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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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Formação docente e discente <strong>na</strong> <strong>cibercultura</strong> 147<br />

dizagens nos contextos formativos universitários. Nesse sentido, concordamos<br />

com Barbosa (1998), quando diz que não se trata de abolir o domínio<br />

dos conteúdos próprios de cada área, mas se trata de perceber que a relação<br />

em si, é conteúdo por excelência, através do qual os demais conteúdos são<br />

trabalhados no sentido de se imbricarem num único processo de formação e<br />

expressão do sujeito.<br />

As “experiênciasformação” dos “sujeitosaprendentes” <strong>na</strong>s redes sociais,<br />

<strong>na</strong>s interações com as tecnologias de comunicação de massa, <strong>na</strong> leitura de<br />

gêneros textuais diversos, <strong>na</strong>s comunicações presenciais e a distância, enfim,<br />

no ato de se constituir sujeito sempre, é, <strong>na</strong> nossa compreensão, ato de currículo.<br />

Assim, os processos de interações síncro<strong>na</strong>s e assíncro<strong>na</strong>s são atos de<br />

currículo no contexto da <strong>cibercultura</strong>. Os estudantes, em sua maioria, são,<br />

cotidia<strong>na</strong>mente, “sujeitosaprendentes” nos ciberespaços.<br />

Situado brevemente o contexto, justificamos a construção desse trabalho<br />

em função da necessidade de aproximação teórico-prática da formação<br />

do pedagogo com o contexto da <strong>cibercultura</strong>. Incorpora-se, neste estudo, a<br />

proposição segundo a qual pensar a formação docente e discente nesse contexto<br />

implica <strong>na</strong> criação de atos de currículo que favoreçam a inserção das<br />

novas tecnologias da informação e comunicação em função da potencialização<br />

das aprendizagens. Parte-se do pressuposto de que os sujeitos constroem<br />

seu conhecimento, sua cultura, <strong>na</strong>s vivências cotidia<strong>na</strong>s que estabelecem<br />

com os outros sujeitos, com a comunidade escolar, com as mídias, com e em<br />

redes educativas multirreferenciais.<br />

A partir dessas premissas, faz-se necessário uma reflexão sobre a formação<br />

do pedagogo no contexto da <strong>cibercultura</strong>, uma vez que as transformações do<br />

conhecimento, associadas à complexidade e subjetividades dos espaços educacio<strong>na</strong>is,<br />

demandam uma formação capaz de valorar, ao mesmo tempo, os<br />

aprendizados perso<strong>na</strong>lizados e o aprendizado cooperativo em rede. Antunes<br />

(2002) afirma que negar a evidência desse novo momento, dessa nova educação,<br />

é fechar os olhos para a internet, os ambientes virtuais de aprendizagem,<br />

as novas tecnologias. É como ignorar que professores e alunos, sujeitos<br />

de cultura, situados em um mundo de informações em altíssima velocidade<br />

não participam ativamente dos ciberespaços construindo e transformando<br />

informações e conhecimento em interações síncro<strong>na</strong>s e assíncro<strong>na</strong>s.

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