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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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OS MELIPONÁRIOS, SEUS EQUIPAMENTOS E A CONSTRUÇÃO DE ABRIGOS 127<br />

mais firmes nos seus lugares. Ao contrário <strong>das</strong> do tipo francês, as novas telhas são<br />

ondula<strong>das</strong> ou <strong>sem</strong>i ondula<strong>das</strong>, geralmente com uma ondulação para cima e outra<br />

para baixo, em cada telha. Ainda uso as "telhas francesas", mais planas, mas estão<br />

saindo do mercado. Já é difícil encontrá-las em certas regiões.<br />

As luzes perigosas<br />

Já foi feita aqui uma referência a problemas no meliponário, com a iluminação<br />

elétrica. E importante chamar a atenção para a questão, mas nem <strong>sem</strong>pre ela é<br />

previsível. Já vi lugares com luzes fortes que aparentemente não atraíram <strong>abelhas</strong>.<br />

Contudo, em outros lugares, luzes que não despertavam muito minha atenção,<br />

atraíram e mataram Meliponíneos, principalmente a MANDAÇAIA (Melipona<br />

quadrifasciata). Num desses locais a solução foi trocar a lâmpada comum por<br />

outra especial de cor amarela, que geralmente (nem <strong>sem</strong>pre) não atrai <strong>abelhas</strong> e<br />

muitos insetos. Em outro caso, foi preciso desativar a lâmpada. De um modo<br />

geral, lâmpa<strong>das</strong> de luminosidade intensa não devem ser usa<strong>das</strong> no meliponário.<br />

Verifique bem, e <strong>sem</strong>pre, se há <strong>abelhas</strong> voando à noite atraí<strong>das</strong> pelas lâmpa<strong>das</strong> ou<br />

mortas nas suas proximidades. É importante não dar alimentação artificial às<br />

<strong>abelhas</strong> no fim da tarde, pois isso provoca grande saída de <strong>abelhas</strong>. Muitas são<br />

atraí<strong>das</strong> pelas luzes, quando anoitece. O mais prudente é não dar alimentação<br />

artificial depois <strong>das</strong> 16:00 h. Quando os Meliponíneos ficam esvoaçando sobre as<br />

luzes, é preciso catá-los à mão e colocá-los dentro de uma garrafa vazia de<br />

plástico, antes de devolvê-los à sua colmeia. Já fiz isso com sucesso, com <strong>abelhas</strong><br />

GUARUPU (Melipona bicolor bicolor).<br />

Os ladrões de duas pernas<br />

Infelizmente os problemas causados pelos ladrões humanos estão se agravando.<br />

Já sofri vários roubos. Em Pernambuco também ouvi queixas. O melhor é ter as<br />

colmeias com Meliponíneos perto de casas habita<strong>das</strong>. Além disso, ter um cão de<br />

guarda (com as devi<strong>das</strong> cautelas) perto <strong>das</strong> colônias de <strong>abelhas</strong>, é uma medida<br />

acertada, para afastar os amigos do alheio. Mas veja se o cão não "brinca" de<br />

matar <strong>abelhas</strong> (João Pedro Cappas e Sousa, inf. pessoal).<br />

Um meliponário concentrado<br />

O meliponário descrito no início deste capítulo tem por base a descentralização.<br />

Procura evitar as lutas entre as colônias de Meliponíneos, colocando as<br />

respectivas colônias algo afasta<strong>das</strong> entre li e com entra<strong>das</strong> volta<strong>das</strong> para direções<br />

diferentes. Contudo, nem <strong>sem</strong>pre é possível fazer isso, quando o meliponicultor<br />

lida com centenas de

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