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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

o ponto de vista, a pergunta dramática, o componente emocio<strong>na</strong>l, a voz em<br />

off, a trilha sonora, a economia de <strong>na</strong>rrativa e o ritmo da <strong>na</strong>rração.<br />

a. O ponto de vista tem relação com o objetivo que temos <strong>na</strong> hora de<br />

contar nossa história, quem é nosso interlocutor? Qual é a mensagem<br />

e por que queremos transmitir determi<strong>na</strong>da ideia?;<br />

b. No começo da <strong>na</strong>rração, o <strong>na</strong>rrador abre com uma pergunta dramática<br />

que pode ser direta ou indireta para criar um clima e capturar a<br />

atenção;<br />

c. O componente emocio<strong>na</strong>l faz que a audiência se identifique ainda<br />

mais com nossa história;<br />

d. A voz em off do <strong>na</strong>rrador tem como fi<strong>na</strong>lidade que a mensagem chegue<br />

de maneira direta, provocando proximidade;<br />

e. A banda sonora pode se converter em um elemento complementar<br />

para a transmissão da mensagem;<br />

f. A economia de <strong>na</strong>rrativa pretende evitar que a <strong>na</strong>rração tenha excesso<br />

de informação e não sobrecarregar a história;<br />

g. O ritmo da história se refere ao ritmo da <strong>na</strong>rração e ao ritmo em que<br />

vão aparecendo às imagens. Não deve ir muito rápido nem muito devagar<br />

para que a história seja compreensível.<br />

No começo dos anos 1990, a prática de criação de Digital Storytelling<br />

consistia em um vídeo curto de dois até cinco minutos de duração, no qual<br />

predomi<strong>na</strong>va a linguagem audiovisual. Na atualidade, no contexto da <strong>cibercultura</strong>,<br />

o Digital Storytelling se transforma com as mudanças e a revolução<br />

das linguagens que i<strong>na</strong>uguraram a cultura contemporânea. Já não são ape<strong>na</strong>s<br />

vídeos, as histórias digitais podem ser <strong>na</strong>rradas numa hibridização de linguagens<br />

que se complementam e pulverizam <strong>na</strong>s redes.<br />

[...] as linguagens antes consideradas do tempo – verbo, som, vídeo – espacializam-se<br />

<strong>na</strong>s cartografias líquidas e invisíveis do ciberespaço, assim<br />

como as linguagens tidas como espaciais – imagens, diagramas, fotos –<br />

fluidificam-se <strong>na</strong>s enxurradas e circunvoluções dos fluxos. Já não há lugar,<br />

nenhum ponto de gravidade de antemão garantido para qualquer<br />

linguagem, pois todas entram <strong>na</strong> dança das instabilidades. Texto, imagem<br />

e som já não são mais o que costumavam ser. Deslizam uns nos outros, sobrepõem-se,<br />

complementam-se, confraternizam-se, unem-se, separam-se

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