13.05.2013 Views

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

as arquitecturas de cister em portugal. a actualidade ... - Ubi Thesis

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

188<br />

3. CISTER EM PORTUGAL: DAS ORIGENS À ACTUALIDADE<br />

como é o c<strong>as</strong>o do Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria do Bouro (Fig. 92) e Nossa Senhora da<br />

Pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tavira. Também dotado <strong>de</strong> uma linguag<strong>em</strong> cont<strong>em</strong>porânea é o<br />

arranjo paisagístico do Colégio do Espírito Santo ou <strong>de</strong> S. Bernardo <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Fig. 92 Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria do Bouro (fotografia da autora)<br />

Porém, noutros mosteiros n<strong>em</strong> os estilos paralelos subsist<strong>em</strong> pois o próprio edificado<br />

<strong>de</strong>sapareceu para s<strong>em</strong>pre como é o c<strong>as</strong>o dos Mosteiros <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong><br />

Tomarães, S. Tiago <strong>de</strong> Sever ou S. João <strong>de</strong> vale Me<strong>de</strong>iro. No entanto, refere Dom<br />

Maur Cocheril:<br />

“Quando os monges, durante séculos e séculos,<br />

impressionaram com a sua marca uma terra,<br />

ainda que não fic<strong>as</strong>se da moradia dos monges<br />

senão uma pedra que se <strong>de</strong>sagrega,<br />

senão um grão <strong>de</strong> areia que se esbroa,<br />

a pedra, a areia falam dos monges.<br />

Mesmo que a pedra e o grão <strong>de</strong> areia<br />

por seu turno <strong>de</strong>saparecess<strong>em</strong>,<br />

a terra, a velha e nobre terra,<br />

a terra sobre a qual os monges se <strong>de</strong>bruçavam,<br />

o vale <strong>em</strong> que rezavam,<br />

<strong>as</strong> árvores que plantaram<br />

continuariam a falar <strong>de</strong>les.<br />

Porque, durante séculos e séculos,<br />

os monges impressionaram com a sua marca uma terra. ” 71<br />

71 Cfr COCHERIL, Dom Maur; Cister <strong>em</strong> Portugal; Edições Panorama; Lisboa; 1965; p.17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!