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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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A produção científica <strong>na</strong> era das tecnologias móveis e redes sociais 39<br />

íram para a ampliação do debate das temáticas relacio<strong>na</strong>das à <strong>cibercultura</strong><br />

e produção científica. Este acontecimento foi possível porque a rede é um<br />

espaço aberto e interativo no sentido todos-todos, onde cada um potencialmente<br />

é também autor do conhecimento.<br />

Como espaço de participação aberto, a internet e, por configuração, as<br />

redes, permitem ampliar a ágora sem limites de tempo, espaço ou quantidade<br />

de pessoas. Para além da sala de aula, o espaço da rede é, portanto, um<br />

lugar de evolução e aprendizado mestiço, onde o conhecimento é contínuo,<br />

dinâmico e instável. (SERRES, 1993) Aqui a rede se caracteriza como um<br />

oceano, um lugar para ser preenchido por outras pessoas. Este espaço proporcio<strong>na</strong><br />

inúmeras possibilidades pedagógicas de ensi<strong>na</strong>r e aprender, assim<br />

como de produzir e compartilhar informações e conhecimento quebrando<br />

a estrutura fechada da ofici<strong>na</strong>, com marcadores espaço-temporais tão definidos,<br />

ou dependentes do tempo e espaço, dos sujeitos e das instituições.<br />

O prolongamento da ofici<strong>na</strong> ampliou o número de sujeitos, criou possibilidades<br />

de socialização e, principalmente, incluiu quem procurava espaço<br />

para discutir e trocar informações, ideias e percepções sobre o tema.<br />

No outro lado do rio, ainda aproveitando a metáfora de Serres (1993) sobre<br />

a mestiçagem do conhecimento, mostrou que a disjunção entre espaço e<br />

tempo proporcio<strong>na</strong>da pela tecnologia afeta as formas pedagógicas do aprender<br />

mediado agora, por outras experiências dos contextos práticos da vida.<br />

Estes impossíveis de serem incorporadas ao cotidiano aprisio<strong>na</strong>do do espaço<br />

escolar são reincorporadas, através das redes, tanto por <strong>docentes</strong> como por<br />

discentes, no processo de construção do conhecimento. Nesta experiência<br />

específica destacamos a colaboração, a interação e a diversidades como elementos<br />

definidores das estratégias de mediação, o que tor<strong>na</strong> a prática um<br />

desafio constante para a produção, o acesso, a divulgação e a recepção do<br />

conhecimento científico.<br />

Conclusão<br />

Após todo o processo descrito acima, observamos que o espaço da fanpage<br />

se ampliou e serviu para divulgar eventos científicos, artigos, trabalhos<br />

realizados. Enfim, o olhar sobre o tema proposto se ampliou e o diálogo se<br />

prolonga em tentáculos diversos a cada dia.

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