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as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

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5. ARQUITECTURA CISTERCIENSE EM PORTUGAL<br />

A cozinha (Esq. 73) encontrava-se qu<strong>as</strong>e s<strong>em</strong>pre anexa ao refeitório. A<br />

espacialida<strong>de</strong> da cozinha adquire a sua importância consoante o número <strong>de</strong><br />

monges que habitam o mosteiro (Fig. 250).<br />

Como refere o capítulo XXXV da Regra <strong>de</strong> S. Bento:<br />

“Sirvam-se os irmãos uns aos outros e ninguém seja dispensado do<br />

serviço da cozinha, a não ser por motivo <strong>de</strong> doença ou por estar<br />

algum ocupado <strong>em</strong> cois<strong>as</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>. E que, com isto, se<br />

adquire maior merecimento e aumento <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>. Aos fracos<br />

dê<strong>em</strong>-se ajudantes, para que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penh<strong>em</strong> este ofício s<strong>em</strong><br />

tristeza. De resto, tenham todos qu<strong>em</strong> os aju<strong>de</strong>, consoante o exigir o<br />

número da comunida<strong>de</strong> e a situação do lugar”. 72<br />

De um modo geral a cozinha apresenta uma planta quadrada ou rectangular<br />

tal como salienta Nelson Correia Borges:<br />

“(…) é geralmente abobadada e com gran<strong>de</strong> chaminé, ou vári<strong>as</strong>,<br />

correspon<strong>de</strong>ndo cada uma à sua lareira. Entre os <strong>cister</strong>cienses<br />

possui s<strong>em</strong>pre água encanada. (…) junto à cozinha situava-se <strong>em</strong><br />

geral, o forno, também <strong>de</strong> dimensões a<strong>de</strong>quad<strong>as</strong> à<br />

comunida<strong>de</strong>.” 73 (Fig. 251)<br />

Esq. 73 Esqu<strong>em</strong>atização indicativa da cozinha<br />

(elaborada pela autora)<br />

72 Ver capítulo XXXV R.S.B. in Regra do Patriarca S. Bento; traduzido e anotado do latim pelos Monges <strong>de</strong><br />

Singeverga; 2ª edição; Edições “Ora & Labora”; Mosteiro <strong>de</strong> Singeverga; Singeverga; 1992; p. 80<br />

73 BORGES, Nelson Correia; Op. cit.; p.51

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