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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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O professor e a formação para a autoria <strong>na</strong> <strong>cibercultura</strong> 97<br />

Percebemos que as ações da pesquisa-formação contribuíram para a<br />

imersão dos praticantes do cotidiano da escola <strong>na</strong> <strong>cibercultura</strong>, consequentemente<br />

para renovação do trabalho pedagógico. Com a colaboração dos<br />

formadores, pesquisadores e alunos, as praticantes professoras inovaram<br />

suas práticas.<br />

Considerações fi<strong>na</strong>is<br />

Na reflexão acerca das ações de nossa pesquisa-formação, identificamos <strong>na</strong><br />

sua concepção e <strong>na</strong>s práticas dos momentos formativos no cotidiano da escola,<br />

uma proposição essencial para a construção de propostas de formação<br />

de professores, principalmente no tocante à imersão dos sujeitos no contexto<br />

da <strong>cibercultura</strong>: a participação efetiva dos professores e dos alunos, tanto<br />

<strong>na</strong>s atividades quanto <strong>na</strong>s vivências; nelas, as tecnologias digitais se fizeram<br />

presentes, para além do consumo de informações, e propiciaram a formação<br />

de sujeitos autores de cultura e de conhecimento.<br />

O resultado obtido nos permite inferir que, diferentemente do que acontece<br />

após cursos instrumentalizantes, aligeirados, padronizados, houve mudanças<br />

significativas nos “espaçostempos” escolares, a exemplo do estímulo<br />

à criação de rede <strong>na</strong> escola, à colaboração. Estas contribuíram para o envolvimento<br />

dos professores em formação e dos alunos <strong>na</strong> construção de saberes.<br />

Ecos dessas conquistas no trabalho pedagógico puderam ser escutados <strong>na</strong><br />

sala de aula ou em outros “espaçostempos” da escola, a exemplo da Rádio<br />

Pátio. Juntos, professores e alunos começaram a produzir vídeos, áudios, interagir<br />

no Facebook, criar e publicar conteúdo em blog, se apropriando das<br />

tecnologias como artefato cultural, superando a lógica do uso da tecnologia<br />

como ape<strong>na</strong>s como um recurso ou instrumento pedagógico. (PRETTO, 2013)<br />

No entanto, percebemos que a formação por si só não assegura a integração<br />

das tecnologias digitais e da internet <strong>na</strong> sala de aula, nem inova as práticas<br />

<strong>docentes</strong>, afi<strong>na</strong>l, para uma verdadeira integração desses artefatos culturais<br />

<strong>na</strong> escola é necessário uma ressignificação do cotidiano escolar – “supõe<br />

uma nova organização escolar, mais descentrada, um currículo mais flexível,<br />

a instauração de novos tempos escolares, menos rígidos e programados, mudanças<br />

no próprio espaço de sala de aula”. (FREITAS, 2006, p. 197) Assim<br />

como a autora, entendemos que isso não acontece rapidamente; requer inovação<br />

político-pedagógica, disponibilidade à dialogia e interpretação com-

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