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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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Interação e interatividade 63<br />

a. Escolher os utensílios adequados à aprendizagem, à cocriação e à multiplicidade,<br />

com o objetivo de ampliar a comunicação e a expressão;<br />

b. Desencadear a interatividade mesmo utilizando equipamentos técnicos,<br />

utensílios ou interfaces não digitais.<br />

CONCLUSÃO<br />

Atentar para as interações ou promover interatividade? Interação ou interatividade?<br />

Não há razão para excluir uma ou outra abordagem. Ambas trazem<br />

contributos valiosos para a docência <strong>na</strong> <strong>cibercultura</strong>, o cenário sociotécnico<br />

favorável à participação autoral e à colaboração. Todavia, podemos concluir<br />

que o tratamento da comunicação ganha maior consistência <strong>na</strong> abordagem<br />

<strong>cibercultura</strong>l.<br />

O professor que assume a perspectiva da interatividade poder vivenciar<br />

a modificação da comunicação no sentido da participação, da cocriação e<br />

da multidirecio<strong>na</strong>lidade. Não mais a prevalência da unidirecio<strong>na</strong>lidade, mas<br />

a resposta autônoma, criativa e não prevista dos alunos, o rompimento de<br />

barreiras entre estes e o professor, e a disponibilidade de redes de conexões<br />

no tratamento dos conteúdos de aprendizagem.<br />

Na sala de aula presencial e on-line (b-learning) o docente não transmite<br />

o conhecimento. Ele disponibiliza domínios de conhecimento de modo expressivamente<br />

complexo e, ao mesmo tempo, uma ambiência que garante a<br />

liberdade e a pluralidade das expressões individuais e coletivas. Os alunos<br />

dispõem de um espaço de diálogo e coautoria promovido pelo ponto de vista<br />

crítico do professor que disponibiliza elos probabilísticos e móveis que pressupõem<br />

o trabalho de ampliação ou de fi<strong>na</strong>lização dos alunos ou campos de<br />

possibilidades que motivam as autorias e intervenções dos alunos.<br />

O professor promove uma ambiência de imersão, <strong>na</strong>vegação, exploração,<br />

conversação e modificação, entendidas como autoria e coautoria que contraria<br />

a prevalência da recepção solitária e audiovisual. Ele não minimiza<br />

ou subestima competência comunicacio<strong>na</strong>l dos estudantes diante do computador,<br />

tablet e celular e procura com ela potencializar a aprendizagem e a<br />

formação. Atento ao equívoco da polarização que coloca no centro da ce<strong>na</strong><br />

o docente ou o discente, busca a horizontalidade democrática, livre e plural.<br />

Assim, tem consciência de que sua autoria <strong>na</strong> construção da materialidade

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