27.05.2016 Views

Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

Pesquisa%20e%20mobilidade%20repositorio

Pesquisa%20e%20mobilidade%20repositorio

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

337<br />

Usos privados e usos escolares das<br />

Tecnologias da Informação e Comunicação<br />

(TIC)<br />

Jean-Luc Ri<strong>na</strong>udo<br />

Práticas digitais dos jovens<br />

Os estudos sobre as correspondências ou as oposições entre práticas digitais<br />

<strong>na</strong> esfera privada e práticas digitais no mundo escolar referem-se principalmente<br />

às crianças e, sobretudo, aos adolescentes e aos jovens.<br />

Devido à proliferação de telas (TV, computador, console de jogos, telefone,<br />

tablets etc.) <strong>na</strong> sociedade, as práticas digitais dos jovens se desenvolvem,<br />

em particular, <strong>na</strong> esfera privada, familiar, lúdica... Semelhante constatação<br />

acabou levando alguns a pensar que as gerações mais jovens estabeleciam<br />

uma relação diferente com o digital: elas são as <strong>na</strong>tivas, enquanto os pais<br />

e professores continuam sendo imigrantes. Seria possível, à primeira vista,<br />

opor os digital <strong>na</strong>tives (<strong>na</strong>tivos digitais) – segundo a expressão forjada por<br />

Prensky (2001) que já se tornou clássica – aos digital migrants (imigrantes<br />

digitais) que seriam forçados a se converter à <strong>cibercultura</strong> para tirar proveito<br />

dessas tecnologias.<br />

A primeira crítica contra essa hipótese é que ela considera os jovens de<br />

um lado, enquanto os professores – e, de forma geral, os adultos – ficariam<br />

do outro lado, como se tratasse de dois grupos homogêneos. Em relação à

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!