13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

234<br />

4. PREMISSAS DO ESPAÇO CISTERCIENSE PORTUGUÊS<br />

Est<strong>as</strong> construções sofreram influênci<strong>as</strong> <strong>de</strong> particularida<strong>de</strong>s locais para<br />

além do carácter <strong>de</strong> homogeneida<strong>de</strong>. Esta homogeneida<strong>de</strong> foi resultado, não<br />

só <strong>de</strong> uma organização centralizada, m<strong>as</strong> também <strong>de</strong>vido à existência do<br />

Capítulo Geral a partir do qual eram tomad<strong>as</strong> tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>stinad<strong>as</strong> a<br />

todos os mosteiros aliada às visitações regulares dos mosteiros.<br />

Segundo Fergusson 81 a arquitectura <strong>cister</strong>ciense apresentava por vezes,<br />

<strong>em</strong> alguns países, uma certa s<strong>em</strong>elhança e analogia com a arquitectura<br />

resultante do movimento <strong>de</strong> reforma gregoriana 82 que ocorrera na região do<br />

Monte C<strong>as</strong>sino cerca <strong>de</strong> seis séculos antes.<br />

A difusão da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cister na Europa originou a elaboração <strong>de</strong> plant<strong>as</strong><br />

e alçados muito s<strong>em</strong>elhantes <strong>de</strong>notando uma repetição <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e<br />

homogeneida<strong>de</strong> que apontavam para alguma “standardização”.<br />

A arquitectura <strong>cister</strong>ciense cont<strong>em</strong>plava já a ampliação ou mesmo a<br />

reconstrução que se estendia para além da Igreja e se alargava aos<br />

dormitórios, à cozinha, ao refeitório, e outros edifícios necessários <strong>de</strong>vido à<br />

disposição planimétrica do edificado. 83<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento da arquitectura <strong>cister</strong>ciense não correspon<strong>de</strong>u<br />

apen<strong>as</strong> ao tipo e estilo da sua construção m<strong>as</strong> também à disposição <strong>de</strong> todo o<br />

conjunto monástico (Fig. 126) ou seja, igreja, edifícios regulares, construções<br />

agrícol<strong>as</strong> e industriais, <strong>as</strong>sim como todo o tipo <strong>de</strong> anexos. 84<br />

Fig. 126 Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Aguiar (fotografia da autora)<br />

81 Ver FERGUSSON, Peter; Les Cisterciens et le Roman in “ Citeaux 1098 – 1998, L’Épopée Cistercienne – Dossiers<br />

d’Archeologie”; n. 229; Dec. 97 – Jan. 98; p. 44<br />

82 reforma Desi<strong>de</strong>rius<br />

83 KINDER, Terryl N.; Op. Cit.; p.98<br />

84 Ver FERGUSSON, Peter; Op. cit.; p. 40

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!