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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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Do ciberativismo às produções autorais 229<br />

formatação de conteúdos das mais diversas formas (textos, áudios, imagens,<br />

vídeos etc.), conseguem que mais de 43 milhões de usuários brasileiros – o<br />

equivalente a 90% dos inter<strong>na</strong>utas – <strong>na</strong>veguem mais de quatro horas mensais.<br />

(ESTUDOS..., 2011) 1<br />

Os diferentes softwares sociais – potencializados pela <strong>mobilidade</strong> e conectividade<br />

ubíqua – têm, portanto, transformado não só a internet, mas<br />

as formas de “serestarpensar” o mundo. Temos presenciado a inserção de<br />

usuários que não mais acessam informações, mas que criam, compartilham,<br />

questio<strong>na</strong>m, produzindo conteúdos. Como afirma Santos:<br />

Atualmente, a <strong>cibercultura</strong> vem se caracteri zando pela emergência da Web<br />

2.0 com seus softwares e redes sociais mediadas pelas in terfaces digitais em<br />

rede, pela <strong>mobilidade</strong> e convergência de mídias, dos computadores e dispositivos<br />

portáteis e da telefonia móvel [...] Na <strong>cibercultura</strong> veiculada <strong>na</strong><br />

Web 2.0, o usuário insere-se como produtor e desen volvedor de conteúdo<br />

e não somente como receptor de mensagem e/ou conteúdo de aprendizagem<br />

postado por outrem. (SANTOS, 2011, p. 5; e 11)<br />

Nas redes sociais, hoje, é possível identificar um leitor com perfil voltado<br />

para novas propostas de comunicação e produção. Consequentemente, estes<br />

são autores de novos saberes. “O perfil cognitivo desse novo leitor”/autor<br />

emerge “nos novos espaços incorpóreos da vistualidade”. O leitor imersivo<br />

tem “<strong>na</strong> multimídia seu suporte e <strong>na</strong> hipermídia sua linguagem; signos<br />

que estão disponíveis ao toque, ao clique de um mouse” (SANTAELLA, 2004,<br />

p. 17-32) ou a comando de atalhos para acio<strong>na</strong>r tais recursos midiáticos, mas<br />

este é um detalhe que abordaremos mais a frente, tratam-se de softwares leitores<br />

de telas 2 .<br />

1 ESTUDO mostra panorama do uso de redes sociais no Brasil. E-Comerce News.<br />

2 Leitores de telas são softwares que permitem a pessoa cega acessar informações textuais off-line<br />

ou on-line. Para desfrutar das vantagens da Web 2.0, o ambiente virtual deve estar programado<br />

para permitir a entrada do software leitor de telas. Nestes ambientes, informações visuais<br />

devem apresentar caixas ocultas com descrições textuais que podem ser acessadas via leitores<br />

de telas e visualizadas quando passamos o mouse sobre elas. Os dois principais leitores são o<br />

NonVisual Desktop Access (NVDA) – software livre para leitura de telas em vários idiomas de<br />

ambientes virtuais e em ambiente Windows, e o JAWS, embora altamente funcio<strong>na</strong>l, por ter um<br />

valor de mercado muito elevado, vem sendo substituído pelo NVDA. Leitores de telas são softwares<br />

utilizados por pessoas com deficiência visual a partir dos quais se tor<strong>na</strong>m capazes de<br />

<strong>na</strong>vegar no ciberespaço e fazer usos de diferentes recursos midiáticos.

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