13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2. CISTER: ANTECEDENTES, ORIGEM E ESTRUTURA<br />

claramente formulado, ensamblada en un sólido marco legal y en un estadio<br />

<strong>de</strong> expansión sin prece<strong>de</strong>ntes.” 76<br />

Como refere Frei Geraldo Coelho Di<strong>as</strong>, monge beneditino do Mosteiro <strong>de</strong><br />

S. Bento da Vitória, Porto “Não se po<strong>de</strong> negar o papel <strong>de</strong> alavanca espiritual<br />

atribuído aos três padres fundadores <strong>de</strong> Cister: Roberto, o iniciador do movimento,<br />

Alberico, o humil<strong>de</strong> continuador, e Estêvão Harding, aquele que conseguiu<br />

estabelecer a «Carta <strong>de</strong> Carida<strong>de</strong>» como documento normativo e patrocinador<br />

<strong>de</strong>ste novo movimento monástico na Igreja”. 77<br />

Em apen<strong>as</strong> dois anos, sob o abaciado <strong>de</strong> Estêvão Harding n<strong>as</strong>ceram quatro<br />

abadi<strong>as</strong>-filh<strong>as</strong>, La Ferté (1113), Pontigny (1114), Clairvaux (1115) e Morimond<br />

(1115), o que permite afirmar a concreta existência <strong>de</strong> uma nova Or<strong>de</strong>m. Por<br />

sua vez est<strong>as</strong> abadi<strong>as</strong> darão orig<strong>em</strong> a numeros<strong>as</strong> filiações. (Esq. 3)<br />

L A F E R T É<br />

1113<br />

C Î T E A U X<br />

1098<br />

P O N T I G N Y C L A I R V A U X<br />

1114 1115<br />

M O R I M O N D<br />

1115<br />

Esq. 3 Estrutura ramificada, d<strong>as</strong> quatro primeir<strong>as</strong> filh<strong>as</strong> da Abadia-mãe<br />

Citeaux e su<strong>as</strong> dat<strong>as</strong> <strong>de</strong> fundação (esqu<strong>em</strong>a da autora)<br />

Já na Carta <strong>de</strong> Fundação da Abadia <strong>de</strong> La Ferté se encontra referência ao<br />

facto <strong>de</strong> “O número <strong>de</strong> irmãos <strong>de</strong> Cister era tão gran<strong>de</strong> que n<strong>em</strong> os bens que<br />

possuíam b<strong>as</strong>tavam n<strong>em</strong> o lugar <strong>em</strong> que viviam era capaz <strong>de</strong> lhes proporcionar<br />

bo<strong>as</strong> condições.” 78<br />

M<strong>as</strong> também o Exordium Parvum no seu capítulo XVIII refere que os Cistercienses<br />

“Des<strong>de</strong> então, erigiram abadi<strong>as</strong> <strong>em</strong> divers<strong>as</strong> dioceses e foram crescendo<br />

<strong>de</strong> dia para dia com tão larga e po<strong>de</strong>rosa bênção do Senhor que, no<br />

intervalo <strong>de</strong> oito anos, entre os que tinham saído especificamente do mosteiro<br />

76 Cfr. LEKAI, Louis J.; Los Cistercienses – i<strong>de</strong>ales y realidad; Biblioteca Her<strong>de</strong>r - Sección <strong>de</strong> Historia; vol. 177;<br />

Editorial Her<strong>de</strong>r; Barcelona; 1987; p. 25<br />

77 Cfr. DIAS, Geraldo Coelho; A Alma <strong>de</strong> Cister <strong>em</strong> Portugal in “Religião e Simbólica”; Granito Editores; Porto;<br />

2001; p. 240<br />

78 Cfr. Carta <strong>de</strong> Fundação da Abadia <strong>de</strong> La Ferté in “CISTER: os Documentos Primitivos”; Tradução, Introduções<br />

e Comentários <strong>de</strong> Aires A. N<strong>as</strong>cimento; Edições Colibri; Lisboa; Março 1999; p. 125<br />

63

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!