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Vida e criação das abelhas indígenas sem ferrão - WebBee

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COMO FORTALECER AS COLÔNIAS 195<br />

Os tipos de alimentadores<br />

O método mais simples para alimentar Meliponíneos, foi descrito por Maurice<br />

J. A. Girard (1874 p.571). Consistia apenas em colocar mel nos potes vazios. Esse<br />

sistema, porém, é perigoso para as <strong>abelhas</strong>. Freqüentemente um pote vazio possui<br />

uma abertura pouco visível e o mel assim fornecido vaza. Além disso, é<br />

necessário ter alguma "pontaria" para não colocar o mel fora dos potes.<br />

F. Müller (1882 p.138) deu água com açúcar a uma colônia de MIRIM (Plebeia<br />

sp). A mistura foi posta num "vasilhame achatado". As <strong>abelhas</strong> logo transferiram<br />

o xarope para os potes. Esse método era melhor que o relatado por Maurice J. A.<br />

Girard, mas ainda assim não se pode recomendá-lo. O risco <strong>das</strong> <strong>abelhas</strong> se<br />

afogarem num "vasilhame" é grande.<br />

Na primeira edição do meu livro sobre 'A criação de <strong>abelhas</strong> indígenas <strong>sem</strong><br />

ferrão" (1953 p.252-253), apresentei um alimentador para as espécies pequenas,<br />

que consistia num tubo de vidro (tubo de ensaio) cheio de xarope e cuja boca era<br />

cerrada por um pano mantido esticado por meio de um elástico. Esse alimentador,<br />

porém, apresentou o inconveniente de vazar muito quando as <strong>abelhas</strong> não<br />

retiravam constantemente o seu conteúdo. Também alimentadores de copos ou<br />

outros recipientes virados sobre tampas ou pires de latas, louças ou plásticos<br />

muitas vezes vazam perigosamente, quando a pressão atmosférica externa baixa e<br />

não há uma retirada constante de xarope pelas <strong>abelhas</strong>. Por isso não servem. Às<br />

vezes esses alimentadores são colocados sobre a última gaveta ou alça, nas<br />

colônias tipo Portugal-Araújo.<br />

Depois (Nogueira-Neto, 1957-B p.620) criei um novo tipo de alimentador que<br />

apresenta pouco perigo de vazamento. Serve para alimentar <strong>abelhas</strong> grandes ou<br />

pequenas. Consiste num tubo de vidro (tubo de ensaio), cheio de xarope. Sua boca<br />

é fechada com um tampão de algodão. Este deve ser empurrado para dentro do<br />

tubo até se umedecer bem com o xarope. Assim, fica em condições de uso pelas<br />

<strong>abelhas</strong> (Figura 18-A). Esse alimentador foi uma contribuição importante à<br />

criação racional dos Meliponíneos, mas hoje está superado.<br />

Uma variante desse tipo de alimentador foi usado por João Batista Vincentin<br />

Aguilar. Consistia em cortar uma mangueira d'água de plástico transparente em<br />

pedaços de certo comprimento. Depois tapava com algodão primeiro uma<br />

extremidade. Enchia o tubo com xarope e em seguida tapava a outra extremidade<br />

também com algodão (informação pessoal da Profa. Vera L. Imperatriz-Fonseca).<br />

No mesmo sentido, ou seja de modo <strong>sem</strong>elhante, Ivan Costa e Souza, Maria<br />

Amélia Seabra Martins & Rogério Marcos da Oliveira Alves (1996 pp. 99, 101-<br />

102) apresentaram o "alimentador Souza", também fechado nas extremidades com<br />

algodão.<br />

Existem alimentadores de xarope que utilizam o sistema e os equipamentos<br />

usados nos laboratórios de criação de ratos e de outros animais de pesquisa, para<br />

fornecer água aos mesmos. Com algumas pequenas

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