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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

da Educação, onde “errar é um erro”, muitas vezes severamente punido, no<br />

campo da Criatividade o erro é bem vindo por fazer parte do processo.<br />

Em Criatividade não se cria sem errar, não se erra sem que se aprenda<br />

com isso; o erro é considerado ape<strong>na</strong>s um “padrão disso<strong>na</strong>nte” e investigado<br />

para entender o porquê, o como e até a possível utilidade do “desvio”<br />

ocorrido. Também aprendemos que não existe correlação provada entre o<br />

nível (mensurado) de Inteligência, ou Quociente Intelectual, e o desempenho<br />

criativo. No campo da Criatividade, notadamente no da Criatividade<br />

aplicada à solução de problemas, o raciocínio que se pretende estimular é o<br />

raciocínio crítico-criativo e não o crítico-julgador.<br />

Este trabalho trata de uma reflexão sobre a seguinte questão: Se e como a<br />

utilização do modelo de Habilidades Cognitivas de Puccio, Murdock e Mance<br />

(2007) possibilitou mudanças <strong>na</strong> práxis criativa de professores de Ensino<br />

a Distância (EAD) e como estas mudanças foram percebidas por eles?<br />

Considerando que a utilização de uma metodologia de resolução criativa<br />

de problemas, durante uma ofici<strong>na</strong> de construção de conteúdos para EAD,<br />

possibilitou aos professores participantes confirmar sua visão sobre criatividade,<br />

perceber o uso da metodologia como produtora de insights e ampliar<br />

sua capacidade de aplicar os conceitos em sua prática de EAD, reconhecendo<br />

sua utilidade comprovada de mudança de resultados.<br />

A resposta dessa questão é o resultado da percepção dos professores sobre<br />

sua experiência em uma ofici<strong>na</strong> presencial, com duração de 12 horas,<br />

distribuídas em três períodos de quatro horas, oferecida para professores-<br />

-conteudistas do Núcleo de Educação a Distancia (NEAD) da Graduação da<br />

Universidade Tiradentes (UNIT), tendo como produto fi<strong>na</strong>l um produto,<br />

concebido e realizado pelos professores, para ser veiculado on-line.<br />

Nessa experiência, utilizamos os conceitos do modelo de Habilidades de<br />

Pensamento para ensi<strong>na</strong>r a problematizar conteúdos de forma criativa. O objetivo<br />

foi identificar se a utilização do modelo de Habilidades Cognitivas de<br />

Puccio, Murdock e Mance (2007) produziu mudanças <strong>na</strong> práxis criativa desses<br />

professores e como estas mudanças foram percebidas por eles. O desafio<br />

foi possibilitar a esses professores “viver o modelo” no sentido de viverem<br />

sua própria experiência e refletir a partir desta, no sentido que Larrosa (2002)<br />

assi<strong>na</strong>la, que Schön (2008) reforça com o conceito de reflexão-<strong>na</strong>-ação e que<br />

Puccio, Murdock e Mance (2007) enfatizam <strong>na</strong> função Metacognitiva do modelo<br />

de Habilidades de Pensamento.

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