que constituíam <strong>as</strong> componentes fundamentais da Regra <strong>de</strong> S.<br />

Bento. Este equilíbrio foi conseguido através <strong>de</strong> um espírito <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> rigor,<br />

pobreza, árduo trabalho manual, solidão, uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

a b<br />

Fig. 119 Abadia <strong>de</strong> S. Dinis (a) e Abadia <strong>de</strong> Fontenay (b), França (arquivo da autora)<br />

A Apologia para Guilherme, aba<strong>de</strong> 62 , <strong>de</strong> S. Bernardo, po<strong>de</strong> dividir-se <strong>em</strong> três<br />

partes que se <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> essencialmente segundo os seguintes parágrafos<br />

chave:<br />

61 A procura <strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong> era tal que n<strong>em</strong> os seus hábitos eram tingidos (isto era também símbolo <strong>de</strong><br />

<strong>as</strong>piração à primitiva observância da regra, caracterizada por simplicida<strong>de</strong> e pobreza), daí os <strong>cister</strong>cienses<br />

ser<strong>em</strong> apelidados <strong>de</strong> Monges Brancos nome que também surge para os distinguir dos Monges Negros, os<br />

beneditinos, cujos hábitos eram tingidos <strong>de</strong> negro.<br />

62 Foram consultad<strong>as</strong> du<strong>as</strong> versões da Apologia <strong>de</strong> S. Bernardo: num primeiro momento a tradução, <strong>de</strong> 1970,<br />

do latim para o inglês <strong>de</strong> Michael C<strong>as</strong>ey OCSO com introdução <strong>de</strong> Jean Leclercq OSB publicada pel<strong>as</strong><br />

Cistercian Publications (Kalamazoo, Michigan) e posteriormente a versão bilingue latim-português com<br />

tradução, <strong>de</strong> 1997, para o português <strong>de</strong> Geraldo Coelho Di<strong>as</strong> OSB/FLUP publicada pela Fundação Eng.<br />

António <strong>de</strong> Almeida (Porto). Ver Cistercians and Cluniacs. St. Bernard’s apologia to abbot William; Michael<br />

C<strong>as</strong>ey ocso (trad.); Cistercian Publications; Kalamazoo, Michigan; 1970 / DIAS, Geraldo Coelho

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!