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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

ro (ProPEd/UERJ). Nessas pesquisas, procuramos mostrar como a produção<br />

de conteúdos e sua publicação <strong>na</strong>s redes sociais começam a ganhar um significado<br />

social mais amplo, interferindo e ajudando a compor os processos de<br />

aprendizagem e de docência.<br />

Inspiradas pelas pesquisas que desenvolvemos no Grupo de Docência e<br />

Cibercultura (GPDOC), pretendemos compartilhar algumas discussões teóricas<br />

e práticas, dialogando com autores da <strong>cibercultura</strong> e da formação de<br />

professores. O objetivo é compreender os usos dos ambientes virtuais de<br />

aprendizagem e das redes sociais por professores em formação e como estes<br />

estão fazendo emergir processos formativos mais autorais.<br />

Procuramos apresentar, também, como no cenário sociotécnico da <strong>cibercultura</strong>,<br />

as tecnologias digitais potencializaram os “espaçostempo” 2 de<br />

convivência e aprendizagem. Para tanto, trouxemos algumas questões que<br />

inspiraram este trabalho: de que forma os conteúdos pedagógicos dialogam<br />

com as experiências de cocriação <strong>na</strong>s redes sociais? Quais práticas <strong>docentes</strong><br />

podem ser criadas a partir dos usos de dispositivos digitais para potencializar<br />

a autoria? Como o artefato cultural (vídeo) foi utilizado pelo grupo <strong>na</strong><br />

produção de outras <strong>na</strong>rrativas midiáticas e cotidia<strong>na</strong>s?<br />

Para respondê-las, primeiramente problematizamos algumas questões<br />

sobre as relações produzidas pelos praticantes culturais <strong>na</strong>s redes multirreferenciais<br />

de aprendizagens. Apresentamos a composição comunicativa e<br />

sociotécnica das redes no ciberespaço, com ênfase à rede social YouTube,<br />

trazendo um histórico e mostrando a relação que existe entre os espaços conectados,<br />

nos quais se rompe a distinção entre espaços físicos e digitais, nos<br />

processos de aprendizagem.<br />

A seguir, procuramos mostrar como a produção de vídeos <strong>na</strong> educação<br />

pode potencializar atividades presenciais ou a distância, integrando os objetivos<br />

pedagógicos aos temas de estudos. Podemos usar um vídeo do acervo<br />

disponível no YouTube ou produzir e compartilhar um novo, utilizando-o<br />

como material de apoio das atividades educativas, para iniciar um novo tema<br />

de estudo, problematizar uma situação e registrar determi<strong>na</strong>do evento ou<br />

fenômeno, potencializando autorias de professores e alunos.<br />

2 Esses termos aparecem reunidos, dessa maneira, para mostrar como o modo dicotomizado de<br />

a<strong>na</strong>lisar a realidade, que herdamos da Ciência Moder<strong>na</strong>, significa limites ao desenvolvimento<br />

das pesquisas nos/dos/com os cotidianos. Outros termos assim escritos aparecerão como “dentrofora”,<br />

“aprendizagemensino” e “práticateoriaprática”.

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