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Pensando o ritual - Sexualidade, Morte, Mundo

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Apresentação<br />

Na espiral do simulacro<br />

Annateresa Fabris<br />

No prefácio à edição francesa de L’ alienazione artistica<br />

(1977), P. Sansot destacava, como uma das características principais<br />

de Mario Perniola, sua qualidade de “maravilhoso<br />

genealogista”. Sansot referia-se à relação de Perniola com a<br />

história, guiada por um “materialismo fino”, longe tanto de<br />

reconstruções arriscadas quanto de esquemas simplistas. “Materialismo<br />

fino” era sinônimo de uma análise histórica enunciada<br />

com cautela e fundamentada em bases precisas e sutis,<br />

atenta antes aos incidentes de percurso e às curvas mais sinuosas<br />

da história do que às grandes reconstruções teóricas.<br />

Uma outra característica destacada por Sansot dizia respeito<br />

à relação do autor com seu objeto de estudo, marcada<br />

por uma mistura de elã juvenil e cultura ampla, crítica radical<br />

e imaginação positiva. 1<br />

Por que evocar, mais de vinte anos depois, uma leitura<br />

do segundo livro de Perniola, publicado na Itália em 1971?<br />

Porque as hipóteses propostas por Sansot parecem estar na<br />

base do método do autor italiano, como poder perceber o leitor<br />

de <strong>Pensando</strong> o <strong>ritual</strong>: sexualidade, morte, mundo. 2

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