27.05.2016 Views

Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

Pesquisa%20e%20mobilidade%20repositorio

Pesquisa%20e%20mobilidade%20repositorio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

230<br />

PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

Sendo “caracterizada por tecnologias do conhecimento e de redes sociais<br />

com interfaces abertas para colaboração, co-construção, coautoria, co-<br />

-parceria, e conhecimento coletivo” (OKADA, 2011, p. 131), a Web 2.0 e as<br />

interações mediadas pelos softwares sociais têm configurado novos modos<br />

e novas redes de interação. Na realidade, “estamos vivendo o alvorecer de<br />

novas formações socioculturais que vêm recebendo tanto o nome de cultura<br />

digital, quanto de <strong>cibercultura</strong>”. (SANTAELLA, 2010, p. 75)<br />

Metodologia<br />

Depois de definirmos o tema da pesquisa, inclusão de praticantes culturais<br />

com deficiências sensoriais – cegos e surdos –, mergulhamos com todos os<br />

sentidos (ALVES, 2008) <strong>na</strong>s redes sociais por eles habitadas. Assim como Alves<br />

(2008), “ouvimos histórias de vida que nos mostraram alguns dos fios<br />

das redes de saberes (ALVES, 2008, p. 9), “que nos levou a refletir sobre o<br />

que pensar e como agir diante das práticas que vivenciamos. Foi possível,<br />

portanto, identificar “as trajetórias comuns ou diferentes de praticantes [...]<br />

é esse envolvimento dialógico que nos leva a falar em mergulho e não em<br />

observação porque sabemos que a vida cotidia<strong>na</strong> desses e dessas praticantes<br />

não se reduz àquilo que é observável e organizável formalmente”. (ALVES,<br />

2008, p. 9-10)<br />

A maioria dos pesquisadores tenta se aproximar desses praticantes, mas<br />

acaba trazendo para o âmbito exclusivo da cidade o que deve ser discutido<br />

no campo da <strong>cibercultura</strong>. Por conseguinte, ratificamos que o ciberespaço<br />

deve ser o cerne das nossas discussões; posicio<strong>na</strong>mento que justifica a realização<br />

da nossa pesquisa no Grupo de <strong>Pesquisa</strong> Docência e Cibercultura<br />

(GPDOC), no qual sempre priorizamos e investimos as mediações interativas<br />

on-line capazes de formar outros praticantes culturais.<br />

Navegando no ciberespaço e habitando as redes, deparamo-nos com um<br />

universo rico em informações capazes de desvendar as inúmeras possibilidades<br />

de interagirmos nesses locais com pessoas, as quais compartilham mais<br />

que textos apesar de não perceberem o “mundo sensorial” da mesma forma<br />

que nós. Suas percepções visuais e auditivas, as quais vão além do que entendemos<br />

por ver e ouvir, se revelaram para nós no cotidiano.<br />

Como principal interlocutora da pesquisa, dialogamos com Vanessa Rodrigues<br />

e Julio Cesar Bento, estudantes do curso de Pedagogia da Universi-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!