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Pesquisa e mobilidade na cibercultura itinerâncias docentes

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PESQUISA E MOBILIDADE NA CIBERCULTURA<br />

transformação. Tudo isso, de acordo com as possibilidades técnicas e com as<br />

vivências sociais, políticas e históricas dos sujeitos que interagem <strong>na</strong> rede.<br />

No Brasil, muitos pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento<br />

tem se debruçado a estudar as questões das redes <strong>na</strong> sociedade contemporânea<br />

sob variados enfoques. Autores como Lemos (2007-2010), Recuero<br />

(2009), Santella e Lemos (2010), Santaella (2013), entre outros discutem a<br />

rede sob um enfoque comunicacio<strong>na</strong>l e social. Santos (2012) aborda as redes<br />

em termos geográficos e sociais e Parente (2004) apresenta um debate sobre<br />

a rede, abordando três temáticas: a filosofia da rede, a ética e estética da rede<br />

e a rede como nova dimensão da comunicação.<br />

Nos ancoramos em alguns destes autores para compreendermos e discutirmos<br />

as redes sociais presente <strong>na</strong> internet, pois conforme si<strong>na</strong>lizamos<br />

anteriormente, estas redes estão sendo cada vez mais utilizadas por pessoas<br />

e instituições com diferentes fi<strong>na</strong>lidades. O seu crescimento exponencial se<br />

deve principalmente ao fato das redes sociais se configurarem como ambientes<br />

de fluxos, vivos, altamente diferenciados, por onde perpassam circulações,<br />

alianças e movimentos. “Uma rede de atores não é redutível a um único<br />

ator e nem a uma rede; ela é composta de séries heterogêneas de elementos<br />

animados e i<strong>na</strong>nimados, conectados e agenciados”. (MORAES, 2004, p. 322)<br />

As Redes Sociais <strong>na</strong> Internet (RSI) têm sido utilizadas pelos sujeitos<br />

muitas vezes com a simples intenção de se comunicar e de estar junto. A<br />

fi<strong>na</strong>lidade primordial destas redes, segundo Santaella e Lemos (2010, p. 50),<br />

tem sido “promover e exacerbar a comunicação, a troca de informação, o<br />

compartilhamento de vozes e discursos”.<br />

Na educação, as RSI, algumas vezes, são utilizadas por alunos e professores<br />

para vivenciar outras formas de comunicação, de aprendizagem, de<br />

compartilhamento e produção colaborativa de conhecimentos. Na produção<br />

científica, as redes sociais também estão ganhando espaço entre os pesquisadores,<br />

seja para divulgar suas produções, seja para realizar construções<br />

colaborativas. Isso porque as redes extrapolam as fronteiras físicas e locais,<br />

potencializam novas dinâmicas, conhecimentos e culturas.<br />

Discutir a produção científica no Brasil contemporâneo é uma tarefa<br />

que demanda um entendimento acerca das transformações advindas após o<br />

surgimento da internet. Na década de 1990, quando o processo de globalização<br />

começou juntamente com o desenvolvimento da internet, trouxeram a<br />

felicidade de uma comunicação global. Isto é, escrever sobre ciência passou<br />

a ser um bem para ser exercido de forma regio<strong>na</strong>l, <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.

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