13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

64<br />

2. CISTER: ANTECEDENTES, ORIGEM E ESTRUTURA<br />

<strong>de</strong> Cister e outros que <strong>de</strong>les próprios tinham tido orig<strong>em</strong>, se contava já a fundação<br />

<strong>de</strong> doze mosteiros.” 79<br />

2.4.1.<br />

Roberto, Alberico, Estêvão: os três impulsos essenciais<br />

A evolução da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cister <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>as</strong> origens até à sua afirmação fez-se<br />

segundo três momentos b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finidos 80 que correspon<strong>de</strong>ram aos abaciados<br />

dos padres fundadores referidos anteriormente.<br />

Numa altura <strong>em</strong> que ainda não se tinha inteiramente a noção da importância<br />

do momento que estava a ser vivido surgiu um primeiro período <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento ligado ao abaciado <strong>de</strong> Roberto com início ainda <strong>em</strong><br />

Molesme e terminando já <strong>em</strong> Cister correspon<strong>de</strong>ndo ao momento impulsionador<br />

da nova or<strong>de</strong>m. (Fig. 11)<br />

Fig. 11 S. Roberto, transepto do Mosteiro<br />

<strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Oseira,<br />

Galiza, Espanha (fotografia da<br />

autora)<br />

Num segundo momento, correspon<strong>de</strong>nte ao abaciado <strong>de</strong> Alberico, consolidaram-se<br />

<strong>as</strong> motivações e o sentido da nova Or<strong>de</strong>m dando-se nesta altura o<br />

início da reacção cluniacense. (Fig. 12) De facto o regresso à primitiva<br />

observância da Regra <strong>de</strong> S. Bento requer aos <strong>cister</strong>cienses a omissão <strong>de</strong><br />

costumes e prátic<strong>as</strong> (que não se encontravam explicitados na Santa Regra)<br />

introduzid<strong>as</strong> por Cluny. Também o modo <strong>de</strong> administração feudal da<br />

proprieda<strong>de</strong> monástica levada a cabo pelos cluniacenses, é rejeitado por<br />

79 Cfr. Exordium Parvum, cap.XVIII in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e Comentários<br />

<strong>de</strong> Aires A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; pp.45-46<br />

80 Cfr. LEKAI, Louis J.; The White Monks; col. Cistercian Fathers; Our Lady of Spring Bank; Okauchee, Wisconsin;<br />

1953; pp.23-25

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!