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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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COMO FORTALECER AS COLÔNIAS 201<br />

vendido nas farmácias e drogarias. Não deve ser usado muito compacto. Semisolto<br />

ou algo fofo é melhor para embeber o xarope. Wilson C. Lima e Sousa criou<br />

uma variante do meu sistema de alimentação. Primeiro embebe algodão com<br />

xarope. Depois, com um garfo, o coloca no alimentador. Veja as figuras 18-B, C,<br />

D, E.<br />

O novo alimentador de meio copo plástico e algodão embebido em xarope, tem<br />

também uma outra grande vantagem. Se for difícil a sua remoção, devido a potes<br />

recém construídos nas suas paredes externas, ou por outros motivos, o referido<br />

recipiente pode permanecer onde estava, dentro da colmeia. Basta, nesse caso,<br />

retirar o algodão já usado, limpar o interior do recipiente plástico com um<br />

guardanapo de papel e depois colocar, encaixado no alimentador usado, um novo<br />

alimentador. Isso é possível desde que haja espaço livre acima do alimentador,<br />

que permita o seu uso pelas <strong>abelhas</strong>. Contudo, não deixe na colmeia alimentadores<br />

vazios, pois às vezes as suas paredes ficam úmi<strong>das</strong> e escorregadias. Nesse caso as<br />

<strong>abelhas</strong> morrem por não conseguirem sair do alimentador. Por outro lado, as<br />

<strong>abelhas</strong> da colmeia gastam um tempo e um esforço enormes procurando remover<br />

o algodão já usado, nos alimentadores. Assim, o melhor é remover o alimentador<br />

inteiro, alguns dias após a sua colocação na colmeia com xarope embebido em<br />

algodão. Ou então, quando não é possível remover o mesmo, convém colocar<br />

dentro do alimentador vazio, já <strong>sem</strong> algodão, alguns gravetos (pauzinhos) com<br />

altura suficiente para servirem de saída para as <strong>abelhas</strong>.<br />

A quantidade de alimentos a dar<br />

A alimentação artificial dá resultados excelentes. É uma coisa altamente<br />

compensadora, tal como a adubação na agricultura. Mas, do mesmo modo que os<br />

adubos em excesso são prejudiciais, também a alimentação artificial deve ser<br />

dosada de acordo com a colônia que a recebe. A meu ver, não se deve alimentar<br />

uma colônia mais que 1. ou 2 vezes por mês, não somente porque ficaria difícil<br />

para as <strong>abelhas</strong> armazenarem mais, mas também porque uma manipulação<br />

excessiva da colônia causa estresse nas <strong>abelhas</strong>. Penso que um excesso de xarope<br />

poderia provocar a sua fermentação, por falta de controle adequado pelas <strong>abelhas</strong>.<br />

É preciso certo cuidado ao dar xarope à BORÁ (Tetragona clavipes), pois<br />

freqüentemente ela não recolhe xarope nos alimentadores. A URUÇU AMAREIA<br />

DO PLANALTO CENTRAI. (Melipona rufiventris rufiventris) às vezes não<br />

aceita o xarope. Nesse caso as <strong>abelhas</strong> jogam fora grande parte do mesmo, o que<br />

fazem regurgitando-o na entrada da colmeia.<br />

O cerume e a cera de reforço<br />

Outro método para reforçar as colônias consiste em dar-lhes pedaços de cera ou<br />

de cerume. Isso já foi feito por H. Müller (1875 p-52) com

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