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as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

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2. CISTER: ANTECEDENTES, ORIGEM E ESTRUTURA<br />

her<strong>de</strong>iro da sua pobreza; neles, realmente, os vizinhos apreciavam<br />

a santida<strong>de</strong>, m<strong>as</strong> levavam <strong>em</strong> menos consi<strong>de</strong>ração a austerida<strong>de</strong>;<br />

e <strong>as</strong>sim, muito <strong>em</strong>bora se aproxim<strong>as</strong>s<strong>em</strong> <strong>de</strong>les com veneração,<br />

recusavam-se a imitá-los.” 169<br />

b) Solidão como refere o capítulo XVII do Exordium Parvum:<br />

“Foi nesse t<strong>em</strong>po que os irmãos, <strong>em</strong> conjunto com o aba<strong>de</strong><br />

(Estêvão Harding), impediram que o Senhor da região ou outro<br />

qualquer príncipe, instal<strong>as</strong>se, <strong>em</strong> qualquer t<strong>em</strong>po, a sua corte na<br />

comunida<strong>de</strong>, como era costume acontecer antes, por oc<strong>as</strong>ião<br />

d<strong>as</strong> fest<strong>as</strong>” 170<br />

c) Simplicida<strong>de</strong> como refere o capítulo XXV dos Capitula:<br />

“As toalh<strong>as</strong> dos altares e os paramentos dos ministros não tenham<br />

seda, com excepção da estola e do manípulo; a c<strong>as</strong>ula seja <strong>de</strong><br />

uma só cor e não mais.<br />

Qualquer d<strong>as</strong> alfai<strong>as</strong> do mosteiro, v<strong>as</strong>os e utensílios, não sejam<br />

<strong>de</strong> ouro, <strong>de</strong> prata e <strong>de</strong> pedr<strong>as</strong> precios<strong>as</strong>, com a excepção do<br />

cálice e da colherinha, que são os únicos objectos que consentimos<br />

que sejam <strong>de</strong> prata ou dourad<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> não inteiramente <strong>de</strong><br />

ouro” 171<br />

d) Uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida como refere o capítulo IX dos Capitula:<br />

“Com o objectivo <strong>de</strong> perpetuar entre <strong>as</strong> abadi<strong>as</strong> uma unida<strong>de</strong><br />

indissolúvel, estabeleceu-se como norma supr<strong>em</strong>a que a Regra <strong>de</strong><br />

S. Bento será interpretada <strong>de</strong> uma única maneira e que ninguém<br />

se af<strong>as</strong>te daí, mesmo que seja um pequeno traço.<br />

(...) estabeleceu-se que haverá os mesmos livros para o ofício<br />

divino e b<strong>em</strong> <strong>as</strong>sim o mesmo hábito, o mesmo tipo <strong>de</strong> alimentação,<br />

e, enfim, os mesmos usos e os mesmos costumes <strong>em</strong> tudo.” 172<br />

e) Trabalho Manual como refere o capítulo XV dos Capitula:<br />

“O sustento dos monges da nossa Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ve provir do trabalho<br />

d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> mãos, do cultivo d<strong>as</strong> terr<strong>as</strong>, da criação <strong>de</strong> animais (...)” 173<br />

f) Devoção a Maria como refere o capítulo IX dos Capitula :<br />

“Fica estabelecido que os nossos mosteiros <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser fundados<br />

<strong>em</strong> honra da Rainha do Céu e da Terra” 174 e o Statuta XVIII: “Dado<br />

169 Cit. Exordium Cistercii, cap. I in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e Comentários<br />

<strong>de</strong> Aires A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 49-51<br />

170 Cit. Exordium Parvum, cap. XVII in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e<br />

Comentários <strong>de</strong> Aires A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 44<br />

171 Cit. Capitula, cap. XXV in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e Comentários <strong>de</strong><br />

Aires A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 61<br />

172 Cit. Capitula, cap. IX in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e Comentários <strong>de</strong> Aires<br />

A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 57<br />

173 Cit. Capitula, cap. XV in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções e Comentários <strong>de</strong> Aires<br />

A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 59<br />

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