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as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

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3. CISTER EM PORTUGAL: DAS ORIGENS À ACTUALIDADE<br />

Fig. 74 Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora e Mosteiro <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Cástris, marcado a vermelho, que se encontra ainda hoje<br />

fora dos limites da cida<strong>de</strong> (<strong>de</strong>senho da autora sobre imag<strong>em</strong> Virtual Earth)<br />

Também são <strong>de</strong>sta época a fundação do Mosteiro f<strong>em</strong>inino <strong>de</strong> Almoster (1287) e<br />

a filiação do também Mosteiro f<strong>em</strong>inino S. Bento <strong>de</strong> Cástris (1275). S. Bento <strong>de</strong><br />

Cástris (Fig. 74), nos arredores da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora, nunca chegou a ser absorvido<br />

pela expansão da cida<strong>de</strong> e, é um ex<strong>em</strong>plo <strong>de</strong> mosteiro <strong>de</strong> planície, encontrandose<br />

a sul do rio Tejo e no sul <strong>de</strong> Portugal, na região do Alentejo. Santa Maria <strong>de</strong><br />

Almoster também se encontra <strong>em</strong> situação <strong>de</strong> planície, no Ribatejo, acima do rio<br />

Tejo e relativamente próximo <strong>de</strong> Lisboa.<br />

É <strong>de</strong> voltar a salientar a existência <strong>de</strong> um importante segundo pólo <strong>de</strong><br />

impl<strong>em</strong>entação da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Cister <strong>em</strong> Portugal, para além da região d<strong>as</strong> Beir<strong>as</strong>,<br />

é a região <strong>de</strong> Alcobaça. Des<strong>de</strong> a segunda meta<strong>de</strong> do século XII ao inicio do<br />

século XIV os Cistercienses ergueram um v<strong>as</strong>to domínio a que se chamou “Coutos<br />

<strong>de</strong> Alcobaça”. Ao Mosteiro <strong>de</strong> Alcobaça se <strong>de</strong>veu a proliferação <strong>de</strong> granj<strong>as</strong> que<br />

tiveram um papel prepon<strong>de</strong>rante no cultivo e povoamento dos v<strong>as</strong>tos territórios<br />

doados à Abadia e <strong>de</strong>v<strong>as</strong>tados pel<strong>as</strong> lut<strong>as</strong> da Reconquista cristã (e no início<br />

ainda sob a ameaça <strong>de</strong> nov<strong>as</strong> inv<strong>as</strong>ões muçulman<strong>as</strong>). Mais tar<strong>de</strong> est<strong>as</strong> granj<strong>as</strong><br />

transformaram-se <strong>em</strong> vil<strong>as</strong> florescentes. 63 (Fig. 75)<br />

63 NATIVIDADE, J. Vieira; Obr<strong>as</strong> vári<strong>as</strong> – II; Edição da Comissão com<strong>em</strong>orativa promotora d<strong>as</strong> cerimóni<strong>as</strong><br />

com<strong>em</strong>orativ<strong>as</strong> do I aniversário da morte do Prof. J. Vieira Nativida<strong>de</strong>; Alcobaça; s/d.; p.11 e p.63

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