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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

As mudanças ocasio<strong>na</strong>das pelo digital em rede são essencialmente mudanças<br />

sociais, e nesse sentido coube pensar, também, de que forma, dentro<br />

do contexto da discipli<strong>na</strong> de Didática, investimos em práticas pedagógicas,<br />

aproximando universidade e cidade por meio das tecnologias digitais em<br />

rede. A organização do “espaçotempo” nos espaços formais de aprendizagem<br />

não combi<strong>na</strong> com as demandas de aprendizagem contemporâneas, que exigem<br />

um olhar pluridimensio<strong>na</strong>l para a constituição do currículo.<br />

Falta uma visão mais abrangente <strong>na</strong> produção e socialização de saberes e<br />

conhecimentos nos espaços de aprendizagem, sobretudo <strong>na</strong>s instituições<br />

formais. Tanto as escolas básicas quanto as instituições de ensino superior<br />

estão cada vez mais sendo questio<strong>na</strong>das neste século que se iniciou sob o<br />

signo emergente da ‘sociedade da informação’, da ‘sociedade em rede’, da<br />

‘era digital’ ou da ‘<strong>cibercultura</strong>’. (SANTOS, 2005, p. 24)<br />

Buscamos em nossa pesquisa o diálogo permanente entre universidade,<br />

práticas pedagógicas, cidade e tecnologias digitais em rede, articulando saberes<br />

que tecem a cotidianidade, trazendo à ce<strong>na</strong> da pesquisa um questio<strong>na</strong>mento<br />

epistemológico, desafio constante. Vemos a emergência, em diversos<br />

contextos, de atividades (presenciais e/ou on-line), de cursos, atividades culturais,<br />

artísticas, religiosas, esportivas, comunitárias, que ganham relevância<br />

social como práticas de construção do conhecimento.<br />

Compreendemos assim que a educação vai além dos muros das instituições<br />

ditas educativas, ela se constitui em todos os “espaçostempos” que,<br />

potencializados pelas tecnologias digitais em rede, se tor<strong>na</strong>m interface de<br />

comunicação, cultura e educação, fazendo emergir no contexto contemporâneo<br />

a noção de aprendizagem ubíqua.<br />

Práticas pedagógicas baseadas em<br />

aprendizagem ubíqua<br />

O conceito de aprendizagem ubíqua, pela ótica da aprendizagem, é complexo,<br />

não podendo ser abordado ape<strong>na</strong>s como uma variação da educação<br />

on-line decorrente dos usos dos dispositivos móveis ou como uma extensão<br />

da aprendizagem em sala de aula para outros “espaçostempos” de aprendizagem.<br />

Segundo Traxler (2010), trata-se de um modo mais flexível de educação,

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