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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

o ciberespaço é o espaço móvel das interações entre os praticantes culturais<br />

e seus conhecimentos, implicando cada um e a todos nesse espaço do saber.<br />

Alguns achados e possíveis perspectivas<br />

Na hodiernidade da conexão constante, nossa experiência de espaço é<br />

também ressignificada pelo sentido social das interfaces de comunicação,<br />

definidas culturalmente pelos seus usos. Vemos assim um redimensio<strong>na</strong>mento<br />

da dimensão “espaçotemporal” pelo descolamento do acesso aos espaços<br />

digitais via desktop, criando uma relação mais dinâmica com a cidade<br />

através dos espaços intersticiais, dando forma a essa nova noção de espaço.<br />

A utilização do telefone celular para a criação de atos de currículo <strong>na</strong><br />

interface cidade/universidade/ciberespaço aponta para o desenvolvimento<br />

com o grupo de estudantes de competências que emergem com os usos das<br />

tecnologias digitais em rede, propiciando novas formas de interação social<br />

e, sobretudo, de “aprendizagemensino”. No contexto contemporâneo, observamos<br />

que a aquisição de informação, conhecimento e a “aprendizagemensino”<br />

se dão de formas distintas das de outros tempos, dadas principalmente<br />

pela colaboração, interação e conexão.<br />

No que diz respeito à formação dos discentes/<strong>docentes</strong> de Didática, temos<br />

que o uso do celular <strong>na</strong> interface cidade/universidade/ciberespaço permitiu<br />

o desenvolvimento de habilidades e competências mais flexíveis para<br />

a gestão do conhecimento, uma vez que o uso do dispositivo móvel permite<br />

que o docente/discente direcione o“aprenderensi<strong>na</strong>r”, buscando aquilo que<br />

é pertinente ao contexto ou à situação, no momento mais oportuno.<br />

Observamos também que o uso do celular <strong>na</strong> criação de atos de currículo<br />

permitiu um processo “aprendizagemensino” menos unilateral, promovendo<br />

práticas pedagógicas mais colaborativas, incluindo o compartilhamento<br />

do próprio artefato quando a conexão não era disponível para todos. A experiência<br />

com o celular nos remete também à práticas pedagógicas em que o<br />

saber fazer balizado pela exigência de certas habilidades cria uma maior autonomia<br />

nos estudantes, colocando-os como protagonistas desse processo.<br />

As experiências com a aprendizagem móvel e ubíqua nos remetem ao<br />

fato de que precisamos buscar alter<strong>na</strong>tivas para a aquisição de habilidades<br />

que correspondam às necessidades diretas dos educandos, preparando-os<br />

para um mundo rico em informação. Como a quantidade de informação dis-

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