13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3. CISTER EM PORTUGAL: DAS ORIGENS À ACTUALIDADE<br />

3.3.2.<br />

A EXTINÇÃO: Decreto <strong>de</strong> 1834 e a <strong>de</strong>samortização<br />

A extinção <strong>de</strong> alguns dos mosteiros da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cister começou muito antes <strong>de</strong><br />

1834 (Esq. 25). Após a euforia e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação gerad<strong>as</strong> pela criação da<br />

Congregação Autónoma <strong>de</strong> Alcobaça muitos mosteiros quer pelo seu estado<br />

físico, quer pelo seu estado económico, quer pelo seu estado “humano” foram<br />

suprimidos e <strong>as</strong> ru<strong>as</strong> rend<strong>as</strong> anexad<strong>as</strong> a outros mosteiros da mesma congregação.<br />

Fig. 54 Gravura, datada <strong>de</strong> 1838 , apresentando o Marquês <strong>de</strong><br />

Pombal, Seb<strong>as</strong>tião José <strong>de</strong> Carvalho e Melo, tio <strong>de</strong> D. Frei Manoel<br />

<strong>de</strong> Mendonça, Aba<strong>de</strong> Geral da Congregação Autónoma <strong>de</strong><br />

Alcobaça (Biblioteca Nacional)<br />

D. Frei Manoel <strong>de</strong> Mendonça, Aba<strong>de</strong> Geral da congregação Autónoma <strong>de</strong><br />

Alcobaça e sobrinho <strong>de</strong> Seb<strong>as</strong>tião José <strong>de</strong> Carvalho e Melo, Marquês <strong>de</strong> Pombal<br />

(fig. 54), numa Carta p<strong>as</strong>toral datada <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1774 dirigida aos religiosos<br />

da Or<strong>de</strong>m constata que o fervor religioso t<strong>em</strong> vindo a esmorecer <strong>as</strong>sim como a<br />

existência <strong>de</strong> um número <strong>de</strong>m<strong>as</strong>iado elevado <strong>de</strong> religiosos no seio da<br />

Congregação.<br />

D. Manoel Mendonça acreditava ser melhor ter menos monges m<strong>as</strong> mais<br />

esclarecidos e <strong>as</strong>sumidos do que muitos “com pouca utilida<strong>de</strong>”. 47 Recorda ainda<br />

os <strong>de</strong>veres essenciais dos monges da Congregação: a obediência, a pobreza e a<br />

47 Cfr. MOTA, Salvador Magalhães; A acção <strong>de</strong> D. Frei Manoel <strong>de</strong> Mendonça à frente dos <strong>de</strong>stinos da<br />

Congregação <strong>de</strong> Sta. Maria <strong>de</strong> Alcobaça da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. Bernardo (1768-1777) in “Estudos <strong>em</strong> Homenag<strong>em</strong> a<br />

Luís António <strong>de</strong> Oliveira Ramos; Ed. FLUP – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letr<strong>as</strong> da Universida<strong>de</strong> do Porto; Porto 2004; p.773 e<br />

p.775<br />

143

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!