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Intelectual Inovações Agricultura

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A propriedade industrial<br />

e) Sistema radicular ou outros órgãos subterrâneos<br />

f) Caule<br />

g) Folhas (lâmina foliar, pecíolo, estípulas)<br />

h) Inflorescência<br />

i) Flor (cálice, sépala, corola, pétala, estames, pistilo)<br />

j) Fruto<br />

l) Grãos (características a serem examinadas dos grãos colhidos no ensaio de campo)<br />

E dentro de cada um destes, segundo a espécie, são estabelecidas características que deverão<br />

ser apontadas. Por exemplo: dentro do descritor semente, característica cor genética do hilo, esta<br />

pode se apresentar nas colorações cinza, amarela, marrom clara, marrom média, preta imperfeita<br />

e preta. O que o depositante deverá indicar é, para aquela característica, qual se apresenta em sua<br />

cultivar (Figura 1).<br />

Figura 1– Exemplo de descritor<br />

Fonte: UPOV, apud Santos (2011, 174).<br />

Nota explicativa: Grau de curvatura<br />

de vagem de ervilhas:<br />

1 – ausente ou muito fraco;<br />

3 – fraco;<br />

5 – médio;<br />

7 – forte;<br />

9 – muito forte.<br />

Todavia, um descritor específico, que não está ligado às características morfológicas da planta,<br />

também é destacado por Lovato (2011): trata-se do uso de características de resistência às doenças.<br />

Neste caso a forma de expressão poderia ser resistente, moderadamente resiste e suscetível.<br />

Claro que este descritor baseado em doenças, para que possa ser incluído como descritor de uma<br />

espécie, deverá ser, segundo Lovato (2011):<br />

a) Expressa a partir de um genótipo específico ou de uma combinação de genótipos.<br />

b) Suficientemente consistente e repetível dentro de um mesmo ambiente.<br />

c) Ter suficiente variação de níveis de expressão a fim de estabelecer distinguibilidade entre<br />

as cultivares.<br />

d) Apresentar definição precisa e reconhecida.<br />

e) Possibilitar avaliação de homogeneidade.<br />

Outra questão bastante controversa, ainda no âmbito das características de uma cultivar,<br />

trata-se da introdução de marcadores moleculares no âmbito da proteção de cultivares. Hoje,<br />

segundo Aviani e Santos (2011, p. 156) :<br />

As técnicas moleculares vêm sendo utilizadas no âmbito da proteção de cultivares como ferramentas<br />

auxiliares nas análises dos processos – por exemplo, na comprovação da origem genética<br />

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