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Intelectual Inovações Agricultura

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Propriedade <strong>Intelectual</strong> e <strong>Inovações</strong> na <strong>Agricultura</strong><br />

A Figura 1 representa um exemplo de estrutura do sistema de controle de alimentos, que<br />

abarca os atores que definem ou influenciam no estabelecimento de padrões de produção e<br />

comercialização de alimentos. Também retrata a dimensão institucional que orienta as políticas,<br />

as estratégias, as leis, os regulamentos.<br />

Cassiano (2008) entende que, no plano individual, encontram-se os produtores, comerciantes,<br />

manipuladores de alimentos e os consumidores. No plano organizacional, são vislumbradas as estruturas<br />

necessárias para o controle dos riscos alimentares, e que de certa forma moldam as tomadas<br />

de decisões. Os atores e os consumidores que compõem o ambiente são agências governamentais<br />

de vigilância sanitária, laboratórios de controle (que realizam testes para assegurar a segurança dos<br />

alimentos), organizações de consumidores (que se mobilizam para efetuar exigências ao sistema de<br />

fiscalização governamental) e as próprias empresas alimentícias. Pairando acima das organizações<br />

e indivíduos, se encontra a dimensão que comporta as políticas, estratégias, leis e regulamentos,<br />

que condiciona e interage com todos os atores da cadeia produtiva dos alimentos. Na última<br />

dimensão se acham todos os atores, onde afinal opera o sistema de segurança dos alimentos.<br />

Figura 1 – Níveis e dimensões do sistema de controle dos alimentos.<br />

Fonte: Cassiano (2008).<br />

O consumidor, sendo o último elo da cadeia alimentar, tem suas responsabilidades, no que<br />

diz respeito à conservação, manipulação e preparo dos alimentos. Mas, ao mesmo tempo, ele tem<br />

o direito de ingerir alimentos mais seguros. É importante que o consumidor seja esclarecido sobre<br />

a segurança do alimento, e que receba informações para conhecer e compreender as características<br />

dos alimentos e seus processos tecnológicos de elaboração e conservação. Somente assim poderá<br />

decidir sobre seu consumo ou não, como devem ser manipulados e preparados, sem que sejam<br />

originados posteriores perigos à sua saúde e ao meio ambiente.<br />

Este sistema é complexo, acarreta custos, e o desafio é encontrar um balanço na aplicação<br />

de mecanismos descentralizados, de mercado, baseados em incentivos e com menor despesa, e<br />

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