13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4. PREMISSAS DO ESPAÇO CISTERCIENSE PORTUGUÊS<br />

Prácticamente todos y cada uno <strong>de</strong> los el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> la primitiva<br />

iglesia <strong>cister</strong>ciense se los hallamos en otros tipos <strong>de</strong> arquitectura<br />

religiosa. Es el espíritu <strong>de</strong>l t<strong>em</strong>plo bernardino lo que le <strong>as</strong>igna un<br />

lugar aparte. Los <strong>de</strong>talles en cuanto al plano y a la construcción<br />

que se tomaron <strong>de</strong> la arquitectura benedictina anterior se<br />

transformaron <strong>de</strong> un modo que crea un tono único e<br />

inconfundible.” 110<br />

Ao segundo grupo pertenc<strong>em</strong> pesso<strong>as</strong> como Terryl N. Kin<strong>de</strong>r e Frei Geraldo<br />

Coelho Di<strong>as</strong>.<br />

“Per molti, l’architettura <strong>cister</strong>ciense è <strong>de</strong>finita da linee s<strong>em</strong>plici,<br />

nu<strong>de</strong> pareti di pietra, archi a tutto sesto e spazi non interrotti; tale<br />

percezione non è errata, ma potrebbe valere anche per un<br />

grandissimo numero di edifici che <strong>cister</strong>ciensi non sono. In realtà,<br />

non ci sono el<strong>em</strong>enti, né serie di el<strong>em</strong>enti che permettano di<br />

consi<strong>de</strong>rare una costruzione come ‘<strong>cister</strong>ciense’” 111 (Terryl N. Kin<strong>de</strong>r)<br />

“S. Bernardo (…) tão pouco criou a ‘arquitectura bernardina’, como<br />

tant<strong>as</strong> vezes erradamente, se afirma, m<strong>as</strong> <strong>de</strong>u ao estilo gótico a<br />

mais valia da espiritualida<strong>de</strong> que, hoje, <strong>de</strong> forma genérica, v<strong>em</strong>os<br />

<strong>em</strong>belezar a maneira <strong>cister</strong>ciense <strong>de</strong> construir igrej<strong>as</strong> no século XII-<br />

XIII” 112 (Frei Geraldo Coelho Di<strong>as</strong>)<br />

O plano i<strong>de</strong>al do mosteiro <strong>cister</strong>ciense <strong>as</strong>senta <strong>em</strong> alguns preceitos<br />

fundamentais insistindo numa tripla lógica como refere Pressouyre: a lógica do<br />

sítio, a lógica d<strong>as</strong> taref<strong>as</strong> e a lógica dos homens. 113<br />

Como referido anteriormente, o local escolhido pelos <strong>cister</strong>cienses para a<br />

construção dos seus mosteiros t<strong>em</strong> como característica principal a presença e<br />

a distribuição da água, necessária a toda a vida comunitária que dita qualquer<br />

tipo <strong>de</strong> implantação do edificado.<br />

A água permitia a existência <strong>de</strong> viveiros, servia para irrigar jardins, fazia<br />

mover <strong>as</strong> nor<strong>as</strong> dos moinhos, era canalizada através <strong>de</strong> condut<strong>as</strong> até ao interior<br />

da abadia, para o lavabo, cozinha, sendo por fim conduzida a um esgoto<br />

através <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarg<strong>as</strong> e d<strong>as</strong> latrin<strong>as</strong>. Para a <strong>de</strong>finição do plano i<strong>de</strong>al também é<br />

<strong>de</strong> máxima importância, como já t<strong>em</strong> vindo a ser referido, o Orare et laborare 114<br />

pois são os actos essenciais da vida monástica que encontram<br />

correspondência <strong>em</strong> espaços precisos e repartidos <strong>de</strong> modo a fazer a<br />

correspondência entre os volumes e <strong>as</strong> su<strong>as</strong> localizações às funções e horários,<br />

110 Cit. SIMSON, Otto von; Op. cit.; p. 67<br />

111 Cfr. KINDER, Terryl N.; Op. cit.; p.225<br />

112 Cfr. Geraldo Coelho Di<strong>as</strong> in AA.VV.; Cister no Vale do Douro; Grupo <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> História da Viticultura<br />

Duriense e do Vinho do Porto; Edições Afrontamento; Santa Maria da Feira; 1999<br />

113 Cfr. PRESSOUYRE, León; Le Rêve Cistercien; col. Découverts Gallimard; nº 95; Ed. Gallimard; Paris; 1998; pp.<br />

34-45.<br />

114 orar e trabalhar<br />

249

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!