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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

produtores e autores de novas imagens e sentidos? Como contribuir para<br />

que os praticantes culturais passem de interagidos 8 a interagentes?<br />

Dessa forma, tendo como desafios as questões acima elencadas, nossas<br />

práticas têm buscado respondê-las trazendo imagens do YouTube para iniciarmos<br />

conversas que, por sua vez, criam novas imagens e reescrevem, de<br />

forma colaborativa entre professores, tutores e coorde<strong>na</strong>ção, o desenho didático<br />

da discipli<strong>na</strong> Informática <strong>na</strong> Educação, nosso campo de pesquisa.<br />

Os “espaçostempos” de formação e de implicação<br />

das práticas <strong>docentes</strong><br />

Nesta seção, apresentaremos como os dados foram produzidos e como estes<br />

se constituíram em “espaçostempos” de formação e de implicação das<br />

práticas <strong>docentes</strong>. Para isso, fomos buscar <strong>na</strong>s <strong>na</strong>rrativas dos cursistas no<br />

ambiente da discipli<strong>na</strong> Informática <strong>na</strong> Educação as principais noções que<br />

emergiram de suas <strong>na</strong>rrativas nos fóruns.<br />

Iniciamos este texto apresentando-o como estudo de duas pesquisas de<br />

dissertação, uma concluída e outra em andamento. Embora se trate de duas<br />

pesquisas-formação multirreferencial com os cotidianos, a primeira pesquisa,<br />

“A tessitura do conhecimento via mídias digitais e redes sociais: <strong>itinerâncias</strong><br />

de uma <strong>Pesquisa</strong>-formação multirreferencial” (SANTOS, R., 2011),<br />

buscou compreender como os professores vêm utilizando as mídias digitais<br />

em rede. Nesse caso, os professores pesquisadores, cursistas de um curso de<br />

pós-graduação, investigaram junto com o pesquisador os usos de outros professores<br />

imersos <strong>na</strong> rede.<br />

Um dos achados dessa pesquisa é a percepção clara de que educar em<br />

nosso tempo com as tecnologias digitais em rede é um dos nossos maiores<br />

desafios. Precisamos repensar os currículos em tempo de <strong>cibercultura</strong> e as<br />

novas potencialidades comunicacio<strong>na</strong>is. Precisamos discutir com outros<br />

praticantes <strong>na</strong>s diversas redes educativas.<br />

8 Interagidos são aqueles que utilizam de uma forma muito rudimentar os dispositivos e as redes<br />

eletrônicas e não sabem tirar proveito de todos os benefícios culturais, sociais e econômicos<br />

oferecidos. Eles são, por assim dizer, mais “agidos” pelo sistema do que “agentes” no sistema.<br />

Para os “interagidos”, os projetos de inclusão digital devem ser induzidos e fortalecidos pela<br />

dimensão cidadã e educacio<strong>na</strong>l. (LEMOS, 2011, p. 17) Já os interagentes utilizam os mesmos<br />

dispositivos e redes aproveitando toda sua potencialidade.

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