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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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A DIVISÃO DAS COLÔNIAS 213<br />

de potes, estão também no Capítulo 15 sobre "A transferência para a nova colmeia<br />

e alguns cuidados especiais" e no Capítulo 17 sobre "As inspeções nas colmeias e<br />

o manejo destas".<br />

C - Antes da divisão, digamos uma hora ou meia hora antes, 2 ou mais meiocopos<br />

plásticos, ou outros recipientes adequados, com algodão embebido em<br />

xarope de água e açúcar, devem ser colocados na gaveta de cima da colmeia da<br />

colônia nova. Isso não deve ser feito um pouco antes ou um pouco depois da<br />

divisão da colônia, pois se nessa ocasião abrirmos a colmeia-nova muitas <strong>abelhas</strong><br />

sairão e se perderão. Elas não sabem ainda reconhecer a localização da nova<br />

colmeia, na qual estão. Somente após 3 ou 4 dias aprendem bem essa nova<br />

localização. Veja o Capítulo 18 sobre "Como fortalecer as colônias". Se na gaveta<br />

de cima da colônia que vai ser dividida não houver espaço disponível para receber<br />

os alimentadores acima mencionados, nesse caso coloque com antecedência uma<br />

gaveta vazia sobre a gaveta superior existente. Assim haverá bastante espaço para<br />

os alimentadores.<br />

D - No momento da divisão da colônia, a gaveta de baixo pode ficar ou não no<br />

lugar onde ela estava. Se ficar, nesse caso a gaveta de cima, com a maior parte da<br />

cria, irá para a localização da nova colônia. O fator que decide qual a gaveta que<br />

fica ou que vai, é a quantidade de potes que está em cada gaveta. A gaveta que<br />

tiver menos potes deve permanecer no lugar, pois esse fator negativo poderá ser<br />

compensado pelo maior número de <strong>abelhas</strong> campeiras que se dirigem para onde<br />

estava a colmeia. Tanto a colônia nova, como a colônia-residente, devem ficar<br />

com uma parte dos favos de cria. A colônia que ficar no mesmo local em que<br />

estava, deve ser considerada como a colônia residente. A rainha mãe, se não for<br />

localizada visualmente, possivelmente estará na região dos favos de cria novos,<br />

mas não há certeza disso.<br />

E - Quando se tratar de uma espécie pertencente à tribo Meliponini, a colmeia<br />

que não ficar com a rainha-mãe, deve ter ou receber favos de cria na fase de<br />

casulo e já com adultos emergindo. Não é suficiente que esses favos sejam<br />

simples cinturões estreitos ou anéis de favos de cria, cujo centro todo já esteja<br />

desmontado, por terem os adultos emergido. As rainhas jovens dos Meliponini<br />

saem dos seus casulos antes que as operárias, de modo que um simples anel de<br />

casulos pode não ter mais rainhas prestes a sair. Relembro aqui que as <strong>abelhas</strong> da<br />

tribo Meliponini não possuem células de cria reais. Se no momento da divisão a<br />

rainha mãe não for vista, e se uma <strong>das</strong> colônias (a residente ou a nova) tiver<br />

apenas favos de cria novos, recobertos de cerume e portanto não tendo ainda<br />

atingido a fase de casulo, nesse caso essa colônia deve receber também um favo<br />

de cria na fase de casulo. Do contrário levará muito tempo para que uma rainha<br />

nova possa emergir dos favos de cria, o que atrasaria demasiadamente o<br />

desenvolvimento da colônia. Favos de cria de outras colônias da mesma espécie<br />

também servem. Caso se tratar de um Trigonini, se possível transfira uma ou duas<br />

células reais na fase de

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