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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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Vídeos digitais <strong>na</strong> pesquisa em educação e <strong>cibercultura</strong> 205<br />

com os conteúdos da discipli<strong>na</strong>, para nós do GPDOC, vem ao encontro da<br />

convicção de que a experiência, o fazer é formativo e pode se tor<strong>na</strong>r significativo<br />

<strong>na</strong> prática dos <strong>docentes</strong> em formação envolvidos no processo – tutores,<br />

cursistas e coorde<strong>na</strong>dores, pois percebemos<br />

[...] que o que faz a experiência formadora é uma aprendizagem que articula<br />

saber-fazer e conhecimentos, funcio<strong>na</strong>lidade e significação, técnicas<br />

e valores num espaço-tempo que oferece a cada um a oportunidade de<br />

uma presença para si e para a situação, por meio da mobilização de uma<br />

pluralidade de registros. (JOSSO, 2004, p. 39)<br />

As práticas criadas, que articulavam o uso do ambiente virtual a redes<br />

sociais como YouTube gerando <strong>na</strong>rrativas comunicacio<strong>na</strong>is, contribuíram<br />

de forma significativa para formação de todos os envolvidos – tutores, coorde<strong>na</strong>ção<br />

e cursistas – quanto ao pensamento crítico e indagador sobre as<br />

tecnologias e, mais ainda, apontaram para o papel do professor como incentivador<br />

de autorias, para além do uso do digital, que potencializa mas não<br />

pode ser um limitador quando ausente.<br />

França (2006, p. 85) redefine o sujeito da comunicação sob um viés relacio<strong>na</strong>l.<br />

O “sujeito em relação” é produzido <strong>na</strong> ação de afetar e ser afetado<br />

pelo outro através da mediação dos materiais significantes que o cercam e<br />

com os quais lida cotidia<strong>na</strong>mente. Este sujeito “surge aberto ao acontecimento,<br />

ao imprevisível”.<br />

A partir de depoimentos como os dos cursistas Magno, Sandro, Re<strong>na</strong>ta e<br />

Vanessa, vários vídeos foram produzidos e socializados no YouTube, vídeos<br />

que falavam sobre o cotidiano escolar, vídeos produzidos a partir de recortes<br />

das falas dos cursistas nos fóruns do ambiente. Produções com celular,<br />

com webcam, animações e monólogos foram autorias que apontaram para as<br />

inúmeras possibilidades do fazer como potente fomentador de novos “saberesfazeres”.<br />

Praticante-pesquisadora Cristiane: Magno e Re<strong>na</strong>ta, vejam como essa nossa<br />

proposta de debatermos sobre autoria do professor e autoria do aluno é pertinente.<br />

Ainda que pensemos nos inúmeros empecilhos, a autoria, a produção<br />

acontece. O digital (repito isso várias vezes) potencializa a autoria sem sombra<br />

de dúvidas. Contudo, a falta dele não impede, ape<strong>na</strong>s limita. Vcs já viram o<br />

número de vídeos produzidos pela galera do funk? Desde o Bonde das Maravilhas<br />

até o Lek, Lek, vemos produções por garotos, que alguns momentos utilizam<br />

celulares para filmar, que editam, postam, trocam, mediam etc. etc. Gostando ou

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