13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

506<br />

6. CISTER EM PORTUGAL: ARQUITECTURA vs. INSERÇÃO NO TERRITÓRIO<br />

ceram fazendo com que os mosteiros outrora af<strong>as</strong>tados foss<strong>em</strong> integrados na<br />

malha urbana. Deste modo encontram-se cerca <strong>de</strong> 40% <strong>de</strong> mosteiros <strong>em</strong> zon<strong>as</strong><br />

rurais e idêntica percentag<strong>em</strong> <strong>em</strong> meio urbano. No entanto prevalec<strong>em</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> 14 % <strong>em</strong> espaços naturais ou protegidos, encontrando-se a restante percentag<strong>em</strong><br />

<strong>em</strong> zon<strong>as</strong> mist<strong>as</strong>, isto é, <strong>de</strong> transição entre o meio rural e o meio urbano.<br />

Por outro lado, a norte, muito próximo da fronteira com Espanha<br />

encontram-se, <strong>em</strong> território <strong>de</strong> Montanha e meio profundamente rural o<br />

mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong> Fiães (século XII) do qual apen<strong>as</strong> resta a igreja.<br />

Um pouco mais a Este inserindo-se <strong>em</strong> pleno Parque Nacional Peneda<br />

Gerês, num Espaço protegido, encontra-se o pequeno mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria<br />

d<strong>as</strong> Júni<strong>as</strong> (século XIII). Vale a pena <strong>de</strong>termo-nos um pouco neste mosteiro pois<br />

apesar <strong>de</strong> muito arruinado e s<strong>em</strong> qualquer activida<strong>de</strong> continua a ser alvo <strong>de</strong><br />

visita (quer pelos amantes da natureza quer pelos apaixonados pelo património<br />

arquitectónico que por vezes se po<strong>de</strong> encontrar nos lugares mais inesperados<br />

como é este c<strong>as</strong>o). Ainda hoje é difícil o acesso a este pequeno mosteiro<br />

fazendo-se apen<strong>as</strong> a pé por um caminho escarpado e algo perigoso. Este<br />

ex<strong>em</strong>plar enquadra-se <strong>em</strong> absoluto no i<strong>de</strong>al <strong>cister</strong>ciense pois está <strong>em</strong><br />

comunhão com a natureza longe <strong>de</strong> tudo e <strong>de</strong> todos, numa situação <strong>de</strong><br />

montanha m<strong>as</strong> ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> vale no fundo do qual corre um ribeiro <strong>de</strong><br />

água cristalina.<br />

Fig. 335 Celebração <strong>de</strong> matrimónio na Igreja do<br />

Mosteiro <strong>de</strong> santa Maria d<strong>as</strong> Júni<strong>as</strong> (arquivo da<br />

autora)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!